A Relação da 3ª Mensagem Angélica com a Justificação Pela Fé

 

Por que a terceira mensagem angélica está relacionada com a justificação pela fé?

A terceira mensagem  diz– “Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca” Ap 14:9. Receber a marca da besta é não receber o selamento de Deus, ou não receber o Espírito Santo e a Sua Justiça imputada. 

O livro TPI diz “A mensagem da justiça de Cristo soará desde uma até a outra extremidade da Terra. [...] Essa é a glória de Deus com que será encerrada a mensagem do terceiro anjo” TPI 6, 20). Isso porque a besta, ou o papado, tem uma mensagem de justiça pelas obras. A religião romana é baseada no que o ser humano faz - penitências, promessas e pagamentos por perdão e pecados.

Essa é a relação da terceira mensagem angélica com a mensagem da justificação pela fé - uma vida espiritual baseada na justiça concedida por Deus ou realizada por si mesmo na forma de 'boas obras'. 

Receber a marca da besta, é receber o caráter satânico, que justifica-se pelas próprias obras. Mas receber o selamento de Deus, é receber o Seu caráter, de Deus, ou Sua imagem e semelhança. E isso ocorre pela justificação pela fé; é obra de Deus. 

Os cristãos católicos foram enganados que para serem salvos, devem fazer pagamentos de promessa, penitências, indulgências e 'boas obras'. Uma religião baseada em tais coisas é receber a marca da besta; ou ter o caráter de Satanás desenvolvido Neles. 

Para ter o caráter de Cristo, é preciso crer no que Ele, Jesus, fez. Para receber a justiça de Jesus, é preciso crer que fomos declarados justos, que o Esp. Santo nos deu as virtudes de justiça e fomos transformados em justos. O livro TMOE define “O que é justificação pela fé? É a obra de Deus lançar a glória humana no pó e fazer pelos humanos aquilo que eles não podem fazer por si mesmos” TMOE, 456.

As boas obras serão produzidas pelo Espírito Santo, como boas obras da fé. Quando o texto do livro TMOE diz  “lançar a glória humana no pó e fazer pelos humanos aquilo que eles não podem fazer por si mesmos” – essa é a obra sobrenatural de justificar os humanos. E o ser humano só tem uma parte nesse processo – crer, ou ter fé – o restante é com Deus. Deus declara a pessoa justa; Deus insere justiça ou virtudes na pessoa; Deus transforma a pessoa em um ser justo. Não há nada que o ser humano possa fazer nesse processo a não ser crer, ou pela fé aceitar isso. A nossa parte é crer e escolher permanecer ao lado de Deus, obedecendo os seus mandamentos. E mesmo assim, a virtude da obediência é fruto do Deus Espírito; será o Espírito Santo que imputará a virtude da obediência em nós.  

A promessa evangélica do AT diz – “Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no seu coração as inscreverei; eu serei o Deus deles, e eles serão o meu povo” Jr 31:33. Deus ainda promete – “Eu lhes darei um coração novo e porei dentro de vocês um espírito novo. Tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. Porei dentro de vocês o meu Espírito e farei com que andem nos meus estatutos, guardem e observem os meus juízos” Ez 36:26,27. Não há nada que possamos fazer para ser salvos, a não ser crer, ter fé, de que Deus realiza todas essas coisas em nós.  

Todo esse processo se concluiu com o selamento. Nos descrentes e apostatados, se conclui com a marca da besta. Por isso o Apocalipse tem um personagem Central – Jesus Cristo. A revelação ali mostra Jesus como um Cordeiro que foi morto (Ap 5:6,8). O nome Cordeiro aparece 31 vezes em todo o livro. O Cordeiro, ou Jesus, é visto recebendo adoração dos seres celestiais; é louvado pelos anjos como digno; o Cordeiro é visto no trono; também é visto em pé no monte Sião; e um hino é feito para anunciar Seus feitos – o hino do Cordeiro.

666 – O NÚMERO DA BESTA

O Apocalipse indica haverá um número a ser recebido pelos adoradores da Besta – “o número da besta, pois é número de ser humano. E esse número é seiscentos e sessenta e seis”; capítulo 13, verso 18.

Para entendermos esse número apocalíptico precisamos entender a numerologia que existe no livro da Revalção.

O número 7 é usado extensivamente no Apocalipse, indicando ser o número que identifica a Deus e seus seguidores. O número 7 aparece 55 vezes no Apocalipse. As profecias estão agrupadas em séries de sete – sete estrelas, sete anjos, sete cartas, sete igrejas, sete selos, sete trombetas, sete taças, sete pragas etc.

O uso do número 7 está relacionado com a semana da criação e com o Criador. O Apocalipse aponta para o Criador com o uso da imagística do número 7.

Já o número 6 aponta para o ser humano. A própria Revelação indica – “é número de ser humano” Ap 13:18. Mas o número da besta vem com o número 6 triplicado – 666. E é dito que isso consiste em “a marca, o nome da besta ou o número do seu nome”; Ap 13:17. Essas três coisas parecem ser sinônimas, ou a mesma coisa – marca, nome da besta ou o número do seu nome” que é o dígito 666.

MARCA

Assim como Deus tem o seu sinal, a besta tem a sua marca. Deus diz através do profeta Ezequiel – “dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica”; Ez 20:12. “Santifiquem os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vocês, para que saibam que eu sou o Senhor , seu Deus’; Ez 20:20. E assim o sábado se torna um sinal de Deus para Seu povo e a santificação desse povo.

Já a besta tem sua marca. A Revelação diz – “A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, (a besta) faz com que lhes seja dada certa marca na mão direita ou na testa”; Ap 13:16. A marcação ‘na mão’ e ‘na testa’ está relacionado com Dt 6:8, que descreve o hábito cultural-religioso que Deus havia indicado ao povo para carregar a Lei de Deus consigo; eles deveria amarrar tiras de couto na mão e na testa, e ali deveriam estar escritas as palavras da lei. Era um sinal de obediência do povo, a Aliança de Deus, prescrita em Sua Lei.

A marca da besta se constituiu o oposto disso – a desobediência à lei de Deus.

NOME DA BESTA

A Revelação indica que o “número do seu nome” esta no número 666. Isso pode se relacionar ao idioma do latim, onde os números representam letras. O latim era o idioma do império romano e também da igreja romana. No latim, um dos títulos do Papa é ‘Vicarius Filli Dei’, onde as letras desse título, se forem vertido para os números correlatos, somam 666.

NÚMERO DO SEU NOME

O 666 assim é um número que indica o nome ou identidade da besta – o papado – que pretende ser o substituto de Deus na terra. Nos documentos oficiais da ICAR se tem registrado – “O papa é tão honrado e tão exaltado que não é um mero homem, mas é como se fosse Deus na Terra” (Lucius Ferraris, “Papa”, artigo 2 em Prompta Bibliotheca [1763], v. 6, p. 25-29).

 

O Papa Leão XIII declarou: “Nós [os papas] assumimos na Terra o lugar do Deus Todo-Poderoso” (The Great Encyclical Letters of Pope Leo XIII [Nova York: Benziger, 1903], p. 193).

A marca da besta, é o domingo; e o sinal de Deus é o sábado. A experiência de adoração no sábado leva a santificação do povo de Deus (que é a benção do sábado- Gn 2:2). A santificação é o processo de levar os humanos à imagem e semelhança de Deus novamente. E a experiência de adorar no domingo, é uma adoração  ao Dragão, a besta, e ao sol. E levam as nações a se assemelhar a Satanás em impiedade.

O sinal de Deus (experiência de adoração no sábado e ser santificado) levará ao selamento do povo de Deus. A marca da besta (experiência de guardar o domingo) levará a também a um ‘selamento’, ou o recebimento da ‘marca’.

O selamento dos adoradores da besta, ou dos que guardam o domingo, se dará quando receberem “o número do seu nome”, o 666.

Esse digito tríplice tem haver com a falsa trindade - o dragão, a besta e o falso profeta (Ap 16:13). Está relacionado também com os “três espíritos imundos” (Ap 16:13up).

O 666 assim representa a falsa trindade - Satanás, o papa e o falso profeta.

Quem admitir adoração a esses sistemas religiosos falsos, será selado por eles (recebera a imagem de satanás) ou recebera o número 666.

Então receber o número 666 é uma experiência espiritual de adoração a Satanás, ao papa ou falso profeta. E não adorar a Deus. O Apocalipse afirma – “adoraram o Dragão porque deu a sua autoridade à besta” Ap 13:4.

Essa adoração ao Dragão ou a besta acontece através da santificação do domingo. O primeiro dia da semana foi separado por Constantino, o imperador romano do 4º século; e foi perpetuado pelos bispos e papas da igreja romana.

Respondendo de uma forma resumida e rápida – o que é o número 666?

É a experiência religiosa de adoração a Satanás, a besta e o Falso Profeta, através do domingo, o falso dia de adoração.

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