Nove anos após o ataque terrorista aos EUA, o mundo tenta avaliar e entender o que aconteceu em New York. Mas teremos de regredir muito mais do que nove anos para entender o que isso tudo significa. A história se repete, porque os homens e seus desígnios são os mesmos.
O que presenciamos na historia militar contemporânea já se passou com outra nação do passado.
Acima de todo este cenário político-militar esta a Soberania de Deus, que castiga as nações e lhes impõem seus desígnios, mesmo que esta seja uma super-potencia como os EUA.
O Apocalipse revela nas profecias das Trombetas (VEJA EM www.apocalipserevelado.zip.net) que a estratégia de atacar grandes nações opressoras é um antigo método Divino.
A história descreve assim a invasão terrorista das tribos bárbaras na Europa e na cidade de Roma:
“Depois de prolongado sitio, penetrou ali (24 de agosto de 409), por traição de alguns escravos, passando por debaixo dos arcos triunfais que sete anos antes tinham sido levantados para celebrar a completa destruição da sua raça. Dêste modo a cidade dos Césares, depois de haver pelo espaço de mil cento e sessenta e três anos saqueado o mundo, achou-se entregue como prêsa ao furor dos bárbaros.
"Contudo Alarico mandou que se poupasse o sangue e fôssem respeitadas as igrejas de S. Pedro e S. Paulo. O saque nem poupou os primores artísticos nem as roupas menos luxuosas dos particulares. No longo séquito de carros que acompanhava o exército godo, acumulavam-se o ouro, as jóias e as pedras preciosas, atiradas para ali em monte com mesas de prata, tapetes e túnicas de sêda.
"0 ignaro camartelo dos bárbaros deitou por terra vasos magníficos, estátuas admiráveis, porque todo o seu afinco estava em descobrir tesouros, que supunha enterrados. As chamas fizeram desabar muitos palácios, e foram degolados muitos homens e mais ainda reduzidos à escravidão, deduzidos os que puderam ser resgatados pelo afeto dos parentes ou pela caridade religiosa. Não faltaram virgens nem nobres matronas que tivessem de recorrer ao suicídio para escapar à desonra".
"Ao cabo de seis dias, os godos evacuaram a cidade e dirigiram-se pela Via Ápia para a Itália meridional, saqueando e submetendo um pais que lhe oferecia quanto pode seduzir um conquistador, sem apresentar nada do que pode infundir-lhe receio.
"Numerosos italianos se haviam refugiado nas terras mais distantes, uns nas ilhas ou na África, outros no Egito, em Constantinopla, em Betleém, e os que tinham conseguido subtrair alguma coisa à assolação socorriam os outros. Alguns dêstes exilados foram acolhidos por Crisóstomo, que os consolou; condoendo-se de tantas misérias, julgava ver o cumprimento das profecias e pensava que o fim do mundo estava próximo, pois que sucumbia Babilônia, a grande prostituta do Apocalipse."
"O acampamento dos godos estava apinhado de cidadãos e matronas ilustres, agora escravos e miserável ludíbrio da sorte, que se viam obrigados a servir o vinho das terras que já lhes não pertenciam à grosseira gente do norte. Refestelados à sombra dos plátanos e loureiros dos jardins de Cicero e de Lúculo, os bárbaros desfrutavam as delicias do formoso céu da Itália, prontos para novos combates e novas carnificinas."
O império romano caiu enfraquecido por ataques dos bábaros e serracenos; tribos nômades cosquintaram o grande império que havia reinado por quase seis séculos.
Hoje quando vemos grupos terroristas atacando a maior potência militar do planeta, podemos imaginar o que foi no passado a Europa aterrorizada pelos ataques daquelas tribos bárbaras.
E a história se repete.
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