A Revelação mostra o fim de Babilônia como sendo um grande
incêndio – “Chorarão e se lamentarão sobre ela os reis da terra, que com ela se
prostituíram e viveram em luxúria, quando virem a fumaceira do seu incêndio”
Ap 18;9.
Notre Dame não é propriamente a Babilônia descrita no
capítulo 18 de Apocalipse.
Babilônia é a ‘Mãe das Meretrizes’ Ap 17:5 – ou a
denominação original da qual a Catedral de Notre Dame, apenas representava. O
Catolicismo Romano é a Babilônia, que uniu cristianismo e o paganismo para
formular o que conhecemos hoje como a Igreja Católica Apostólica Romana.
Essa união do cristianismo e do paganismo, a profecia
bíblica trata como ‘prostituição’; e caracteriza a pretensão do catolicismo
como uma prostituta – o capítulo 17 de Apocalipse é que a caracteriza assim.
No capítulo 18 de Apocalipse a profecia mostra esse sistema
religioso em uma nova fase, como uma cidade [Ap 17:18]. Com autoridade civil e
religiosa, daí a transição da imagística da profecia – de uma prostituta, para
uma cidade.
Mas o fim de Babilônia, narrado na profecia, é um grande
incêndio – “num dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será
queimada no fogo; porque é forte o Senhor Deus que a julga” Ap 18:8.
Curiosamente, a França é retratada na profecia como sendo parte da 1ª Besta que ‘surge do abismo’ Ap 11:7, e sua catedral mais expressiva, que foi
palco do ateísmo e anarquia da Revolução Francesa, sofre esse incêndio.
O Vaticano é caracterizado na profecia como a 2ª Besta que ‘emerge
do mar’, e que também sofrerá um grande incêndio – “sobre ela prantearão,
quando virem a fumaça do seu incêndio; estando de longe pelo temor do seu
tormento, dizendo: Ai! ai daquela grande cidade de Babilônia, aquela forte
cidade! pois em uma hora veio o seu juízo” Ap 18:9,10.
Talvez, não seja somente Notre Dame que sofrerá um incêndio mas
também o Vaticano. A profecia não é precisa em especificar se será a capela de
São Pedro, ou o Museu, ou os prédios do Vaticano, mas a sentença da profecia
não falhará.
Babilônia, ou o Vaticano, tem muitas riquezas a mais do que
Notre Dame. Os tesouros culturais e valores que estão ali, são muito mais significativo como patrimônio da humanidade. Mas estão sentenciados ao incêndio. E esse incêndio será
sobrenatural, como castigo Divino pela corrupção do Vaticano; tanto corrupção
moral como doutrinária.
E uma grande comoção mundial será desencadeada também, pelas
perdas deste incêndio – “vendo a fumaça do seu incêndio, clamaram, dizendo: Que
cidade é semelhante a esta grande cidade? E lançaram pó sobre as suas cabeças,
e clamaram, chorando, e lamentando” Ap 18:18,19.
Para Deus, o tesouro cultural NÃO É valioso, quanto o valor
da obediência aos seus mandamentos. Babilônia desprezou os mandamentos de Deus
e os mudou, enganando as nações. Por isso será tão castigada.
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