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A IGREJA CATÓLICA E A POLITICA DOS EUA
No livro “Catholicism in the United States” (2021), Massimo Faggioli, professor de teologia histórica, da Universidade Villanova, na Pensilvânia (Robert Prevost, foi aluno de Fagglioli) analisa a influência da política norte americana na igreja romana.
Ele analisa as complexas relações entre a Igreja Católica e a política nos Estados Unidos, destacando a posição singular de Joe Biden como o segundo presidente católico do país.
1. O Triângulo Igreja–Casa Branca–Vaticano
Faggioli propõe que as relações entre a Casa Branca, o Vaticano e a Igreja Católica nos EUA formam um "triângulo" essencial para compreender as tensões políticas e religiosas contemporâneas. Ele observa que, enquanto o Papa Francisco promoveu uma visão pastoral e inclusiva, setores conservadores da Igreja americana frequentemente adotam posições mais rígidas, especialmente em questões como aborto e direitos LGBTQ+.
2. Biden e a Identidade Católica Pública
Diferentemente de presidentes católicos anteriores, como John F. Kennedy, que procuraram minimizar sua fé na esfera pública, Biden integra abertamente sua identidade católica em sua vida política. Faggioli destaca que essa abordagem representa uma mudança significativa na maneira como a fé católica é percebida e vivida na política americana. [The New Yorker]
3. Tensões com a Hierarquia Católica Americana
Faggioli relata as tensões entre Biden e a hierarquia católica dos EUA, especialmente em relação à sua posição sobre o aborto. Ele observa que, embora Biden mantivesse práticas religiosas pessoais, como frequentar missas regularmente, suas políticas pró-escolha geram críticas de bispos conservadores que questionam sua comunhão com os ensinamentos da Igreja. [Time]
4. Polarização e o Papel da Igreja
Faggioli analisa como a polarização política nos EUA influencia a Igreja Católica, com grupos conservadores alinhando-se frequentemente com ideologias políticas de direita. Ele argumenta que essa politização pode comprometer a missão universal da Igreja e sua capacidade de ser um espaço de unidade e diálogo.
5. O Desafio da Unidade na Diversidade
Faggioli mostra o desafio de manter a unidade da Igreja em meio à diversidade de opiniões políticas e sociais. Ele sugere que a liderança de Biden, foi influenciada por sua fé católica, pode oferecer uma oportunidade para promover uma visão mais inclusiva e compassiva, alinhada com os princípios do Concílio Vaticano II.
Massimo Faggioli, em seu livro analisa
a profunda polarização que permeia a Igreja Católica nos Estados Unidos,
especialmente no contexto do pontificado do Papa Francisco e da presidência de
Joe Biden. Ele identifica três crises interligadas que afetam a Igreja:
1. Crise de ordem eclesial: Há uma perda de autoridade e legitimidade nas instituições da Igreja, tanto nas estruturas formais (como os bispos e o clero) quanto nas informais (como o sacerdócio e a teologia).
2. Crise de ordem política: A Igreja enfrenta desafios em sua relação com a democracia e os valores constitucionais dos EUA, evidenciados por eventos como o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
3. Crise de ordem geopolítica: A posição do catolicismo americano no cenário global está em transformação, com um distanciamento do Vaticano e relações enfraquecidas com outras regiões do mundo.
Faggioli observa que a eleição de Biden, um católico praticante, não unificou a Igreja americana. Pelo contrário, evidenciou divisões internas, especialmente entre os bispos dos EUA e o Papa Francisco. Enquanto o Vaticano adotou uma postura de diálogo com a nova administração, a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA (USCCB) demonstrou resistência, chegando a considerar a negação da comunhão a Biden devido às suas posições políticas sobre temas como aborto e direitos LGBTQ+. [Loyola Marymount University Newsroom]
O autor também destaca que a polarização na Igreja reflete a polarização política mais ampla nos EUA. Setores conservadores da Igreja alinham-se frequentemente com ideologias políticas de direita, enquanto outros grupos buscavam uma abordagem mais inclusiva e pastoral, em sintonia com o Papa Francisco.
Em resumo, Faggioli argumenta que
a Igreja Católica nos EUA está em um momento crítico, enfrentando desafios
internos e externos que exigem uma reflexão profunda sobre sua identidade,
missão e relação com a sociedade. Ele sugere que a superação dessas crises
requer um compromisso renovado com os princípios do Concílio Vaticano II e uma
abertura ao diálogo e à diversidade dentro da própria Igreja.
Conclusão
O Estado do Vaticano possui uma política e se relaciona com os EUA e as demais nações com uma política internacional. Essa relação política com os "reis da terra" (Ap 18:3) e com os EUA (Ap 13:12-15) é chamada de "prostituição" (Ap 18:9).
O livro do teólogo Faggioli é uma evidência dessas relações políticas especialmente com os EUA. Mais uma vez, a profecia apocalíptica está certa nas suas descrições sobre os governos atuais.
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“A missa pelo falecido líder da Igreja Católica contou com a presença de dezenas de milhares de pessoas e mais de 100 delegações oficiais, incluindo chefes de Estado como o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy” [EuroNews].
Foram 165 representantes de países, 12 Monarcas e mais de mil membros das delegações e dignatários. “Com a presença de tantos líderes mundiais, o funeral do Papa Francisco tornou-se um dos mais importantes encontros internacionais do ano”. [EuroNews]
O Livro de Revelação mostra essa relação internacional dos papas como sendo algo negativo. Os “reis da terra” são mencionados 31x nas profecias do Apocalipse. E eles tem uma relação íntima com Babilônia, a Grande Prostituta – essa é a figura que o Apocalipse dá a ICAR, a igreja romana pagã – devido a sua relação política-religiosa com esses reis.
Essa relação do Vaticano com a política mumdial é chamada na profecia de ‘prostituição’. Apesar de ser um termo pejorativo, é uma expressão simbólica para as relações políticas-religiosas que essa instituição religiosa tem como marca em sua natureza. A união da igreja-estado é algo mau nas Escrituras.
O uso dessa imagística deveria ser
um alerta em si mesmo para que fosse evitado e combatido.
- a queda de sua influencia
mundial – “Caiu! Caiu a grande Babilônia! Ela se tornou morada de demônios,
refúgio de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo tipo de ave
imunda e detestável” Ap 18:2. Note a acusação de demonismo, imundícies e
reprovações detestáveis.
A igreja romana pagã, a ICAR,
ocupa o cenário nas profecias de Daniel e Apocalipse; é uma protagonista do mal
nas imagísticas das Sagradas Escrituras. E o cenário atual dos “reis da terra”
se relacionando com o Vaticano, prestando homenagens à essa igreja pagã, é um
indicativo de que a profecia está se realizando diante dos nossos olhos.
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A ENCÍCLICA DIES DOMINI
A carta apostólica Dies Domini, promulgada por João Paulo II em 1998, visava reafirmar a centralidade do domingo na vida cristã-romana. Esse documento papal pode ser considerado um protótipo do Decreto Dominical; as bases teológicas para um decreto futuro contra a liberdade de culto.
No primeiro capítulo, "Dies
Domini", o domingo é apresentado como a celebração da obra do Criador. O
Papa destaca que, desde os tempos apostólicos, o domingo substituiu o sábado
judaico como o dia dedicado a Deus, marcando a nova criação iniciada com a
ressurreição de Cristo.
Vojtyla destaca que, embora o
domingo seja, para os cristãos, principalmente uma celebração pascal, essa
característica está intimamente ligada à mensagem das Escrituras sobre o
desígnio de Deus na criação do mundo. Ele enfatiza que o Verbo, que se fez
carne na plenitude dos tempos, é também o princípio e o fim do universo,
conforme afirmado em João 1:3 e Colossenses 1:16. Essa presença ativa do Filho
na obra criadora de Deus se manifesta plenamente no mistério pascal, onde
Cristo, ao ressuscitar como "primícias dos que morreram" (1 Coríntios
15:20), inaugura a nova criação.
João Paulo II também menciona que
o "shabbat", o repouso jubiloso do Criador, é uma bênção e
consagração do sétimo dia, conforme Gênesis 2:3. Ele argumenta que o domingo,
ao celebrar a nova criação iniciada com a ressurreição de Cristo, assume o
papel de recordar e santificar, cumprindo o mandamento de "recordar"
para "santificar" o dia do Senhor.
Assim, o Papa propõe que o domingo seja compreendido não apenas como um dia de descanso, mas como uma celebração da criação original e da nova criação em Cristo, unindo a obra do Criador com a obra redentora do Salvador.
O segundo capítulo, "Dies Christi", enfatiza o domingo como o dia do Senhor ressuscitado e do dom do Espírito. Aqui, o domingo é visto como a "Páscoa semanal", celebrando a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte.
Em "Dies Ecclesiae", o terceiro capítulo, o foco recai sobre a assembleia eucarística como alma do domingo. A participação na Eucaristia dominical é apresentada como essencial para a vida cristã, fortalecendo a comunhão e a identidade da Igreja.
O quarto capítulo, "Dies Hominis", trata do domingo como o dia do homem. João Paulo II argumenta que o descanso dominical é um direito humano fundamental, permitindo que as pessoas se dediquem à família, à cultura e à espiritualidade.
Finalmente, "Dies Dierum" aborda o domingo como a festa primordial, reveladora do sentido do tempo. O Papa propõe que o domingo seja o centro do calendário litúrgico, orientando a vida dos fiéis para a eternidade.
Ao longo da carta, João Paulo II expressa preocupação com a crescente secularização do domingo, transformado em mero "fim de semana". Ele conclama os cristãos a redescobrirem o verdadeiro significado do domingo, integrando fé, descanso e solidariedade.
Dies Domini é, portanto, um apelo à renovação da vivência dominical, destacando sua importância teológica, eclesial e humana.
Conclusão
O documento é um ensaio do Vaticano para um futuro decreto. As bases teológicas estão estabelecidas, embora quando sejam lidas com uma crítica textual e exegética rigorosa, não vemos de onde veio a mudança do sábado para o domingo. O argumento é mais alegórico do que textual. A tradição é usada mais do que a autoridade das Sagradas Escrituras.
Assim, Carol Vojtyla já em 1998 já estabelecia as intenções da Igreja Romana sobre o dia sagrado dessa Igreja Romana. Esse tema irá retornar ao cenário mundial. Na ótica da Encíclica Laudato Sí, como justificativa social e ambiental.
Mas Apocalipse 13 nos ajuda a
entender que o argumento será moral e financeiro, dentro da associação das duas
nações – EUA e Vaticano, as bestas do mar e da terra (Ap 13:11-18).
OS SETE ÚLTIMOS PAPAS
Como foi a atuação dos Sete ùltimos Papas dentro do cenário político-teológico?
Esse resumo nos ajuda a entender a evolução do Vaticano como poder dentro da Europa e do Mundo Ocidental:
1. Papa Francisco (2013–2025)
-Nome de batismo: Jorge Mario
Bergoglio (Argentina)
-Primeiro papa das Américas e
jesuíta
-A sua Enciclica Laudato Si foi um
documento que dava razão social e científica para a guarda do domingo.
-Ênfase: justiça social, meio
ambiente (Laudato Si’), Igreja mais inclusiva
-A inclusão de membros divorciados, e de pessoas de outros gêneros sexuais aproxima a igreja romana do quadro da "Babilônia" e "Sodoma" espiritual.
2. Papa Bento XVI (2005–2013)
-Nome de batismo: Joseph Ratzinger
(Alemanha)
- Teólogo conservador, renunciou ao papado
- Representa o reforço doutrinário
da besta (Ap 13:5–6), falando “com soberba e blasfêmias”.
- Ênfase: liturgia, doutrina,
diálogo com a razão
3. Papa João Paulo II (1978–2005)
-Nome de batismo: Karol Wojtyła
(Polônia)
- Primeiro papa não italiano em
455 anos
- Retomou o poder político
internacional, mudando o curso da Europa, com a queda do comunismo. Pode ser
considerado o papa que consolidou a cura da “ferida mortal”.
-Mentor da Encíclica Dies Domini, que pode ser considerada um protótipo do Decreto Domical.
- Ênfase: combate ao comunismo,
juventude, defesa da vida
4. Papa João Paulo I (1978)
- Nome de batismo: Albino Luciani
(Itália)
- Pontificado mais curto do século: 33 dias. Morreu de um infarto fulminante.
- Essa foi uma transição, sem
impacto direto profético, mas inserido em um momento de crescimento do
prestígio papal.
5. Papa Paulo VI (1963–1978)
- Nome de batismo: Giovanni
Battista Montini (Itália)
- Concluiu o Concílio Vaticano II e reforçou o
papel do papado na sociedade moderna.
- Ênfase: modernização e diálogo
com o mundo
- Fortaleceu a base do ecumenismo e da influência
moral global, preparando o caminho para a besta “cuja ferida foi curada”.
- É com ele que a imagem do papado
moderno começa a se consolidar com força nos assuntos globais.
6. Papa João XXIII (1958–1963)
- Nome de batismo: Angelo Giuseppe
Roncalli (Itália)
- Convocou o Concílio Vaticano II (1962):
abertura ao mundo moderno, ao ecumenismo e ao diálogo inter-religioso.
- Ênfase: abertura da Igreja ao
mundo moderno
- Leitura profética: início da
grande aproximação com outras igrejas (Babilônia e suas filhas – Ap 17:5).
- Reconstrução da imagem da besta:
união entre igrejas com pretensões universais.
7. Papa Pio XII (1939–1958)
- Nome de batismo: Eugenio Pacelli
(Itália)
- Papa durante a Segunda Guerra
Mundial
- Controverso por sua postura
durante o Holocausto
- Leitura profética: Começo da “cura da ferida
mortal” (Ap 13:3). Após a crise mundial, o papado começa a retomar relevância
global.
- Relações políticas com regimes e
nações marcam seu papel diplomático, típico da besta apocalíptica que “domina
reis” (Ap 17:18).
OS TRÊS ÚLTIMOS PAPAS
Desde a “ferida mortal” (Apocalipse 13:3) que o papado sofreu em 1798 com a prisão do papa Pio VI, e o fim de um reinado de 1260 anos de poder político-religioso, o papado e o Vaticano vem depois disto em uma crescente retomada de poder.
Os três últimos papas foram o ápice dessa retomada do
cenário político internacional.
O Papa João Paulo II, ou Carol Vojtyla, que reinou no
Vaticano de 1978–2005, foi um expoente nesse retorno ao cenário internacional
com o poder que os papas medievais possuíam.
Suas principais ações políticas foram:
- Combate ao comunismo – Desempenhou papel crucial na queda
do comunismo na Europa, especialmente na Polônia, apoiando o movimento
Solidariedade. Carol Vojtyla era polonês e lutou pela liberdade do seu povo.
- Diálogo inter-religioso – Vojtyla promoveu o entendimento
entre diferentes religiões, incluindo encontros históricos com líderes judaicos
e muçulmanos. Proximidade com líderes mundiais: estabeleceu relações
diplomáticas com mais de 170 países. Foi o primeiro papa a entrar numa sinagoga
e numa mesquita.
- Defesa dos direitos humanos – Condenou o apartheid na
África do Sul e criticou regimes opressores.
Suas principais ações teológicas foram:
- Encíclicas importantes: Publicou documentos como Redemptor
Hominis, Evangelium Vitae, e Dies Domini, abordando temas como a dignidade humana, a defesa
da vida e a guarda do domingo.
- A Encíclica Dies Domini foi um documento de 1998, sobre o domingo, destacando como dia sagrado, sua origem na criação e ressurreição de Jesus e um chamado à guarda desse dia. Foi um protótipo do Decreto Dominical.
- Valorização da família: Enfatizou a importância da família
e do matrimônio na sociedade contemporânea.
- Jornada Mundial da Juventude: Instituiu este evento para
aproximar os jovens da fé católica.
O penúltimo, Papa Bento XVI, ou Joseph Ratzinger, reinou de 2005–2013
no Vaticano:
Ações Políticas:
- Diálogo inter-religiosos: Apesar de controvérsias, buscou
manter o diálogo com outras religiões, incluindo o Islã e o Judaísmo.
- Conservadorismo moral: Reforçou posições tradicionais da
Igreja em temas como aborto e eutanásia.
Suas principais ações teológicas:
- Encíclicas teológicas: Escreveu Dies Caritas Est, Spe
Salvi e Caritas in Veritate, abordando o amor, a esperança e a caridade na verdade.
- Ênfase na liturgia: Destacou a importância da liturgia e
da Eucaristia na vida da Igreja.
- Renúncia história: Primeiro papa a renunciar em séculos,
abrindo precedente para futuras lideranças.
O Papa Francisco, ou Mario Jorge Bergóglio, reinou de 2013–2025,
como 1º papa sul americano da história da igreja Católica:
Suas principais ações políticas foram:
- Justiça social: Defensor dos pobres e marginalizados,
criticou o consumismo e a desigualdade social.
- Meio ambiente: Publicou a encíclica Laudato Si, chamando
atenção para a crise ecológica e dando ênfase no descanso dominical.
- Reformas na Igreja: Implementou mudanças na Cúria Romana e
enfrentou casos de abusos sexuais com novas diretrizes.
Suas ações teológicas foram:
- Inclusividade: Promoveu uma Igreja mais acolhedora,
especialmente para divorciados e a comunidade LGBTQ+.
- Encíclicas sociais: Além de Laudato Si, escreveu Fratelli
Tutti, enfatizando a fraternidade e amizade social.
- Estilo pastoral: Adotou uma abordagem mais simples e
próxima dos fiéis, enfatizando a misericórdia
o amor.
ANÁLISE
Vamos analisar essas ações politicas e teológicas, desses
três últimos papas, contrastando com a profecia bíblica.
Carol Vojtyla (Papa João Paulo II) em suas ações políticas
pode ser considerado um dos papas que curou a “ferida mortal” profética (Ap
13:3), restaurando o prestígio global do papado. Foi o papa que mais se
aproximou do modelo do papado medieval em interferências políticas.
Os papas medievais que destituam reis e promoviam outros.
Vojtyla destituiu o comunismo na Europa, e desencadeou um movimento para o enfraquecimento
do mesmo comunismo na poderosa URSS.
Sua popularidade e influência em todas as religiões seriam
vistos como preparação para uma falsa unidade espiritual mundial. Influenciou
de forma especial o Islamismo, aproximando esses religiosos para o mundo
ocidental. Hoje os islâmicos estão instalados nas principais capitais européias,
mas se tornaram uma ameaça a fé católica romana e ao mundo livre. A aproximação
com o Islã foi amistosa, da parte de Carol Vojtyla, mas os líderes Islâmicos
viram uma brecha para minar o mundo ocidental. E hoje o Islã poderia causar conquistar
facilmente cidades como Paris e Londres, usando a Jihad, ou guerra santa.
Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI) foi visto como quem reafirma a autoridade do papado como a única via de salvação – sinal claro de um sistema que “se exalta acima de Deus” (2Ts 2:4). Suas afirmações exclusivistas sobre salvação na Igreja Romana são consideradas blasfêmias proféticas (Ap 13:5–6) uma marca distintiva da profecia de Daniel 7:25.
Foi um conservador em temas morais e doutrinários, e fortaleceu
o papel do papado como “guia moral global”. Reafirmou que a Igreja Católica é a
única verdadeira, causando reações entre outras confissões cristãs. Trabalhou
para restaurar a tradição litúrgica, conectando o presente ao poder histórico
da Igreja.
Jorge Mario Bergoglio (Papa Francisco) foi o que mais se
aproximou do quadro profético-teológico que os papas poderiam o fazer. Forte em
atuação em temas ambientais, sociais e econômicos escreveu a Encíclica Laudato
Si’ que dava uma razão social e ambiental para a guarda do domingo.
Promoveu diálogo inter-religioso com judeus, muçulmanos,
hindus, e até ateus. Reconhecido por líderes globais como figura moral central.
Abriu assim espaço para debates sobre união entre igrejas (ecumenismo). Enfatizou
a misericórdia acima da doutrina. Alguns veem isso como relativização de temas
morais tradicionais (como homossexualidade e divórcio).
Considerado como o papa que mais aproxima Igreja e Estado,
preparando terreno para a “imagem da besta” (Ap 13:14). Sua atuação em questões
globais é vista como o renascimento final do poder papal, que levaria à imposição
de leis religiosas globais (como o domingo obrigatório). Sua popularidade com
não católicos reforça a ideia profética de que “toda a Terra se maravilhou após
a besta”.
CONCLUSÃO
O cenário é de um poder crescente no Vaticano. Cada vez mais os líderes que são colocados ali, se aproximam na conclusão do quadro profético, onde o Apocalipse mostra que será concluído.
No entanto, a profecia mostra que o Vaticano estará apoiado primeiro pelo EUA (Besta da Terra - Ap 13:11-18) e depois apoiado pela União Européia (Besta Escarlate - Ap 17:3).
O quadro do cquebra cabeça profético está se formando, e a última peça logo será colocada. E a ´ltima peça se chama "contrafação", a imitação da Segunda Vinda de Jesus por Satanás.
Esteja pronto para as cenas finais.
O TRONO VAZIO
"Morreu nesta segunda-feira (21/04), aos 88 anos, o papa Francisco, primeiro papa sul-americano e jesuíta da história da Igreja Católica. O pontífice faleceu em sua residência no Vaticano, Casa Santa Marta. (...) "Às 7:35 desta manhã (hora local. 2:35h de Brasília), o Bispo de Roma, Francisco”.
"Aos 76 anos de idade, o cardeal Bergoglio da Argentina se
tornou o primeiro pontífice das Américas e do hemisfério sul em 2013.
Converteu-se também no primeiro papa jesuíta — ordem que, historicamente, era
vista com desconfiança por Roma. Desde a morte de Gregório 3º, nascido na Síria
em 741, todos os papas haviam sido europeus." (BBC Brasil)
A escatologia protestante dedica muita atenção e preocupação ao trono do Vaticano.
Porque a teologia protestante tem o seu foco no trono do
Vaticano e naqueles que sobem ali para o assumir? A resposta é que a profecia
apocalíptica oferece esse olhar sobre esse personagem da história religiosa.
A profecia de Daniel começa sua revelação apocalíptica no
capitulo 02 desse livro deixando o fim das nações na Europa, como o berço das
nações ocidentais. Naquela profecia, de uma estátua que representa a história
politica das nações, a Europa é representada como os pés de barro e ferro (Daniel
2:41-44) que seria o berço do Vaticano e do surgimento do Papado.
Na visão seguinte, o profeta Daniel, já enxerga o Papado na
cabeça de um “Animal Terrível e Espantoso” (Daniel 7:7) que simboliza uma
nação, Roma, ou o império Romano. E na cabeça dessa nação, é representado como
sendo um “chifre” (rei na própria interpretação das Escrituras – Daniel 7:24).
Desse “chifre” ou “rei” é dito – “esse chifre fazia guerra
contra os santos e estava vencendo” Daniel 7:21. Essa descrição profética é
muito importante, pois foi o papado que na idade média perseguiu, prendeu,
torturou e matou os cristãos dissidentes que se opunham aos seus ensinos
contrário às Escrituras.
O v24 é outra indicação histórica – “rei, que será diferente
dos primeiros, e derrotará três reis” Daniel 7:24. Foi o papado, que surgiu dos
“dez reinos” – as nações que originaram a Europa; e o mesmo papado que destruiu
os três povos: os Hérulos – derrotados em 493 d.C.; os Vândalos – derrotados em
534 d.C.; e os Ostrogodos – derrotados em 538 d.C. Esses povos eram: uma tribo
bárbara germânica, cristãos arianos (não criam na divindade completa de Cristo);
e faziam oposição direta ao avanço da autoridade papal em Roma.
Por que isso é historicamente importante para a
identificação do papado na profecia? Em 538 d.C., após a derrota dos
ostrogodos, o bispo de Roma pôde exercer autoridade sem resistência sobre o
Ocidente. Isso marca o início profético dos 1260 anos de domínio papal
(538–1798), segundo a interpretação adventista de Daniel (12:7up) e Apocalipse.
Mas a mais clara e evidente identificação ocorre em Daniel
7:25 com a seguinte descrição profética – “Ele falará contra o Altíssimo,
oprimirá os santos do Altíssimo e tentará mudar os tempos e a lei; e os santos
serão entregues nas mãos dele por um tempo, tempos e metade de um tempo” Daniel
7:25.
1) “falará contra o Altíssimo” – essa é parte da descrição
do poder do "chifre pequeno", que representa o papado medieval. Isso
se refere a blasfêmias ou pretensões religiosas feitas pelo papado ao longo da
história. Se refere a reivindicação de títulos divinos que o papa arroga para
si mesmo: Vigário de Cristo (Vicarius Filii Dei) ou substituto de Cristo. Isso é uma blasfêmia
porque o substituto de Jesus na Terra foi o Espírito Santo (o Consolador – Ev. De
João 14:16). Outro título que usa é “Pai dos reis, governador do mundo,
substituto de Deus na Terra” (Enciclopedia Britânica).
É também uma referência a reivindicação do poder de perdoar
pecados – Só Deus pode perdoar, mas a Igreja Católica ensinava que o sacerdote
podia fazê-lo diretamente — em nome de Cristo, sim, mas a prática e o controle
centralizados reforçavam o poder clerical.
Outra referência são as declarações de infalibilidade papal
(séculos depois) – No Concílio Vaticano I (1870), o dogma da infalibilidade
papal foi oficialmente estabelecido: Quando o papa fala "ex
cathedra", suas palavras são consideradas sem erro em questões de fé e
moral.
2. “Magoará os santos do Altíssimo” – se refere à
perseguição aos crentes dissidentes da fé católica, que era punida com perseguição,
prisão, tortura e morte. Especialmente no período dos 1260 anos proféticos (de
538 a 1798 d.C.)
Eventos históricos marcaram essa ação do papado – Inquisição,
perseguições contra cristãos fiéis à Bíblia; mortes de grupos como valdenses, albigenses,
e reformadores; e a imposição de doutrinas pela força. Os “Santos” em Daniel
7:25 são os crentes fiéis a Deus que resistiam ao domínio religioso-político do
papado.
3. “Cuidará em
mudar os tempos e a lei” – essa expressão em Daniel 7:25
indica a tentativa de alterar mandamentos divinos e o calendário sagrado. Se
refere principalmente à mudança do sábado para o domingo. A Igreja Católica
afirma ter transferido a santidade do sábado (7º dia) para o domingo (1º dia da
semana). Isso foi uma mudança na lei moral de Deus (Êxodo 20:8–11) especialmente
no 4º mandamento que é o dia que o próprio Deus estabeleceu para receber
adoração.
A frase se refere também Mudanças litúrgicas e festas
religiosas: Introdução de dias santos e festividades não bíblicas, substituindo
os tempos estabelecidos por Deus. A expressão “cuidará” indica tentativa, não
sucesso pleno — ou seja, Deus mantém sua autoridade apesar das alterações
humanas.
4. “Um tempo, tempos
e metade de um tempo” – é interpretada como: Tempo = o período de 1 ano; Tempos, o período
de 2 anos; e Metade de um tempo = o período de meio ano. No total = 3 anos e
meio proféticos = 1260 dias proféticos = 1260 anos literais. Se referindo
historicamente ao período literal de 538–1798 d.C. (início da supremacia papal
até sua queda temporária com o cativeiro de Pio VI por Napoleão).
Conclusão:
Assim, a preocupação protestante se mantém viva quanto à
subida de outro papa no trono do Vaticano, devido ao foco que a profecia coloca
nesse poder político-religioso. Os últimos papas – Carol Voytila (João Paulo
II, Joseph Ratzinger (Bento 16) e Mario Jorge Bergólio (Francisco) fizeram
importantes inserções na história para o avanço do poder do catolicismo, e
cumprimento das profecias apocalípticas.
Daí a preocupação protestante reformista, que desse próximo
papa, possa surgir o quadro escatológico previsto em Apocalipse 13, com a união
das bestas do Mar e da Terra.
Aguardemos com uma “expectativa escatológica”.
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A POSSE ESCATOLÓGICA DE TRUMP
A posse de Donald Trump foi marcada por situações que cumprem as profecias.
Trump, Melania, o vice-presidente J.D. Vance e sua esposa Usha participaram de uma cerimônia religiosa na Igreja Episcopal de St. John, antes da cerimônia oficial dentro do Capitólio. Depois disso seguiram para o local da cerimônia de posse.
A cerimônia de posse teve uma forte inclinação espiritual. Foram 9 participações de líderes religiosos, com orações, bençãos e pronunciamentos. Havia um bispo católico, um rabino e diversos pastores. Donald Trump convocou uma escalação maior e mais diversa de clérigos do que o normal para orar por sua posse. Isso indica o tom ecumenista dessa cerimônia.
O grupo de líderes religiosos — maior do que qualquer
presidente desde Ronald Reagan — reflete sua política, pragmatismo e
personalidade. Inclui os líderes evangélicos Franklin Graham e Samuel
Rodriguez, bem como a conselheira espiritual Paula White, a televangelista da
Flórida creditada por sua suposta conversão cristã recente, e um pregador da
prosperidade de Detroit, Wayne T. Jackson. "Juntos, [Graham e White]
incorporaram a adoção de Trump das ideologias gêmeas do nacionalismo cristão e
do cristianismo capitalista", disse Kevin Kruse, professor de história na
Universidade de Princeton. (Christianity Today)
O arcebispo católico de Nova York, dom Timothy cardeal Dolan, fez a oração de abertura, repetindo sua participação da posse de 2017. Embora seja protestante, vemos aqui a aproximação e privilégio que a igreja católica tem com Trump.
O
evangelista Franklin Graham, batista, filho do grande evangelista Billy Graham,
também esteve presente, destacando a importância da fé e afirmando que "a
América não pode jamais ser grandiosa novamente se virar suas costas ao
Senhor". O reverendo Lorenzo Sewell, um líder não denominacional de
Michigan, conduziu a bênção inaugural, fazendo referência ao discurso "Eu
Tenho um Sonho" de Martin Luther King Jr. e enfatizando liberdade e
unidade em sua oração. Esses líderes religiosos desempenharam papéis
significativos na cerimônia, refletindo a diversidade de tradições religiosas
presentes nos Estados Unidos. (BBC)
Foi uma cerimônia marcada por menções a Deus. No seu
discurso Trump disse – “A Bíblia nos diz "quão bom e agradável é quando o
povo de Deus vive junto em unidade". (...) Quando a América está unida, a
América é totalmente invencível. Não deve haver medo - estamos protegidos e
sempre estaremos protegidos. Seremos protegidos pelos grandes homens e mulheres
de nossas forças armadas e da aplicação da lei. E mais importante, sempre
seremos protegidos por Deus”.
Trump em seu juramento usou a mesma Bíblia que Abraham Lincoln utilizou na posse de 1861, além de uma Bíblia pessoal. Todas esses elementos religiosos e espirituais, apontam para uma administração religiosa, não laica. Esse é o quadro que Apocalipse revela ser a administração no tempo em que o capítulo 13 se cumpre, onde a política e a religião estão unidas novamente.
União das Igrejas
Trump unificou as denominações e religiões em sua posse.
Seguiu a projeção profética de que as religiões e denominações cristãs seguem
para uma unificação, ou união de todas as religiões. Especialmente as
denominações cristãs, se unificarão. Uma citação de Ellen White sobre a união
das igrejas pode ser encontrada no livro O Grande Conflito – "Quando as
principais igrejas dos Estados Unidos, unindo-se sobre pontos de doutrina que
lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha os seus decretos e os
sustente por meio de instituições, protestantes e católicos darão um passo rumo
à formação de uma imagem da besta." (O Grande Conflito, capítulo 35,
"Ameaças à Liberdade", edição padrão).
Vaticano e Donald Trump
Embora Trump privilegiasse a igreja católica em sua posse, Bergólio (Papa Francisco) afirmou que os planos de Donald Trump para deportar migrantes ilegais dos EUA seriam uma "vergonha" se se concretizassem. Em entrevista a um programa de TV italiano, transmitido de sua residência no Vaticano, Bergólio disse que, caso os planos avançassem, Trump faria "miseráveis que não têm nada pagarem a conta". "Isso não está certo. Não é assim que se resolvem os problemas", afirmou.
Em uma mensagem a Trump, compartilhada na segunda-feira, Bergólio ofereceu-lhe "saudações cordiais" e o incentivou a liderar uma sociedade com "não há espaço para ódio, discriminação ou exclusão", promovendo "paz e reconciliação entre os povos". Bergólio é conhecido por considerar a questão dos migrantes de grande importância. Durante uma audiência pública em agosto, ele disse que "trabalhar sistematicamente por todos os meios para afastar migrantes" é "um grave pecado". (BBC)
Trump e Bergólio não parecem estar em sintonia em muitas pautas. Mas a relação de Casa Branca e Vaticano é histórica, e não necessariamente depende apenas de Trump. A Casa Branca, ou o governo americano representado pelo senado e os reprentantes dos estados, é que determinam essa ligação histórica-profética.
Trump e as Profecias
Os EUA e não Donald Trump são protagonistas das profecias de
Apocalipse 13. A hermenêutica apocalíptica atribui aos Estados Unidos a
identidade da terceira besta, ou a Besta da Terra (Ap 13:11-18).
O v11 de Apocalipse 13 descreve assim o poder político
representado por essa “besta” ou nação – “Vi ainda outra besta emergir da
terra. Tinha dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão”. Os
"dois chifres como cordeiro" se aplicam historicamente aos valores de
liberdade religiosa e civil que os EUA representam, e a "voz de
dragão" ao potencial de opressão futura, e a apostasia dessa nação aos
valores mundanos, do reino das trevas.
Outro aspecto importante dessa descrição dos vs11-18 é a
sociedade que é descrita com a segunda besta (Besta do Mar) identificada como o
Vaticano, o estado religioso governado pelos Papas. Essa parceria entre as ‘duas
bestas’ ou duas nações é amplamante descrita em Apocalipse 13:
-v12 “exerce toda a autoridade da
primeira besta” (autoridade religiosa)
-v12 “faz com que a terra e os
seus habitantes adorem a primeira besta” (adoração direcionada – quebra do
princípio de liberdade religiosa)
-v14 sinais que lhe foi permitido
realizar diante da besta (sinais pentecostais)
-v14 façam uma imagem à besta (réplica
do governo tirano do papado na idade média)
-v15 foi concedido poder para dar
vida à imagem da besta (o papado medieval revivido)
- v15 a imagem da besta falasse (poder
político devolvido ao Vaticano)
-v15 fizesse morrer todos os que
não adorassem a imagem da besta (decreto de morte)
-16 com que lhes seja dada certa
marca na mão direita ou na testa (marca da besta)
-v17 ninguém possa comprar ou
vender (sanções econômicas)
- v17 a marca, o nome da besta ou o número do seu nome
(adoração no domingo)
A relação entre Casa Branca e Vaticano não é muito evidente
e direta no governo Trump, como as profecias indicam. Mas a forte ênfase na
união das denominações cristãs e das religiões é uma marca do governo Trump, e
da filosofia política de direita.
Presidentes norte-americanos católicos talvez preenchessem
melhor esse vínculo entre Casa Branca e Vaticano. Mas só o decorrer da história
pode nos trazer a intepretação das profecias para o Apocalipse. A hermenêutica
bíblico-histórica é fundamental para a compreensão das profecias de Daniel e
Apocalipse.
Trump e seu governo Imperialista
Os vs11-18 de Apocalipse descrevem uma “Besta da Terra” ou
nação imperialista. Essa nação escatológica impõem decretos, sanções e “faz
morrer todos (decreto de morte) os que não adorassem a imagem da besta
(adoração imposta a força). A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os
pobres, os livres e os escravos (imperailismo) faz com que lhes seja dada certa
marca na mão direita ou na testa (decreto religioso) para que ninguém possa
comprar ou vender (sanções econômicas), senão aquele que tem a marca, o nome da
besta ou o número do seu nome” vs15up-17.
O governo Trump segue a tendência da Rússia e China em
dominar as outras nações. A profecia diz que os EUA serão bem sucedidos nesse
imperialismo mundial, mas com a ajuda do Vaticano. As ‘propostas’ ou imposições
de Trump já esboçam esse quadro:
- tomada da Groelândia
-tomada do Canal do Panamá
-intervenção na fronteira com o México
-renomeação do Golfo do México, para Golfo das Américas
-Colonização de Marte (uma nova ‘corrida espacial’)
O Trump ‘messiânico’
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"Acredito que minha vida foi salva por um motivo. Fui
salvo por Deus para tornar a América grande novamente", disse.
O presidente continuou: "Vamos agir com propósito e
rapidez para trazer de volta a esperança, a prosperidade, a segurança e a paz
para cidadãos de todas as raças, religiões, cores e credos. Para os cidadãos
americanos, 20 de janeiro de 2025 é o dia da libertação".
Essa expressão é usada normalmente para se referir a países
que estavam sob ocupação de forças estrangeiras. Mas também reflete a filosofia
de um governo messiânico, espiritualizado encarnando a figura apocalíptica, “parecendo
cordeiro, mas falando como dragão” Ap 13:1up.
O Cordeiro no Apocalipse, se refere a Jesus “o cordeiro de
Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29); que essa nação, os EUA,
pretendem representar como professos cristãos, mas que na prática “falam como o
Dragão” e tratam dos assuntos do “grande dragão, a antiga serpente, que se
chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo” Ap 12:9.
Leia também:
As Relações da Casa Branca e o Vaticano
A Extrema Direita no Tempo do Fim