Desde a “ferida mortal” (Apocalipse 13:3) que o papado sofreu em 1798 com a prisão do papa Pio VI, e o fim de um reinado de 1260 anos de poder político-religioso, o papado e o Vaticano vem depois disto em uma crescente retomada de poder.
Os três últimos papas foram o ápice dessa retomada do
cenário político internacional.
O Papa João Paulo II, ou Carol Vojtyla, que reinou no
Vaticano de 1978–2005, foi um expoente nesse retorno ao cenário internacional
com o poder que os papas medievais possuíam.
Suas principais ações políticas foram:
- Combate ao comunismo – Desempenhou papel crucial na queda
do comunismo na Europa, especialmente na Polônia, apoiando o movimento
Solidariedade. Carol Vojtyla era polonês e lutou pela liberdade do seu povo.
- Diálogo inter-religioso – Vojtyla promoveu o entendimento
entre diferentes religiões, incluindo encontros históricos com líderes judaicos
e muçulmanos. Proximidade com líderes mundiais: estabeleceu relações
diplomáticas com mais de 170 países. Foi o primeiro papa a entrar numa sinagoga
e numa mesquita.
- Defesa dos direitos humanos – Condenou o apartheid na
África do Sul e criticou regimes opressores.
Suas principais ações teológicas foram:
- Encíclicas importantes: Publicou documentos como Redemptor
Hominis, Evangelium Vitae, e Dies Domini, abordando temas como a dignidade humana, a defesa
da vida e a guarda do domingo.
- A Encíclica Dies Domini foi um documento de 1998, sobre o domingo, destacando como dia sagrado, sua origem na criação e ressurreição de Jesus e um chamado à guarda desse dia. Foi um protótipo do Decreto Dominical.
- Valorização da família: Enfatizou a importância da família
e do matrimônio na sociedade contemporânea.
- Jornada Mundial da Juventude: Instituiu este evento para
aproximar os jovens da fé católica.
O penúltimo, Papa Bento XVI, ou Joseph Ratzinger, reinou de 2005–2013
no Vaticano:
Ações Políticas:
- Diálogo inter-religiosos: Apesar de controvérsias, buscou
manter o diálogo com outras religiões, incluindo o Islã e o Judaísmo.
- Conservadorismo moral: Reforçou posições tradicionais da
Igreja em temas como aborto e eutanásia.
Suas principais ações teológicas:
- Encíclicas teológicas: Escreveu Dies Caritas Est, Spe
Salvi e Caritas in Veritate, abordando o amor, a esperança e a caridade na verdade.
- Ênfase na liturgia: Destacou a importância da liturgia e
da Eucaristia na vida da Igreja.
- Renúncia história: Primeiro papa a renunciar em séculos,
abrindo precedente para futuras lideranças.
O Papa Francisco, ou Mario Jorge Bergóglio, reinou de 2013–2025,
como 1º papa sul americano da história da igreja Católica:
Suas principais ações políticas foram:
- Justiça social: Defensor dos pobres e marginalizados,
criticou o consumismo e a desigualdade social.
- Meio ambiente: Publicou a encíclica Laudato Si, chamando
atenção para a crise ecológica e dando ênfase no descanso dominical.
- Reformas na Igreja: Implementou mudanças na Cúria Romana e
enfrentou casos de abusos sexuais com novas diretrizes.
Suas ações teológicas foram:
- Inclusividade: Promoveu uma Igreja mais acolhedora,
especialmente para divorciados e a comunidade LGBTQ+.
- Encíclicas sociais: Além de Laudato Si, escreveu Fratelli
Tutti, enfatizando a fraternidade e amizade social.
- Estilo pastoral: Adotou uma abordagem mais simples e
próxima dos fiéis, enfatizando a misericórdia
o amor.
ANÁLISE
Vamos analisar essas ações politicas e teológicas, desses
três últimos papas, contrastando com a profecia bíblica.
Carol Vojtyla (Papa João Paulo II) em suas ações políticas
pode ser considerado um dos papas que curou a “ferida mortal” profética (Ap
13:3), restaurando o prestígio global do papado. Foi o papa que mais se
aproximou do modelo do papado medieval em interferências políticas.
Os papas medievais que destituam reis e promoviam outros.
Vojtyla destituiu o comunismo na Europa, e desencadeou um movimento para o enfraquecimento
do mesmo comunismo na poderosa URSS.
Sua popularidade e influência em todas as religiões seriam
vistos como preparação para uma falsa unidade espiritual mundial. Influenciou
de forma especial o Islamismo, aproximando esses religiosos para o mundo
ocidental. Hoje os islâmicos estão instalados nas principais capitais européias,
mas se tornaram uma ameaça a fé católica romana e ao mundo livre. A aproximação
com o Islã foi amistosa, da parte de Carol Vojtyla, mas os líderes Islâmicos
viram uma brecha para minar o mundo ocidental. E hoje o Islã poderia causar conquistar
facilmente cidades como Paris e Londres, usando a Jihad, ou guerra santa.
Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI) foi visto como quem reafirma a autoridade do papado como a única via de salvação – sinal claro de um sistema que “se exalta acima de Deus” (2Ts 2:4). Suas afirmações exclusivistas sobre salvação na Igreja Romana são consideradas blasfêmias proféticas (Ap 13:5–6) uma marca distintiva da profecia de Daniel 7:25.
Foi um conservador em temas morais e doutrinários, e fortaleceu
o papel do papado como “guia moral global”. Reafirmou que a Igreja Católica é a
única verdadeira, causando reações entre outras confissões cristãs. Trabalhou
para restaurar a tradição litúrgica, conectando o presente ao poder histórico
da Igreja.
Jorge Mario Bergoglio (Papa Francisco) foi o que mais se
aproximou do quadro profético-teológico que os papas poderiam o fazer. Forte em
atuação em temas ambientais, sociais e econômicos escreveu a Encíclica Laudato
Si’ que dava uma razão social e ambiental para a guarda do domingo.
Promoveu diálogo inter-religioso com judeus, muçulmanos,
hindus, e até ateus. Reconhecido por líderes globais como figura moral central.
Abriu assim espaço para debates sobre união entre igrejas (ecumenismo). Enfatizou
a misericórdia acima da doutrina. Alguns veem isso como relativização de temas
morais tradicionais (como homossexualidade e divórcio).
Considerado como o papa que mais aproxima Igreja e Estado,
preparando terreno para a “imagem da besta” (Ap 13:14). Sua atuação em questões
globais é vista como o renascimento final do poder papal, que levaria à imposição
de leis religiosas globais (como o domingo obrigatório). Sua popularidade com
não católicos reforça a ideia profética de que “toda a Terra se maravilhou após
a besta”.
CONCLUSÃO
O cenário é de um poder crescente no Vaticano. Cada vez mais os líderes que são colocados ali, se aproximam na conclusão do quadro profético, onde o Apocalipse mostra que será concluído.
No entanto, a profecia mostra que o Vaticano estará apoiado primeiro pelo EUA (Besta da Terra - Ap 13:11-18) e depois apoiado pela União Européia (Besta Escarlate - Ap 17:3).
O quadro do cquebra cabeça profético está se formando, e a última peça logo será colocada. E a ´ltima peça se chama "contrafação", a imitação da Segunda Vinda de Jesus por Satanás.
Esteja pronto para as cenas finais.
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