O CENTENÁRIO DE SINAIS DA SEGUNDA VINDA



O Cenário Atual
No domingo 10.11.2018 foi  a data do Fim da 1ª Guerra Mundial; o fim  do conflito que vitimou cerca de 15 milhões de pessoas chega ao seu centenário.

O conflito redesenhou o mapa da Europa, derrubou três impérios, contribuiu para a revolução soviética e deu origem à Segunda Guerra Mundial.

Uma guerra ‘mundial’ que envolveu o território europeu, e no máximo 10 países – Austria, Sérvia, Rússia, Alemanha, França, Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, Bulgária e Turquia. Fonte: France Presse/Jornal Destak

O Cenário Profético
Jesus em seu Sermão Profético anunciou esse sinal – “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim” Mateus 24:6.

“A profecia não somente prediz a maneira e objetivo da vinda de Cristo, mas apresenta sinais pelos quais os homens podem saber quando a mesma está próxima. Disse Jesus: “Haverá sinais no Sol, na Lua, e nas estrelas.” Lucas 21:25. “O Sol escurecerá, e a Lua não dará a sua luz. E as estrelas cairão do céu, e as forças que estão no céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem nas nuvens, com grande poder e glória.” Marcos 13:24-26. GC 304.1

Guerras
Houve guerras mais impactantes que representam melhor esse sinal indicado por Jesus; o contexto que Jesus falava era do Império Romano e sua relação com o povo de Israel, e as guerras que derrubaram esse Império, formam um quadro profético melhor para a compreensão dos sinais da Segunda Vinda.

As guerras que forçaram a queda do Imperio Ocidental levaram cerca de 400 anos; e depois os eventos militares seguintes, fizeram também o Império Oriental cair em 1453.
Seja os eventos que derrubaram o Império Romano a 1600 anos e o Imperio Oriental a 500 anos, as guerras modernas, a 100 anos, apenas confirmam a veracidade dos sinais anunciados por Jesus.

Sinais nas Estrelas
Há exatamente 85 anos atrás [13.11.1833]  outro fenômeno celeste despertou o temor de uma geração; a famosa ‘chuva de meteoros’ Leônidas. Visto em toda a América do Norte, esse evento foi causado quando a Terra cruzou a órbita do cometa Tempel-Tuttle.

Nenhuma ‘chuva de meteoros’ registrada até aqui excedeu a intensidade e o significado da ‘chuva’ do século 19. Conta-se que choveram mais de 100 mil meteoros por hora! Frederick Douglass declarou: "Eu testemunhei esse espetáculo maravilhoso e fiquei pasmo. O ar parecia repleto de brilhantes mensageiros descendo do céu. Estava perto do nascer do sol quando contemplei essa cena sublime Passou-me pela mente a sugestão de que aquele momento poderia ser um pre- núncio da vinda do Filho do Homem”. 

Dois anos antes, na Costa Leste dos Estados Unidos, Guilherme Miller havia começado a pregar sobre a segunda vinda de Cristo e o fim do mundo por volta de 1843. A chuva de meteoros de 1833 ocorreu inesperadamente, ilu minando todo o céu noturno da mesma região, convencendo a muitos de que o ia do juízo estava próximo. Embora Cristo não tenha retornado tão depressa quanto Miller acreditava, a tempestade de meteoros continua a ser um marco na interpretação profética (Ap 6:13)

Terremoto
Da perspectiva humana, o grande terremoto de Lisboa em 1755 foi apenas mais uma vibração da crosta terrestre causada a movimentação das placas tectônicas. Mas dentro do cenário anunciado por Jesus, entendemos ser esse terremoto que cumpriu a profecia por estar enquadrado no tempo e na sequencia dos sinais.

O profeta do Apocalipse assim descreve o primeiro dos sinais que precedem o segundo advento: “Houve um grande tremor de terra; e o Sol tornou-se negro como saco de cilício, e a Lua tornou-se como sangue.” Apocalipse 6:12.

“Estes sinais foram testemunhados antes do início do século XIX. Em cumprimento desta profecia ocorreu no ano 1755 o mais terrível terremoto que já se registrou. Posto que geralmente conhecido por terremoto de Lisboa, estendeu-se pela maior parte da Europa, África e América do Norte. Foi sentido na Groenlândia, nas Índias Ocidentais, na Ilha da Madeira, na Noruega e Suécia, Grã-Bretanha e Irlanda. Abrangeu uma extensão de mais de dez milhões de quilômetros quadrados. Na África, o choque foi quase tão violento como na Europa. Grande parte da Argélia foi destruída; e, a pequena distância de Marrocos, foi tragada uma aldeia de oito ou dez mil habitantes. Uma vasta onda varreu a costa da Espanha e da África, submergindo cidades, e causando grande destruição.” GC 304.2

De igual modo, a chuva de meteoros de 1833 não foi causada apenas pelo fato da Terra ter passado pelo caminho do cometa Tempel-Tuttle. As guerras que acometem o planeta, da perspectiva bíblica, eventos naturais ou militares, são usados por Deus para despertar as pessoas e servir como precursor de Sua intervenção na história humana.

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