OS REIS DA TERRA E BABILÔNIA


 “A missa pelo falecido líder da Igreja Católica contou com a presença de dezenas de milhares de pessoas e mais de 100 delegações oficiais, incluindo chefes de Estado como o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy” [EuroNews].

Foram 165 representantes de países, 12 Monarcas e mais de mil membros das delegações e dignatários. “Com a presença de tantos líderes mundiais, o funeral do Papa Francisco tornou-se um dos mais importantes encontros internacionais do ano”. [EuroNews]

O Livro de Revelação mostra essa relação internacional dos papas como sendo algo negativo. Os “reis da terra” são mencionados 31x nas profecias do Apocalipse. E eles tem uma relação íntima com Babilônia, a Grande Prostituta – essa é a figura que o Apocalipse dá a ICAR, a igreja romana pagã – devido a sua relação política-religiosa com esses reis.

Essa relação do Vaticano com a política mumdial é chamada na profecia de ‘prostituição’. Apesar de ser um termo pejorativo, é uma expressão simbólica para as relações políticas-religiosas que essa instituição religiosa tem como marca em sua natureza. A união da igreja-estado é algo mau nas Escrituras.

O uso dessa imagística deveria ser um alerta em si mesmo para que fosse evitado e combatido.

 No clássico capítulo 18 do Apocalipse, onde ocorre “A Queda de Babilônia”, “os reis da terra” são protagonistas na cena que é retratada ali. “Os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em luxúria, vão chorar e se lamentar por causa dela, quando virem a fumaça do seu incêndio. E, conservando-se de longe, com medo do seu tormento, dizem: "Ai! Ai de você, grande cidade, Babilônia, cidade poderosa! Pois em uma só hora chegou o seu juízo." Apocalipse 18:9,10

 A profética “Queda de Babilônia” é um evento da profecia para a ‘queda’ da influência da igreja romana no mundo, e mais ainda, vai sofrer uma perda dos fiéis, uma saída massiva deles. A profecia parece indicar que a ICAR vai perder seu poder político-religioso e seu prestígio no cenário político mundial. O cenário final é catastrófico, de um “incêndio”, uma destruição de sua sede no Vaticano.

 As cenas são descritas assim:

- a queda de sua influencia mundial – “Caiu! Caiu a grande Babilônia! Ela se tornou morada de demônios, refúgio de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo tipo de ave imunda e detestável” Ap 18:2. Note a acusação de demonismo, imundícies e reprovações detestáveis.

 - a saída massiva dos fiéis – “Saiam dela, povo meu, para que vocês não sejam cúmplices em seus pecados e para que os seus flagelos não caiam sobre vocês. Porque os pecados dela se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das injustiças que ela praticou.” Ap 18:4,5. A ordem da saída da Babilônia, a igreja prostituída, vem do próprio Deus. E a razão disso é porque há pecados e injustiças em sua história.

 - perda da influência  política – “Os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em luxúria ... E, conservando-se de longe, com medo do seu tormento, dizem: "Ai! Ai de você, grande cidade, Babilônia, cidade poderosa! Pois em uma só hora chegou o seu juízo." Ap 18:9,10. A igreja romana pagã, irá ser castigada por Deus por seus excessos. O castigo parece ocorrer no contexto das 7 pragas do Apocalipse, na 5ª e na 6ª pragas (Ap 16:10-12).

 - a destruição e incêndio – “Os reis da terra... vão chorar e se lamentar por causa dela, quando virem a fumaça do seu incêndio”. Ap 18:9. “Então, vendo a fumaça do seu incêndio, gritavam: Que cidade se compara à grande cidade? Lançaram pó sobre a cabeça e, chorando e pranteando, gritavam: "Ai! Ai da grande cidade” Ap 18:18,19. A destruição do Vaticano pode ser um ataque terrorista, muito comum na Europa. E isso pode ocorrer através do Islamismo, que tem sido protagonista de atos terroristas naquele continente. O Islã é protagonista das profecias das 7 Trombetas (Apocalipse 9:1-21).

 Conclusão

A igreja romana pagã, a ICAR, ocupa o cenário nas profecias de Daniel e Apocalipse; é uma protagonista do mal nas imagísticas das Sagradas Escrituras. E o cenário atual dos “reis da terra” se relacionando com o Vaticano, prestando homenagens à essa igreja pagã, é um indicativo de que a profecia está se realizando diante dos nossos olhos.

 A recomendação de Jesus no Seu Sermão profético é – “¹Aquele, porém, que ficar firme até o fim, esse será salvo” Mateus 24:13. A firmeza e perseverança está em seu manter ao lado da Verdade das Escrituras. Se Babilônia prostituiu a Verdade, misturando com mentiras e tradição, a nossa atitude deve ser manter as Verdades fundamentais do Evangelho em nossas vidas.

Leia também:

Os Personagens da Profecia

Quem é a Grande Prostituta

O Islã e a 6a Trombeta

O Terrorismo e o Islã

O Incêndio de Notre Dame

A ENCÍCLICA DIES DOMINI

A carta apostólica Dies Domini, promulgada por João Paulo II em 1998, visava reafirmar a centralidade do domingo na vida cristã-romana. Esse documento papal pode ser considerado um protótipo do Decreto Dominical; as bases teológicas para um decreto futuro contra a liberdade de culto.

 O documento é estruturado em cinco capítulos, cada um explorando diferentes dimensões do "Dia do Senhor".

No primeiro capítulo, "Dies Domini", o domingo é apresentado como a celebração da obra do Criador. O Papa destaca que, desde os tempos apostólicos, o domingo substituiu o sábado judaico como o dia dedicado a Deus, marcando a nova criação iniciada com a ressurreição de Cristo.

Vojtyla destaca que, embora o domingo seja, para os cristãos, principalmente uma celebração pascal, essa característica está intimamente ligada à mensagem das Escrituras sobre o desígnio de Deus na criação do mundo. Ele enfatiza que o Verbo, que se fez carne na plenitude dos tempos, é também o princípio e o fim do universo, conforme afirmado em João 1:3 e Colossenses 1:16. Essa presença ativa do Filho na obra criadora de Deus se manifesta plenamente no mistério pascal, onde Cristo, ao ressuscitar como "primícias dos que morreram" (1 Coríntios 15:20), inaugura a nova criação.

João Paulo II também menciona que o "shabbat", o repouso jubiloso do Criador, é uma bênção e consagração do sétimo dia, conforme Gênesis 2:3. Ele argumenta que o domingo, ao celebrar a nova criação iniciada com a ressurreição de Cristo, assume o papel de recordar e santificar, cumprindo o mandamento de "recordar" para "santificar" o dia do Senhor.

Assim, o Papa propõe que o domingo seja compreendido não apenas como um dia de descanso, mas como uma celebração da criação original e da nova criação em Cristo, unindo a obra do Criador com a obra redentora do Salvador.

O segundo capítulo, "Dies Christi", enfatiza o domingo como o dia do Senhor ressuscitado e do dom do Espírito. Aqui, o domingo é visto como a "Páscoa semanal", celebrando a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte.

Em "Dies Ecclesiae", o terceiro capítulo, o foco recai sobre a assembleia eucarística como alma do domingo. A participação na Eucaristia dominical é apresentada como essencial para a vida cristã, fortalecendo a comunhão e a identidade da Igreja.

O quarto capítulo, "Dies Hominis", trata do domingo como o dia do homem. João Paulo II argumenta que o descanso dominical é um direito humano fundamental, permitindo que as pessoas se dediquem à família, à cultura e à espiritualidade.

Finalmente, "Dies Dierum" aborda o domingo como a festa primordial, reveladora do sentido do tempo. O Papa propõe que o domingo seja o centro do calendário litúrgico, orientando a vida dos fiéis para a eternidade.

Ao longo da carta, João Paulo II expressa preocupação com a crescente secularização do domingo, transformado em mero "fim de semana". Ele conclama os cristãos a redescobrirem o verdadeiro significado do domingo, integrando fé, descanso e solidariedade.

Dies Domini é, portanto, um apelo à renovação da vivência dominical, destacando sua importância teológica, eclesial e humana.

Conclusão

O documento é um ensaio do Vaticano para um futuro decreto. As bases teológicas estão estabelecidas, embora quando sejam lidas com uma crítica textual e exegética rigorosa, não vemos de onde veio a mudança do sábado para o domingo. O argumento é mais alegórico do que textual. A tradição é usada mais do que a autoridade das Sagradas Escrituras.

Assim, Carol Vojtyla já em 1998 já estabelecia as intenções da Igreja Romana sobre o dia sagrado dessa Igreja Romana. Esse tema irá retornar ao cenário mundial. Na ótica da Encíclica Laudato Sí, como justificativa social e ambiental.

Mas Apocalipse 13 nos ajuda a entender que o argumento será moral e financeiro, dentro da associação das duas nações – EUA e Vaticano, as bestas do mar e da terra (Ap 13:11-18).

 Os documentos bases para essa ação, o decreto dominical, já estão a décadas formalizados, mas falta a ação política para isso. E essa força política virá da Casa Branca.

 Quem tiver olhos que leia, entenda e veja.


OS SETE ÚLTIMOS PAPAS


A leitura dos sete últimos reis (Ap 17:9) no Apocalipse leva alguns leitores a interpretar como se fossem papas. Mas na realidade se referem as "sete cabeças" da Besta Escarlate (Ap 17:3) que são os sete últimos impérios da história humana.

Como foi a atuação dos Sete ùltimos Papas dentro do cenário político-teológico? 

Esse resumo nos ajuda a entender a evolução do Vaticano como poder dentro da Europa e do Mundo Ocidental:

1. Papa Francisco (2013–2025) 

-Nome de batismo: Jorge Mario Bergoglio (Argentina)

-Primeiro papa das Américas e jesuíta 

-A sua Enciclica Laudato Si foi um documento que dava razão social e científica para a guarda do domingo.

-Ênfase: justiça social, meio ambiente (Laudato Si’), Igreja mais inclusiva 

-A inclusão de membros divorciados, e de pessoas de outros gêneros sexuais aproxima a igreja romana do quadro da "Babilônia" e "Sodoma" espiritual.

 

2. Papa Bento XVI (2005–2013) 

-Nome de batismo: Joseph Ratzinger (Alemanha) 

- Teólogo conservador, renunciou ao papado

- Representa o reforço doutrinário da besta (Ap 13:5–6), falando “com soberba e blasfêmias”.

- Ênfase: liturgia, doutrina, diálogo com a razão

 

 3. Papa João Paulo II (1978–2005) 

-Nome de batismo: Karol Wojtyła (Polônia) 

- Primeiro papa não italiano em 455 anos

- Retomou o poder político internacional, mudando o curso da Europa, com a queda do comunismo. Pode ser considerado o papa que consolidou a cura da “ferida mortal”.

-Mentor da Encíclica Dies Domini, que pode ser considerada um protótipo do Decreto Domical. 

- Ênfase: combate ao comunismo, juventude, defesa da vida

 

 4. Papa João Paulo I (1978) 

- Nome de batismo: Albino Luciani (Itália) 

-  Pontificado mais curto do século: 33 dias. Morreu de um infarto fulminante.

- Essa foi uma transição, sem impacto direto profético, mas inserido em um momento de crescimento do prestígio papal.

 

5. Papa Paulo VI (1963–1978) 

- Nome de batismo: Giovanni Battista Montini (Itália) 

-  Concluiu o Concílio Vaticano II e reforçou o papel do papado na sociedade moderna.

- Ênfase: modernização e diálogo com o mundo

-  Fortaleceu a base do ecumenismo e da influência moral global, preparando o caminho para a besta “cuja ferida foi curada”.

- É com ele que a imagem do papado moderno começa a se consolidar com força nos assuntos globais.

 

6. Papa João XXIII (1958–1963) 

- Nome de batismo: Angelo Giuseppe Roncalli (Itália) 

- Convocou o Concílio Vaticano II (1962): abertura ao mundo moderno, ao ecumenismo e ao diálogo inter-religioso.

- Ênfase: abertura da Igreja ao mundo moderno

- Leitura profética: início da grande aproximação com outras igrejas (Babilônia e suas filhas – Ap 17:5).

- Reconstrução da imagem da besta: união entre igrejas com pretensões universais.

 

 7. Papa Pio XII (1939–1958) 

- Nome de batismo: Eugenio Pacelli (Itália) 

- Papa durante a Segunda Guerra Mundial 

- Controverso por sua postura durante o Holocausto

-  Leitura profética: Começo da “cura da ferida mortal” (Ap 13:3). Após a crise mundial, o papado começa a retomar relevância global.

- Relações políticas com regimes e nações marcam seu papel diplomático, típico da besta apocalíptica que “domina reis” (Ap 17:18).

 Leia também:

A Enciclica Papal sobre o Domingo

A Encíclica Laudato Si

OS TRÊS ÚLTIMOS PAPAS

Desde a “ferida mortal” (Apocalipse 13:3) que o papado sofreu em 1798 com a prisão do papa Pio VI, e o fim de um reinado de 1260 anos de poder político-religioso,  o papado e o Vaticano vem depois disto em uma crescente retomada de poder.

Os três últimos papas foram o ápice dessa retomada do cenário político internacional.

O Papa João Paulo II, ou Carol Vojtyla, que reinou no Vaticano de 1978–2005, foi um expoente nesse retorno ao cenário internacional com o poder que os papas medievais possuíam.

Suas principais ações políticas foram:

- Combate ao comunismo – Desempenhou papel crucial na queda do comunismo na Europa, especialmente na Polônia, apoiando o movimento Solidariedade. Carol Vojtyla era polonês e lutou pela liberdade do seu povo.

- Diálogo inter-religioso – Vojtyla promoveu o entendimento entre diferentes religiões, incluindo encontros históricos com líderes judaicos e muçulmanos. Proximidade com líderes mundiais: estabeleceu relações diplomáticas com mais de 170 países. Foi o primeiro papa a entrar numa sinagoga e numa mesquita.

- Defesa dos direitos humanos – Condenou o apartheid na África do Sul e criticou regimes opressores.

Suas principais ações teológicas foram:

- Encíclicas importantes: Publicou documentos como Redemptor Hominis, Evangelium Vitae, e Dies Domini, abordando temas como a dignidade humana, a defesa da vida e a guarda do domingo.

- A Encíclica Dies Domini foi um documento de 1998, sobre o domingo, destacando como dia sagrado, sua origem na criação e ressurreição de Jesus e um chamado à guarda desse dia. Foi um protótipo do Decreto Dominical.

- Valorização da família: Enfatizou a importância da família e do matrimônio na sociedade contemporânea.

- Jornada Mundial da Juventude: Instituiu este evento para aproximar os jovens da fé católica.

O penúltimo, Papa Bento XVI, ou Joseph Ratzinger, reinou de 2005–2013 no Vaticano:

Ações Políticas:

- Diálogo inter-religiosos: Apesar de controvérsias, buscou manter o diálogo com outras religiões, incluindo o Islã e o Judaísmo.

- Conservadorismo moral: Reforçou posições tradicionais da Igreja em temas como aborto e eutanásia.

Suas principais ações teológicas:

- Encíclicas teológicas: Escreveu Dies Caritas Est, Spe Salvi e Caritas in Veritate, abordando o amor, a esperança e a caridade na verdade.

- Ênfase na liturgia: Destacou a importância da liturgia e da Eucaristia na vida da Igreja.

- Renúncia história: Primeiro papa a renunciar em séculos, abrindo precedente para futuras lideranças.

O Papa Francisco, ou Mario Jorge Bergóglio, reinou de 2013–2025, como 1º papa sul americano da história da igreja Católica:

Suas principais ações políticas foram:

- Justiça social: Defensor dos pobres e marginalizados, criticou o consumismo e a desigualdade social.

- Meio ambiente: Publicou a encíclica Laudato Si, chamando atenção para a crise ecológica e dando ênfase no descanso dominical.

- Reformas na Igreja: Implementou mudanças na Cúria Romana e enfrentou casos de abusos sexuais com novas diretrizes.

Suas ações teológicas foram:

- Inclusividade: Promoveu uma Igreja mais acolhedora, especialmente para divorciados e a comunidade LGBTQ+.

- Encíclicas sociais: Além de Laudato Si, escreveu Fratelli Tutti, enfatizando a fraternidade e amizade social.

- Estilo pastoral: Adotou uma abordagem mais simples e próxima dos fiéis, enfatizando a misericórdia  o amor.

ANÁLISE

Vamos analisar essas ações politicas e teológicas, desses três últimos papas, contrastando com a profecia bíblica.

Carol Vojtyla (Papa João Paulo II) em suas ações políticas pode ser considerado um dos papas que curou a “ferida mortal” profética (Ap 13:3), restaurando o prestígio global do papado. Foi o papa que mais se aproximou do modelo do papado medieval em interferências políticas.

Os papas medievais que destituam reis e promoviam outros. Vojtyla destituiu o comunismo na Europa, e desencadeou um movimento para o enfraquecimento do mesmo comunismo na poderosa URSS.

Sua popularidade e influência em todas as religiões seriam vistos como preparação para uma falsa unidade espiritual mundial. Influenciou de forma especial o Islamismo, aproximando esses religiosos para o mundo ocidental. Hoje os islâmicos estão instalados nas principais capitais européias, mas se tornaram uma ameaça a fé católica romana e ao mundo livre. A aproximação com o Islã foi amistosa, da parte de Carol Vojtyla, mas os líderes Islâmicos viram uma brecha para minar o mundo ocidental. E hoje o Islã poderia causar conquistar facilmente cidades como Paris e Londres, usando a Jihad, ou guerra santa.

Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI)  foi visto como quem reafirma a autoridade do papado como a única via de salvação – sinal claro de um sistema que “se exalta acima de Deus” (2Ts 2:4). Suas afirmações exclusivistas sobre salvação na Igreja Romana são consideradas blasfêmias proféticas (Ap 13:5–6) uma marca distintiva da profecia de Daniel 7:25.

Foi um conservador em temas morais e doutrinários, e fortaleceu o papel do papado como “guia moral global”. Reafirmou que a Igreja Católica é a única verdadeira, causando reações entre outras confissões cristãs. Trabalhou para restaurar a tradição litúrgica, conectando o presente ao poder histórico da Igreja.

Jorge Mario Bergoglio (Papa Francisco) foi o que mais se aproximou do quadro profético-teológico que os papas poderiam o fazer. Forte em atuação em temas ambientais, sociais e econômicos escreveu a Encíclica Laudato Si’ que dava uma razão social e ambiental para a guarda do domingo.

Promoveu diálogo inter-religioso com judeus, muçulmanos, hindus, e até ateus. Reconhecido por líderes globais como figura moral central. Abriu assim espaço para debates sobre união entre igrejas (ecumenismo). Enfatizou a misericórdia acima da doutrina. Alguns veem isso como relativização de temas morais tradicionais (como homossexualidade e divórcio).

Considerado como o papa que mais aproxima Igreja e Estado, preparando terreno para a “imagem da besta” (Ap 13:14). Sua atuação em questões globais é vista como o renascimento final do poder papal, que levaria à imposição de leis religiosas globais (como o domingo obrigatório). Sua popularidade com não católicos reforça a ideia profética de que “toda a Terra se maravilhou após a besta”.

CONCLUSÃO

O cenário é de um poder crescente no Vaticano. Cada vez mais os líderes que são colocados ali, se aproximam na conclusão do quadro profético, onde o Apocalipse mostra que será concluído. 

No entanto, a profecia mostra que o Vaticano estará apoiado primeiro pelo EUA (Besta da Terra - Ap 13:11-18) e depois apoiado pela União Européia (Besta Escarlate - Ap 17:3).

O quadro do cquebra cabeça profético está se formando, e a última peça logo será colocada. E a ´ltima peça se chama "contrafação", a imitação da Segunda Vinda de Jesus por Satanás. 

Esteja pronto para as cenas finais. 

Leia também:

Enciclica Dies Domini

A Encíclica Laudato Si




O TRONO VAZIO

"Morreu nesta segunda-feira (21/04), aos 88 anos, o papa Francisco, primeiro papa sul-americano e jesuíta da história da Igreja Católica. O pontífice faleceu em sua residência no Vaticano, Casa Santa Marta. (...) "Às 7:35 desta manhã (hora local. 2:35h de Brasília), o Bispo de Roma, Francisco”.

"Aos 76 anos de idade, o cardeal Bergoglio da Argentina se tornou o primeiro pontífice das Américas e do hemisfério sul em 2013. Converteu-se também no primeiro papa jesuíta — ordem que, historicamente, era vista com desconfiança por Roma. Desde a morte de Gregório 3º, nascido na Síria em 741, todos os papas haviam sido europeus." (BBC Brasil)

A escatologia protestante dedica muita atenção e preocupação ao trono do Vaticano.

Porque a teologia protestante tem o seu foco no trono do Vaticano e naqueles que sobem ali para o assumir? A resposta é que a profecia apocalíptica oferece esse olhar sobre esse personagem da história religiosa.

A profecia de Daniel começa sua revelação apocalíptica no capitulo 02 desse livro deixando o fim das nações na Europa, como o berço das nações ocidentais. Naquela profecia, de uma estátua que representa a história politica das nações, a Europa é representada como os pés de barro e ferro (Daniel 2:41-44) que seria o berço do Vaticano e do surgimento do Papado.

Na visão seguinte, o profeta Daniel, já enxerga o Papado na cabeça de um “Animal Terrível e Espantoso” (Daniel 7:7) que simboliza uma nação, Roma, ou o império Romano. E na cabeça dessa nação, é representado como sendo um “chifre” (rei na própria interpretação das Escrituras – Daniel 7:24).

Desse “chifre” ou “rei” é dito – “esse chifre fazia guerra contra os santos e estava vencendo” Daniel 7:21. Essa descrição profética é muito importante, pois foi o papado que na idade média perseguiu, prendeu, torturou e matou os cristãos dissidentes que se opunham aos seus ensinos contrário às Escrituras.

O v24 é outra indicação histórica – “rei, que será diferente dos primeiros, e derrotará três reis” Daniel 7:24. Foi o papado, que surgiu dos “dez reinos” – as nações que originaram a Europa; e o mesmo papado que destruiu os três povos: os Hérulos – derrotados em 493 d.C.; os Vândalos – derrotados em 534 d.C.; e os Ostrogodos – derrotados em 538 d.C. Esses povos eram: uma tribo bárbara germânica, cristãos arianos (não criam na divindade completa de Cristo); e faziam oposição direta ao avanço da autoridade papal em Roma.

Por que isso é historicamente importante para a identificação do papado na profecia? Em 538 d.C., após a derrota dos ostrogodos, o bispo de Roma pôde exercer autoridade sem resistência sobre o Ocidente. Isso marca o início profético dos 1260 anos de domínio papal (538–1798), segundo a interpretação adventista de Daniel (12:7up) e Apocalipse.

Mas a mais clara e evidente identificação ocorre em Daniel 7:25 com a seguinte descrição profética – “Ele falará contra o Altíssimo, oprimirá os santos do Altíssimo e tentará mudar os tempos e a lei; e os santos serão entregues nas mãos dele por um tempo, tempos e metade de um tempo” Daniel 7:25.

1) “falará contra o Altíssimo” – essa é parte da descrição do poder do "chifre pequeno", que representa o papado medieval. Isso se refere a blasfêmias ou pretensões religiosas feitas pelo papado ao longo da história. Se refere a reivindicação de títulos divinos que o papa arroga para si mesmo: Vigário de Cristo (Vicarius Filii Dei)  ou substituto de Cristo. Isso é uma blasfêmia porque o substituto de Jesus na Terra foi o Espírito Santo (o Consolador – Ev. De João 14:16). Outro título que usa é “Pai dos reis, governador do mundo, substituto de Deus na Terra” (Enciclopedia Britânica).

É também uma referência a reivindicação do poder de perdoar pecados – Só Deus pode perdoar, mas a Igreja Católica ensinava que o sacerdote podia fazê-lo diretamente — em nome de Cristo, sim, mas a prática e o controle centralizados reforçavam o poder clerical.

Outra referência são as declarações de infalibilidade papal (séculos depois) – No Concílio Vaticano I (1870), o dogma da infalibilidade papal foi oficialmente estabelecido: Quando o papa fala "ex cathedra", suas palavras são consideradas sem erro em questões de fé e moral.

2. “Magoará os santos do Altíssimo” – se refere à perseguição aos crentes dissidentes da fé católica, que era punida com perseguição, prisão, tortura e morte. Especialmente no período dos 1260 anos proféticos (de 538 a 1798 d.C.)

Eventos históricos marcaram essa ação do papado – Inquisição, perseguições contra cristãos fiéis à Bíblia; mortes de grupos como valdenses, albigenses, e reformadores; e a imposição de doutrinas pela força. Os “Santos” em Daniel 7:25 são os crentes fiéis a Deus que resistiam ao domínio religioso-político do papado.

3. Cuidará em mudar os tempos e a lei – essa expressão em Daniel 7:25 indica a tentativa de alterar mandamentos divinos e o calendário sagrado. Se refere principalmente à mudança do sábado para o domingo. A Igreja Católica afirma ter transferido a santidade do sábado (7º dia) para o domingo (1º dia da semana). Isso foi uma mudança na lei moral de Deus (Êxodo 20:8–11) especialmente no 4º mandamento que é o dia que o próprio Deus estabeleceu para receber adoração.

A frase se refere também Mudanças litúrgicas e festas religiosas: Introdução de dias santos e festividades não bíblicas, substituindo os tempos estabelecidos por Deus. A expressão “cuidará” indica tentativa, não sucesso pleno — ou seja, Deus mantém sua autoridade apesar das alterações humanas.

 4. “Um tempo, tempos e metade de um tempo” – é interpretada como:  Tempo = o período de 1 ano; Tempos, o período de 2 anos; e Metade de um tempo = o período de meio ano. No total = 3 anos e meio proféticos = 1260 dias proféticos = 1260 anos literais. Se referindo historicamente ao período literal de 538–1798 d.C. (início da supremacia papal até sua queda temporária com o cativeiro de Pio VI por Napoleão).

Conclusão:

Assim, a preocupação protestante se mantém viva quanto à subida de outro papa no trono do Vaticano, devido ao foco que a profecia coloca nesse poder político-religioso. Os últimos papas – Carol Voytila (João Paulo II, Joseph Ratzinger (Bento 16) e Mario Jorge Bergólio (Francisco) fizeram importantes inserções na história para o avanço do poder do catolicismo, e cumprimento das profecias apocalípticas.

Daí a preocupação protestante reformista, que desse próximo papa, possa surgir o quadro escatológico previsto em Apocalipse 13, com a união das bestas do Mar e da Terra.

Aguardemos com uma “expectativa escatológica”.

Leia também:

Os três ùltimos Papas

Os Sete Últimos Papas