OS PERSONAGENS DA PROFECIA APOCALÍPTICA



As profecias apocalípticas estão nos livros de Daniel e Apocalipse e se constituem em revelações para o Tempo do Fim

O livro de Daniel estabelece um princípio para a interpretação dos animais em profecias – “Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis que se levantarão da terra... O quarto animal será um quarto reino na terra” Daniel 7:17 e 23.

Esse é um ‘molde de interpretação’ para as profecias apocalípticas. A sequência de animais deve ser interpretado como uma sequência de reinos. Isso em Daniel ou Apocalipse.

Os animais das visões de Daniel – os 4 animais do capítulo 7; os dois animais do capítulo 8, são reinos sequenciais. Os animais [bestas] de Apocalipse 11, 13 e 17, são reinos.

A BESTA QUE SAI DO ABISMO – Ap 11:7
“a besta que sobe do abismo” Apocalipse 11:7 – esse reino é descrito dentro da visão das 2 testemunhas. O reino faz guerra ás duas testemunhas, as destrói e vence por um período de tempo. As duas testemunhas “profetizam por mil duzentos e sessenta dias” v3. Ou seja, não podem ser pessoas reais.

Os 1260 dias são os 1260 anos de domínio papal na Europa [538-1798 dC] em que a Bíblia foi ignorada e adulterada pelo poder religioso romano. As Duas Testemunhas são o Antigo e Novo Testamentos – “as duas oliveiras e os dois candeeiros” v4, pelos quais Deus derrama unção e luz sobre a humanidade.

A nação que fez guerra a Bíblia e a erradicou por 3 anos e meio v9, é a França. Esse país através da Revolução Francesa, não só prendeu o papa, derrubou o domínio religioso corrupto, mas também aboliu as escrituras durante o ‘reinado do terror’ de 05.09.1793 a 28.07.1794.

As Bíblias foram queimadas nas praças da cidade de Paris motivados pela filosofia da Revolução Francesa que era o culto da razão, como as bases do iluminismo europeu que se estabelecia por todos os países.

A BESTA QUE SAI DO MAR – Ap 13:1-10
A descrição mais flagrante está no v.5  – "Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias” – as prerrogativas que o papado assume em mediar a relação do homem com Deus, dar ao papa o título de ‘substituto’ do Filho De Deus; perdoar pecados dos homens; a infalibilidade e outras prerrogativas, são arrogâncias e blasfêmias contra Deus.

O  v.6 ainda descreve  “E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu” – assumindo a postura de mediador entre Deus e o homem, o papado anulou a obra de Jesus no santuário Celestial (Heb. 4:14; 8:1) e toda a obra de salvação realizada ali.

Mas é o  v.7 que descreve a principal característica que coloca o papado como protagosnista desse símbolo – “ Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los” – talvez uma das mais claras referências, pois o papado foi o responsável pela morte de milhões de pessoas em 1260 anos de perseguição pelas guerras e inquisições contra os próprios cristãos que negavam seguir suas doutrinas corruptas.

A BESTA QUE SAI DA TERRA – Ap 13:11-18
Seguindo  o princípio de interpretação de que esse símbolo também é uma nação, o v13 indica que essa nação – “faz grandes sinais... descer fogo do céu” – essa cena evoca o evento do Carmelo (Elias) descrito no Antigo Testamento. Mas aqui o fogo que desce do céu, desta vez cai no altar errado, iludindo a humanidade. Uma clara referência ao Espírito Santo (fogo) e sua descida sobre a terra.

Certamente indicando o Pentecostalismo que se iniciou neste país; o berço pentecostal é os EUA.
O v14 ainda acrescenta  – “engana... com sinais que lhe foi permitido fazer” – é notório que o movimento pentecostal que se originou nos EUA tem a marca de um ministério de sinais e prodígios. Esses sinais servem ao propósito de enganar e dissimular a verdadeira experiência com o Espírito Santo.

A IMAGEM DA BESTA – Ap 13:15
Em Ap 13:14 é dito que a primeira besta [EUA] é que leva os que “habitam na sobre a terra” a fazer  “uma imagem à besta”.

No verso 15 do mesmo capítulo é dito que os EUA comunica “fôlego a imagem da besta”; isso se remete a Gênesis 2:7, na criação de Adão, quando Deus sopra o ‘fôlego’ dando vida ao ser humano. O texto da a entender que os habitantes da terra fazem a ‘imagem da besta’ e os EUA dão ‘fôlego’ ou vida a essa ‘imagem’. Essa é uma entidade que parte dos EUA; é um ‘produto’ da nação americana.

A ‘imagem da besta’ também parece ser uma entidade como a própria ‘besta do mar’ ou o papado. O capítulo 14 afirma que a “besta e a sua imagem” recebem adoração, sendo portanto uma entidade religiosa.

Os EUA [segunda besta] é descrito como que ‘faz descer fogo do céu’ 13:13. Essa é uma referência a experiência de Elias no Monte Carmelo; só que no evento do Tempo do Fim, o fogo descerá no altar do ‘falso profeta’. Essa é uma referência também à descida do Espírito Santo sobre os discípulos no Pentecostes, e se cumpre no movimento protestante dos pentecostais. A ‘imagem da besta’ ou movimento pentecostal é genuinamente americano por isso é descrita dentro da profecia da besta que sobre da terra.

FALSO PROFETA
O Apocalipse descreve que “a besta foi presa, e com ela o falso profeta” 19:20. O papa não é o Falso Profeta.

Os falsos profetas são muito mencionados na Bíblia como aqueles que arrogavam ter o Espírito Santo, mas falavam de si mesmos.

Os EUA como nação que “faz cair fogo do céu” 13:13:13up, parece ser a melhor interpretação para a origem do falso profeta. É uma clara alusão ao evento do Carmelo onde Elias – o verdadeiro profeta – e os profetas de Baal estiveram disputando que faria descer fogo do céu [1Rs 18:19].

A ‘imagem da Besta’ e o ‘Falso Profeta’ parecem ser a mesma entidade religiosa em fases diferentes.
Assim como a Besta do Mar [Ap 13:1], a Grande Prostituta [Ap 17] e a Cidade Babilônia [Ap 18] são a mesma entidade religiosa [papado, igreja romana e ICAR], mas em fases diferentes.

A ‘imagem da besta’ pode estar relacionado ao início do movimento pentecostal, associado à guarda do domingo; e o ‘falso profeta’ associado a ultima fase do movimento pentecostal em união à igreja católica, para o decreto dominical e o decreto de morte.

 GRANDE PROSTITUTA – Ap 17
Mulher na simbologia bíblica é uma referência à igreja - Efesios 5:35 [nos vs22-31 Paulo dá conselhos a marido e à mulher; no v35 ele explica que eram uma referência profética a Cristo e Sua igreja].

Essa é a mesma Besta do Mar [papado] mas em uma fase diferente, como igreja e não como poder político-religioso como na idade média.

O fato básico da simbologia é que é uma mulher prostituída, ou que se corrompeu.
A corrupção dessa mulher/igreja se deu pelas doutrinas bíblicas que foram modificadas:
-mudança do texto bíblico original
-mudança do sábado para o domingo
-exclusão do texto que descreve o segundo mandamento em Êxodo 20
-autorização para homens [padres] perdoarem pecados
-papa assumir o lugar do Espírito Santo na Terra
-atribuição a Maria como intercessora, e não a Jesus como intercessor

BABILÔNIA – A GRANDE CIDADE – Ap 18
Esse é o mesmo poder religioso anterior, mas em uma outra fase.
Os nomes da Mulher Prostituta [17:5] e da cidade [18:2] são a mesma. A igreja será transformada em algum poder político novamente mas não como no passado.
A imagística de uma cidade, é extraída da queda da antiga Bbailônia [Daniel 5] que caiu diante da ação dos Medo-persas.
É nesta fase que esse poder religioso cai e se encaminha para sua destruição – vs 9-19.

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