“O embaixador brasileiro no Cairo, Cesário Melantonio, previu na quinta-feira e acertou em cheio: se os "imans" (sacerdotes muçulmanos) se rebelassem contra a censura prévia do governo e convocassem a população a aderir às manifestação na sexta-feira, dia nacional de preces, o Egito iria pegar fogo.”
Esta cena nos faz lembrar a descrição que o Apocalipse faz da nação muçulmana e sua projeção no quadro profético. O capítulo 9 da revelação descreve assim a ação muçulmana – “O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela caída do céu na terra. E foi-lhe dada a chave do poço do abismo. Ela abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como fumaça de grande fornalha, e, com a fumaceira saída do poço, escureceu-se o sol e o ar. Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra; e foi-lhes dado poder como o que têm os escorpiões da terra, e foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma e tão-somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre a fronte.”
A nação muçulmana tem um aspecto secundário na profecia; os protagonistas, as duas bestas (animais)representados pelo papado e os EUA são alvejados pelas ações muçulmanas destruidoras.
Percebemos isto no v.5 desta citação onde é declarado que “ não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma e tão-somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre a fronte.” .
Deus usa a energiadestruidora dos escorpiões (muçulmanos) para castigar os que não possuem o selo de Deus. Ele direciona essa força destruidora contra aqueles que não possuem o sinal de lealdade ao Criador.
No Egito atual “as pessoas saíram das mesquitas e foram às ruas, e a rebelião deixou de ser restrita a jovens e à classe média com acesso à internet e tomou conta da capital e de todas as outras sete grandes cidades egípcias: Suez, Alexandria, Port Said, Ismailia, Assiut e Sohag.”
A religião rapidamente esta se polarizando como catalisador na sociedade mundial; valores religiosos, costumes e motivações político-religiosas estão se tornando o referencial para as decisões dos líderes do planeta.
“O Egito é um país poderoso, militarizado, o líder árabe e dos 22 países da Liga Árabe, só dois mantêm relações com o vizinho Israel: justamente o Egito e a Jordânia. E Israel é o principal aliado norte-americano no Oriente Médio. Washington já perdeu o Irã (de origem persa) há tempos e não pode correr o risco de perder agora o apoio do Egito e da Jordânia, principalmente para regimes religiosos extremistas. A conclusão é que, se o mundo árabe está em chamas, o mundo todo está quente. E inseguro.”
O que podemos esperar neste cenário onde as cores da profecia enegrecem o horizonte imediato?
Exatamente o que a profecia já indicou – o papado assumindo o controle 'espiritual' das nações e exigindo sua falsa adoração, isto através da força militar dos EUA.
O poder militar norte-americano vem sofrendo os golpes do ‘escorpião’, leia-se Islã, e assim restringindo sua ação. Deus caprichosamente move as nações, porque tem todas elas em suas mãos.
Deus se utiliza das nações para coibir a ação de ambas; restringe a apostasia dos americanos e o paganismo islâmico. “Pois do SENHOR é o reino, é ele quem governa as nações.” Salmos 22:28
Fonte: UOL