"Em uma encíclica divulgada em 18 de Junho de 2015, o papa
Francisco expôs seus argumentos científicos, teológicos e morais para que sejam
desenvolvidas estratégias contra as mudanças climáticas, classificadas por ele
como "urgentes e inadiáveis".
O papa descreveu o dano contínuo à natureza como "um
pequeno sinal de crise ética, cultural e espiritual da modernidade".
Encíclicas são circulares papais dirigidas a bispos de todo
mundo (e, como resultado, aos fiéis) informando a posição da Igreja Católica
sobre determinados assuntos. A solução, segundo o pontífice, vai exigir um alto grau de
sacrifício e o que chamou de uma "corajosa revolução cultural" em
todo o mundo". [BBC]
Apesar de muitos relacionarem essa encíclica de Mario Bergólio uma iniciativa para a imposição do domingo como dia sagrado, é preciso mencionar uma encíclica muito mais direta ao domingo, de João Paulo II, a Dies Domini.
Divulgada a 31 de Maio de 1998, a encíclica Dies Domini começa com o seguinte:
"O dia do Senhor como foi definido o domingo, desde os tempos
apostólicos, mereceu sempre, na história da Igreja uma consideração privilegada
devido à sua estreita conexão com o próprio núcleo do mistério cristão. O
domingo, de facto, recorda, no ritmo semanal do tempo, o dia da ressurreição de
Cristo. É a Páscoa da semana, na qual se celebra a vitoria de Cristo sobre o pecado
e a morte, o cumprimento da Primeira criação e o início da nova criação (cf 2
Cor 5,17. É o dia da evocação adorante e grata do primeiro dia do mundo e, ao
mesmo tempo, da prefiguração, vivida na esperança, do ultimo dia», quando
Cristo vier na gloria".
Talvez, não houve documento papal como a Dies Domini, para exaltação do domingo, como Dia do Senhor.
A carta papal, Laudato Si', busca um caminho efetivo parta tornar o domingo reconhecido mundialmente; se a Dies Domini foi uma razão teológica, esta última é uma razão política.
No entanto a razão ambiental não será a força que o Vaticano terá para estabelecer o domingo como Dia do Senhor em todo o mundo, com força de lei.
"E então o grande enganador persuadirá os homens de que os
que servem a Deus estão motivando esses males. A classe que provocou o
descontentamento do Céu atribuirá todas as suas inquietações àqueles cuja
obediência aos mandamentos de Deus é perpétua reprovação aos transgressores.
Declarar-se-á que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso
dominical; que este pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a
observância do domingo seja estritamente imposta; e que os que apresentam os
requisitos do quarto mandamento, destruindo assim a reverência pelo domingo,
são perturbadores do povo, impedindo a sua restauração ao favor divino e à
prosperidade temporal" O Grande Conflito, pág.590
A corrupção moral, calamidades e revelações sobrenaturais [espíritos enganadores] levarão as autoridades, finalmente, decretarem a imposição do domingo.
O argumento do ambiente é apenas mais um esforço do papado para buscar essa imposição, mas não será o ponto decisivo para essa lei.
E por fim o própria profecia declara - "E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos
mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas,
teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes,
e o tempo de destruíres os que destroem a terra
Ap 11.18
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