O Apocalipse menciona as Sete Pragas (cap. 16), e a partir da quinta o Vaticano (trono da besta/animal) como o centro do relato.
“Derramou o quinto a sua taça sobre o trono da besta, cujo reino se tornou em trevas, e os homens remordiam a língua por causa da dor que sentiam ... Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do oriente”. Apoc. 16:10-12.
O rio Eufrates na profecia ganha destaque; a Turquia sempre foi aceita na escatologia bíblica como representada por esse rio. Assim como a bíblia se refere a algumas nações por seus principais rios (Egito – Nilo, Jer. 46:8) o Eufrates pode representar a Turquia. É para lá que o líder católico foi (29.11.06) em sua viagem diplomática-religiosa, tentando estreitar os laços entre catolicismo e islamismo.
“O primeiro fator de importância que se descortina nesta sexta praga, é o grande rio Eufrates. Este rio, que é o mais importante rio da Ásia Ocidental, tem sua origem nas montanhas da Armênia de onde se estende até ao Golfo Pérsico, num percurso aproximado de 2200 quilômetros, e numa largura média de 100 metros. (...) o rio Eufrates, localizado como símbolo, é figura duma poderosa potência localizada e dominante em sua região. Pois toda vez que este rio é tomado pela inspiração como emblema duma potência política, sempre alude a um grande e poderoso poder de sua região.
"Além disso, o rio Eufrates, desde remotos tempos, tem sido tomado como ponto de partida dos juízos de Deus, a cargo do poder de sua região sobre e em determinada região da terra. E é exatamente a isto, aludindo ao fim ou à sexta praga, que Jeremias faz referência nas seguintes palavras: "Porque este dia é o dia do Senhor Jeová dos Exércitos, dia de vingança para se vingar dos Seus adversários: e a espada devorará, e fartar-se-á, e embriagar-se-á com o sangue deles; porque o Senhor Jeová dos Exércitos tem um sacrifício na, terra do norte, junto ao rio Eufrates”. Mello, 1954.
No capítulo nove do Apocalipse, a Turquia também é usada com a simbologia do Eufrates no papel da profecia das Sete Trombetas, onde é anunciada a supremacia dos turcos (1449-1840) – “dizendo ao sexto anjo, o mesmo que tem a trombeta: Solta os quatro anjos que se encontram atados junto ao grande rio Eufrates” Apoc. 9:14.
O contexto em que o Papado e a Turquia (Eufrates) são mencionados no capítulo 16 do Apocalipse é bem claro – as sete pragas. Esses eventos são evidentemente pouco antes da Segunda Vinda de Jesus a terra. O cenário será bem adverso e tumultuado por catástrofes prenunciadas nas pragas.
No entanto o movimento do papado, o cenário de fundo (Turquia) e a própria profecia nos evocam uma proximidade ou esboçam já o quadro final que se desenrolará no futuro.
Por que a Turquia?
Foi lá que o domínio muçulmano se desenvolveu nos 390 anos proféticos (1449-1840), sendo o centro cultural e religioso do mundo moderno (Século 19). É para lá que Ratzinger vai, talvez numa tentativa de “secar” a influencia muçulmana ou “minar” as diferenças entre islamismo e catolicismo.
Não poderemos esperar um desfecho final de profecias, mas uma movimentação em direção ao desfecho.
Os dois protagonistas, papado e os muçulmanos do islã, são peças fundamentais do cenário das Sete Trombetas e Pragas; resta-nos observar como todas as coisas se conduzirão, para haver o esboço da quinta, sexta e sétima pragas:
5ª praga – “o trono da besta, cujo reino se tornou em trevas, e os homens remordiam a língua por causa da dor que sentiam e blasfemaram o Deus do céu por causa das angústias e das úlceras que sofriam” v.10 e11.
6ª praga – “o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do oriente. Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs;porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso” v.12-14.
7ª praga – “o sétimo anjo a sua taça pelo ar, e saiu grande voz do santuário, do lado do trono, dizendo: Feito está! E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra; tal foi o terremoto, forte e grande. E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira. Todas as ilhas fugiram, e os montes não foram achados; também desabou do céu sobre os homens grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento; e, por causa do flagelo da chuva de pedras, os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu flagelo era sobremodo grande” v.17-21.
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