VULCÕES NA DESTRUIÇÃO DO MUNDO

Nos últimos 30 anos, houve pelo menos 26 incidentes graves com aviões provocados por nuvens de cinzas vulcânicas. Em nove deles, as turbinas das aeronaves chegaram a parar de funcionar durante o voo.

Um dos primeiros registros de encontros entre aviões e nuvens de cinzas vulcânicas de que se tem notícia ocorreu em 1980, durante a erupção do Monte Santa Helena (veja o vídeo), no Estado americano de Washington. Na época houve uma série de episódios em que aeronaves militares se depararam com as nuvens de cinzas expelidas pelo vulcão.

Os episódios com os vulcões estão cada vez mais comuns na última década.

O vulcão Eyjafjallajökull, na Islândia, situado abaixo da quinta maior geleira do país, já entrou em erupção cinco vezes desde a criação da Islândia no século XIX.

Países do Leste da África tiveram de cancelar voos devido à erupção do vulcão Nabro, na Eritreia.

Em um dos episódios mais recentes, a erupção do vulcão chileno Puyehue vem provocando há vários dias cancelamentos de voos em diversos países da América do Sul, na Austrália e na Nova Zelândia.

Mais de 4 mil pessoas fugiram dos arredores do vulcão Lokon, que entrou em erupção lançando rochas, lava e cinzas a mais de um quilômetro de altura na Indonésia. O alerta foi elevado porque a atividade do vulcão, de 1.580 metros de altura e localizado na ilha de Sulawesi (Celebes), aumentou consideravelmente em junho. Conforme as autoridades, a vegetação foi tomada pelas chamas em um raio de 500 metros em torno do vulcão. Segundo balanço dos serviços de socorro, 4.4 mil habitantes foram evacuados num raio de 3,5 quilômetros em torno da cratera. Cerca de 28 mil pessoas vivem nas imediações do Lokon, um dos vulcões mais ativos na região.

Isso demonstra o poder que os vulcões possuem ou a energia destruidora que o planeta tem em si mesmo.

Deus sempre se utilizou dos elementos da natureza como seu arsenal próprio. Fez isso com trovões e raios (Êxodo 9:23), terremotos (Apocalipse 19:18), com a água através do dilúvio (Gênesis 9:11) e até mesmo com fogo e enxofre (Gênesis 19:14) que muito se assemelha a destruição vulcânica.

A Bíblia descreve quadros catastróficos para o fim de todas as coisas, e em uma dessas descrições os vulcões parecem ser os protagonistas – “O Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão” 2 Pedro 3:10-12.

Sem dúvida o quadro profético descrito por Pedro tem a participação dos vulcões com sua força e energia destruidora capaz de derreter a tudo que se encontra pelo caminho.

As atividades vulcânicas recentes apenas nos chamam a atenção para o poder que esses vulcões possuem e o quanto estamos vulneráveis a eles.

Essa vulnerabilidade deveria nos fazer pensar sobre a transitoriedade de nossa existência. As cinzas desses vulcões fizeram parar a Europa, o Cone-sul na América; o que será quando eles entrarem em erupção?

A nossa esperança está em estarmos ligados ao Criador dos céus e da terra. Em algum momento Deus irá se manifestar no planeta através da Segunda Vinda. Em uma linguagem figurada o salmista descreve a presença Divina como algo aterrador – “Então, a terra se abalou e tremeu, vacilaram também os fundamentos dos montes e se estremeceram, porque ele se indignou. Das suas narinas subiu fumaça, e fogo devorador, da sua boca; dele saíram brasas ardentes” Salmo 18:7 e 8.

Você está preparado para eventos cataclísmicos dessa ordem?

Fonte: G1; BBC

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