Vestindo os trajes de autoridade como “Vicarius Fillis Dei” – substituto do Filho de Deus, o líder católico visitou a Alemanha(2006), e recebeu representantes do Islamismo e do Judaísmo para uma aproximação maior das três religiões monoteístas.
Essa cena (embora não seja essa a interpretação exata) nos faz lembrar a cena apocalíptica – “Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs” Apocalipse 16:13.
Trata-se de um esforço decidido da Igreja Católica, sobre a autoridade da união Européia (Apocalipse 17) em aproximar politicamente, os dogmas e doutrinas de muçulmanos e judeus.
"A Igreja Católica está comprometida, eu reafirmo hoje, com tolerância, respeito, amizade e paz entre os povos, culturas e religiões", afirmou o líder católico.
“O Bispo de Roma acrescentou que as duas religiões monoteístas têm um grande campo de ação para unir-se em defesa dos valores morais fundamentais, como são a dignidade e a defesa dos direitos” (REUTERS).
“O papa acrescentou que as lições do passado devem servir para evitar que as pessoas caiam nos mesmos erros. Bento XVI ainda afirmou: "queremos buscar o caminho da reconciliação e aprender a viver respeitando a identidade de cada um". Ele também exigiu a defesa da liberdade religiosa,o que, para o papa, é uma necessidade constante e o respeito pelas minorias, "um sinal indiscutível de verdadeira civilização" (REUTERS).
O Bispo de Roma ressaltou que a Igreja "olha com estima" os muçulmanos que adoram um único Deus. Ao longo dos séculos, discursou, surgiram "muitas desavenças e inimizades" mas o Sínodo (assembléia que reúne bispos católicos do mundo inteiro) aconselha a todos "que esquecendo o passado, exerçam sinceramente a compressão mútua, defendam e promovam a justiça social, os bens morais, a paz e a liberdade para todos"(REUTERS).
O que os podemos esperar deste cenário político-religioso? Uma união das grandes religiões, pelo menos uma união política e filosófica, devido aos grandes contrastes entre suas crenças; seguida de uma aproximação entre as denominações cristãs protestantes, essas sim sacrificando suas doutrinas em nome da paz mundial, advogada pelo líder católico.
A igreja católica assume cada vez mais o cenário mundial com a postura imperiosa que sempre desejou reconquistar e que lhe foi característica por 1260 anos proféticos. Espera-se não só a ocupação do mesmo espaço político-religioso, mas também a manifestação da mesma intolerância religiosa que atingia a liberdade de consciência e de fé, daqueles que se negavam a aceitar as imposições dogmáticas.
Estamos voltando para a idade média, e a imagem da besta de Apocalipse 13 está por se restaurar.
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