Em Apocalipse 17, após a descrição da Mulher montada sobre a Besta, a profecia particiona a história futura em detalhes:
Nos vs9-13 são descritos:
v9 - "as 7 cabeças" - "são sete montes" - uma referência à cidade de Roma e seus sete montes.
v10 - "são Sete reis" - a profecia mesmo dá o significado dizendo que as 'sete cebeças' são "sete reis, dos quais cinco já cairam, um existe, e o outro ainda não chegou".
v11 - "o oitavo rei" - a profecia também revela um oitavo rei e declara que "a besta... é o oitavo rei". A besta à qual a mulher meretriz esta assentada é também o oitavo rei.
v11up - "procede dos sete" - a natureza do oitavo rei é que sua origem está relacionado com os outros sete reis, ou as outras sete cabeças.
v12 - "dez reis" - outros dez reis são descritos e estão sobre as cabeças; são reis diferentes dos oito primeiros.
Os Oito Reis são descritos da seguinte forma:
"cairam cinco" - se referem aos cinco primeiros reinos:
-Egito
-Assíria
-Babilônia
-Medo-pérsia
-Grécia
"um existe" - o reino que existia no tempo do profeta João - Roma
"outro ainda não chegou" - o reino que ainda viria e surgiria a partir do 6o século - Papado
"a besta... é o 8o rei" - o reino o qual a Grande Meretriz estava assentada, ou pelo qual governará - Europa sob a jurisdição do Papa.
“Os "reis" mencionados na visão de Apocalipse 17
devem ser entendidos dentro do contexto das relações entre igreja e Estado,
cuja descrição começa em Apocalipse 16, o parentese na sexta praga mostra que
"três espíritos" (poder religioso global buscam o apoio dos
"reis do mundo inteiro".
No capítulo 17, a visão da mulher (poder religioso)
"montada" numa besta (poder político-militar) indica que a campanha
dos espíritos foi bem-sucedida e que a religião conseguiu dominar o poder
politico.
Por isso, a besta escarlate não exibe diademas (simbolo de
poder real), pois, no contexto enfocado na visão, esse poder está nas mãos da
mulher (igreja). os sete "reis" devem ser vistos como poderes
temporais (ou impérios) capazes de emitir decretos contra a obediência a Deus,
ao longo da história. "Reis" é uma designação costumeira para reinos
ou impérios (Dn 7:17, 23).
O chamado "oitavo rei" deve ser entendido como um
último poder politico da mesma natureza dos sete anteriores.
Os anteriores dão sustentação à religião falsa, ao longo da
história, em sua luta contra o povo da aliança. A religião falsa,
"montada" no poder dos impérios, difunde suas heresias (santidade do
Sol e do domingo e imortalidade da alma, o vinho de Babilônia) desde o Egito
até o fim do tempo, e persegue e mata profetas, santos e apóstolos (Ap 18:20,
24).
Assim, o 8º rei
deverá ser uma entidade de natureza politica capaz de dar sustentação à igreja
falsa em seu confronto final contra o remanescente de Deus no fim do tempo.” Fonte: RA/Mar.2015; Vanderlei Dorneles; CPB.
As Sete Cabeças e os Dez Chifres são vistas em outras partes da profecia:
1. Suevos
2. Anglo-Saxões
3. Vândalos
4. Ostrogodos
5. Visigodos
6. Burgúdios
7. Francos
8. Alamanos
9. Lombardos
10. Hérulos
Obs. esses povos deram origem ao que hoje é a Europa e suas dezenas de nações. Os Dez Chifres representam a Europa atual.
1. Egito
2. Assíria
3. Babilônia
4. Medo-pérsia
5. Grécia
6. Roma
7. Papado
Obs. "nas cabeças sete diademas" v3up - indicam que eram reinos ou poderes governamentais.
As Sete Cabeças da Besta que "sai do mar" [Cap.13.1]:
1. Egito
2. Assíria
3. Babilônia
4. Medo-pérsia
5. Grécia
6. Roma
7. Papado
Obs. Ainda representam os poderes anteriores que o Dragão se utilizou; o princípio destes reinos vigoram na Besta que sai do mar.
As Sete Cabeças da Besta Escarlate [17.3up]:
1. Egito
2. Assíria
3. Babilônia
4. Medo-pérsia
5. Grécia
6. Roma
7. Papado
Obs. A Besta da Grande Meretriz tem as mesmas diretrizes politicas dos reinos anteriores; por isso a referência sempre é a mesma quanto às cabeças que são comuns nas diferentes bestas ou reinos.