A Lei Dominical iniciada no comercio de certas Províncias argentinas, trazem à discussão o que a Bíblia afirma sobre o domingo. O sábado é mencionado mais de 120 vezes na Bíblia; só no Novo Testamento é mencionado 53 vezes. Mas a palavra 'domingo' não aparece na Bíblia. O termo 'primeiro dia da semana' é usado, mas apenas 8 vezes e nenhum deles com a força com que o sábado é mencionado como dia santificado.
O sábado é mencionado nos Dez Mandamentos, a Lei de Deus. O domingo foi introduzido ali pelos papas, com a mudança desta Lei em dois dos mandamentos:
- o 2o mandamento foi retirado [não fazer imagens de escultura ou prestar culto a elas]
- a mudança do 4o mandamento [do sábado, para o domingo]
- e a divisão do 10o mandamento em dois, já que o 2o mandamento foi excluído.
Mas o incrível deste assunto todo é que isto já estava
previsto nas profecias. Em Daniel 7, o profeta prevê que surgiria um poder
[ilustrado como se fosse um animal, ou besta] que atuaria para “mudar os tempos
e a Lei” Daniel 7.25.
O Apocalipse também profetiza afirmando –“ faz que lhes seja
dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa
comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do
seu nome” Apocalipse 13. 16 e 17.
O Apocalipse ao fazer uma profecia, usa imagística e
expressões do Antigo Testamento. Para entender o significado, é necessário buscar o sentido no
Antigo Testamento. Isso é uma regra hermenêutica [de interpretação]; os símbolos do Apocalipse não podem ser atribuídos a qualquer coisa, ou elementos contemporâneos [chips, cartões de crédito, códigos de barra etc].
Entenda as expressões usadas nesta profecia:
Entenda as expressões usadas nesta profecia:
“marca sobre a mão” – isso se refere à Lei de Deus, pois os
judeus foram orientados que para se lembrarem da Lei, teriam de usar tiras sobre
a mão [Deut.6.8 – “Atarás como sinal na tua mão e te serão por frontal entre os
olhos”]. No capítulo 5 de Deuteronômio estão os 10 Mandamentos [vs7-21] e no
capítulo seguinte o mandamento cultural de que deviam atar essa lei na mão e
entre a testa. A ‘marca na mão direita e sobre a fonte’ que a besta impõem ao
mundo é uma imitação daquilo que Deus quer fazer, mas com Sua Lei – nos selar
com essa Lei.
“para que ninguém possa comprar” – esta lei virá com força
de governo [seja municipal, ou governamental] mas estabelece restrições, como
vimos que estão ocorrendo na província de Rosario na Argentina.
“marca” – em contraste com a besta que têm sua marca, Deus
tem o seu selo. Novamente o Antigo Testamento nos esclarece que selo é este: “Eu
[Yahweh] lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles,
para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica” Ezequiel 20.12. Se o
sábado é o sinal de Deus, o domingo é a marca da besta. Assim como Deus
sinaliza [selamento – Apoc. 7.4; 14.1] o Seu povo, a besta vai marcar os seus
adoradores, ou os que obedecem a imposição do domingo como dia santificado.
“nome, número” – novamente temos que ir ao Antigo Testamento
para descobrir que número é este de “seiscentos e sessenta e seis”. Esse digito
é encontrado nas riquezas de Salomão; é dito que “O peso do ouro que se trazia
a Salomão cada ano era de seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro” 1 Reis
10.14. O ouro e a riqueza de Salomão foram os elementos que corromperam seu
governo. A igreja de Jesus não é marcada pela riqueza, mas pela humildade. A
igreja que se cobre de ouro é a Igreja Católica Apostólica Romana.
Uma outra aplicação é o títulos dos papas – Vicarius Fillis
Dei – que em latim, se atribuindo os algarismos romanos, somam 666. Essa é uma
interpretação extra-bíblica.
A imposição do domingo, ferindo o princípio bíblico da Lei
de Deus, é um desafio a autoridade Divina. A profecia nos alerta sobre esse
fato, e nosso dever é não obedecermos a esse tipo de lei feitos por homens e
que ferem os 10 Mandamentos.
“Importa antes obedecer a Deus que aos homens” Atos 5.29.
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