INTOLERÂNCIA POLÍTICA

 

O Apocalipse revela que haverá uma intolerância política  dentro quadro dos eventos finais.

Será essa intolerância, essa cultura do cancelamento, o ódio e aversão pela opinião (escolhas religiosas) da outra pessoa, serão marcas dos eventos do fim.

Essa intolerância irá determinar até mesmo a morte de muitos cristãos – “fizesse morrer todos os que não adorassem a imagem da besta... ” Apocalipse 13:15.

Só que o Apocalipse afirma que essa intolerância violenta se dará na área da fé e da religião. A expressão textual ‘adoração’, indica que o grande conflito progredirá da área política para a área religiosa.

Como pode ser isso?

O palco da intolerância já está armado. O quadro de ódio social vêm desde 2001 com os eventos terroristas e que deflagrou o ódio contra os muçulmanos.

A pandemia também deflagrou o ódio contra asiáticos. “Uma pesquisa do HateLab da Universidade de Cardiff já havia encontrado uma ligação entre o ódio on-line anti-negro e anti-muçulmano e o ódio que ocorre nas ruas. A Ciência do Ódio documenta como o ódio anti-asiático nas ruas nas primeiras semanas da pandemia aumentou significativamente, de acordo com o ódio online. Em apenas seis semanas da pandemia, mais de 1.700 incidentes de ódio direcionados a asiáticos-americanos em quarenta e cinco estados foram registrados pela San Francisco State University. A maioria das vítimas foi assediada verbalmente na rua, com outras sofrendo agressões físicas e sendo agredidas online.” A ciência do ódio; Faber & Faber; 25/03/21.

E a política trouxe antigas rivalidades e o ódio novamente ao cenário social. Essa intransigência em não respeitar e não admitir a opinião do outro, se dimensionou com as disputas políticas na América principalmente, e os valores fundamentais da família, amizade e humanidade, foram abalados profundamente.

Por posições políticas famílias foram divididas, amizades desfeitas e o ódio se instalou na sociedade. Jesus previu isso dentro do contexto do evangelho – “Um irmão entregará à morte outro irmão, e o pai entregará o filho. Haverá filhos que se levantarão contra os seus pais e os matarão. Todos odiarão vocês por causa do meu nome; aquele, porém, que ficar firme até o fim, esse será salvo. Quando, porém, perseguirem vocês numa cidade, fujam para outra. Porque em verdade lhes digo que não terão percorrido as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem” Mateus 10:21-23.

Essas palavras de Jesus foram ditas aos primeiros discípulos e aos apóstolos que iriam enfrentar forte perseguição e martírio no primeiro século.

Mas expressões como – “perseverar até o fim” v22; “até que venha o Filho do Homem” v23up – indicam que as orientações do Mestre também eram para a geração do Tempo do Fim, pouco antes da Parousia (aparecimento de Cristo).

Os que são intolerantes hoje no cenário político, estão se preparando para a intolerância que a Besta e o Falso Profeta instalarão no planeta (Ap 16:13).

E os que são tolerantes, procuram a paz, a verdade e a justiça, estão se preparando para o arrebatamento que Cristo fará na Sua Segunda Vinda (Mt 24:31).

Essa paz, verdade e justiça tem de serem vistas em todas as áreas da vida cristã. Nas sua ação social, escolhas políticas, atitudes espirituais etc.

Ou você está se preparando para ser arrebatado em santidade, ou está se preparando para ser enganado e envolvido no grande conflito que a Besta e o Falso Profeta armarão nos eventos finais.

Ódio, intolerância, difamação, maledicência, agitação social, polarização e discussões – estão preparando as pessoas do mundo para o cenário final onde haverá sanções econômicas, segregação (marca da besta) e um decreto de morte.

Esse cenário já é visto em parte nas motivações políticas de alguns países. As pessoas são segregadas de acordo com sua preferência partidária, são impostas restrições, uns sobre os outros, e já vemos pessoas sendo mortas por discordarem politicamente.

A situação vai se dimensionar tanto, e as coisas se tornarão tão graves, que irão se tornar globais – “A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz com que lhes seja dada certa marca na mão direita ou na testa” Apocalipse 13:16. 

Esse cenário de intolerância já ocorreu no século 20 (1939-1945), quando judeus foram marcados com uma estrela, inicialmente em suas roupas, e depois marcados com números tatuados em seus braços, sendo levados aos campos de concentração e mortos – essa mesma intolerância irá se levantar novamente.  

Só serão arrastados por essa intolerância, os que se deixam levar pela cultura do cancelamento e do ódio que as disputas políticas instalaram.

Militância política hoje é sinônimo desse ódio e da cultura do cancelamento. O livro Conselhos para a Igreja afirma – “Cristãos não devem gastar seu tempo a falar de política e agir em favor dela; pois assim fazendo, dão oportunidade ao inimigo de penetrar e causar desinteligências e discórdias. [...]  Os filhos de Deus têm de se separar da política [...] Não tomem parte em lutas políticas. Separem-se do mundo, refreie a você quanto a introduzir na igreja ou escola idéias que hão de levar a contendas e perturbações. As dissensões são o veneno moral introduzido no organismo pelos seres humanos egoístas". CI 324.6

Hoje mesmo você pode estar se preparando para a Segunda Vinda, ou se preparando para ser um dos intolerantes que estarão envolvidos na perseguição e decreto de morte dos seus irmãos.

Qual será seu destino?

Leia também As Origens da Filosofia Política Partidária da Esquerda

1844 - O EPICENTRO DOS EVENTOS FINAIS

 

Há uma profecia que envolve tempo na Bíblia e ela se torna o epicentro de muitos eventos dos ‘últimos dias’ e dos ‘eventos finais’.

A profecia de Daniel 8:14 é uma revelação que envolve tempo e nos leva ao ano escatológico de 1844 (explicação no final do post).

De 1844, no século 19, eclodem todos os importantes eventos espiritualistas, científicos, políticos, e dezenas de outros que formam o cenário atual que vivemos.

É como se essa data fosse o epicentro de uma série de eventos no céu e na terra; da parte de Deus e da parte de Satanás, para o grande evento da Segunda Vinda.

Satanás desencadeia uma serie de eventos para atrapalhar o ‘tempo do fim’ na conclusão do juízo na vida dos humanos. Esses eventos são para frustrar os propósitos de salvação dos crentes, missão da igreja e preparação para a crise final.

Por exemplo, pouco antes de 1844 surgem as bestas descritas no Apocalipse, ou nações protagonistas do cenário político do tempo do fim:


Pouco antes de 1844 também surgem filosofias partidárias que iriam combater contra a igreja, a família e o casamento:


Os conceitos de capitalismo e comunismo surgem dentro desse período:

Nesse tempo também surge a teoria da evolução, na pessoa e obra de Charles Darwin:

O século 19 foi um caldeirão para o surgimento de vários falsos profetas como Jesus havia predito (Mt 24:24):

Entendendo a profecia - "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs. Depois, o santuário será purificado” Daniel 8:14. E esse dígito temporal é o ponto de partida para os seguintes grandes eventos:

1)      A vinda do Messias

2)      A entrada do Messias no Santuário Celestial

3)      O início do juízo

As “2300 tardes e manhãs” é um período de tempo de 2300 anos. Na Bíblia “tarde e manhã” significa ‘dia’ (Gn1:5) e em profecia, ‘dias’ são ‘anos’ – “cada dia representando um ano” Nm14:34; aqui essa frase se aplica a uma profecia Divina, ao castigo de 40 anos do povo em permanecer ao deserto; eles haviam observado a Terra Prometida durante 40 dias, rejeitaram a terra, e Deus os castigou com 40 anos. Outro texto que possui essa expressão – “cada dia por um ano” Ez4:7 – é a profecia anunciada por Deus ao povo que iria sofrer um cerco de 40 anos em Jerusalém.

Os 2300 anos tem o seu início em 457 aC. O anjo explica isso a Daniel, no capítulo seguinte a essa profecia (9:25) – “Saiba e entenda isto: desde que foi dada a ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” Daniel 9:25. O anjo elucida a Daniel, dizendo que os 2300 anos começariam com as “setenta semanas... até a vinda do Ungido” Daniel 9:24,25.

‘Setenta semanas’, seguindo o principio “dia-ano”, se referem a 490 anos iniciais desse período do 2300 anos.

Mas o ano 457 aC também é o início dos 2300 anos, nos levando até o século 19, no ano de 1844. Nesse ano “o santuário se(ria) purificado” Dn 8:14. Ou o Santuário Celestial que Jesus entrou (Hb 8:1,2) ali se iniciaria o juízo, onde “foi instalada a sessão do tribunal e foram abertos os livros" Daniel 7:10. As profecias de Daniel descrevem esses eventos.

 Assim o ano de 1844 se torna um epicentro de eventos finais que nos ajudam a entender muitos dos fenômenos que ocorrem em nossos dias.

Seja a falsa ciência, os movimentos culturais ou filosofias políticas, esses eventos surgem para desviar a atenção e desencaminhar as pessoas na terra.

Por isso o Apocalipse diz – “Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vocês, cheio de fúria, sabendo que pouco tempo lhe resta" Ap12:12.

E o tempo pós 1844 é um tempo regressivo para a Segunda Vinda e o Juízo Final.

E já se passaram 178 anos do início do Tempo do Fim, e muitos eventos preditos já aconteceram; muitos sinais se cumpriram (Mt 24:5-14).

Pouco tempo nos resta.

O GENOCIDA NABUCODONOZOR

 

O primeiro imperador do mundo, Nabucodonozor, conquistou as nações da antiguidade como um leão selvagem e com uma voracidade de uma águia. Era assim que os babilônios retratavam a sua nação, como leões alados, para representar sua força e agilidade.

Nessas conquistas sobre o mundo antigo, Nabucodonozor foi impiedoso e matou aos milhares, inclusive o povo de Deus, os judeus no 6º século antes de Cristo. Os judeus que não morreram, foram feitos de escravos e levados a Babilônia, 500 km distante da Palestina, para trabalhos forçados. Jovens de boa aparência foram castrados e feitos eunucos dentro do palácio do rei.

Genocida, é a melhor palavra que define o Nabucodonozor, imperador de todo o planeta na antiguidade. Mas Yahweh o chamava de forma diferente; o profeta Jeremias relatou como Deus se referenciou a esse imperador de todas as nações, dizendo – “eu entreguei todas estas terras nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo. Até os animais selvagens eu entreguei a ele, para que o sirvam” Jeremias 27:6.

Você notou que Yahweh chama Nabucodonozor de “meu servo”? Isso porque Yahweh é o Deus Eterno que “remove reis e estabelece reis” Daniel 2:21.

Sim; Yahweh havia colocado Nabucodonozor como primeiro de todos os imperadores. E esse rei cumpria os propósitos de Deus, que era punir as nações por seus pecados, incluindo os judeus. Deus castigou os judeus por sua apostasia, e o rei caldeu foi apenas a espada de Deus para executar Seu juízo.

O genocídio que nós enxergamos, era um juízo, como será o juízo final, onde bilhões de pessoas sofrerão a morte eterna, porque não creram.

Yahweh também colocou outro imperador, no segundo império mundial, que seguiu a Babilônia. O profeta Isaías fala de Ciro, 150 anos desse persa ter nascido. E Deus se refere a ele dizendo na profecia – “Eu digo a respeito de Ciro: ‘Ele é meu pastor e cumprirá tudo o que me agrada” Isaías 44:28. E ainda afirma sobre esse rei – “Ciro, a quem tomo pela mão direita, para submeter as nações diante dele, para desarmar os reis, e para abrir diante dele os portões, que não se fecharão” Isaías 45:1.

O profeta Daniel foi categórico em dizer que Yahweh “remove reis e estabelece reis” Daniel 2:21. E não é diferente hoje.

Deus coloca os atuais governantes para cumprir seus propósitos. Alguns governantes Deus coloca para punir a nação; outros Deus coloca, para livrar as nações.

De acordo com a maldade e apostasia do povo, Deus levanta algum genocida, ou algum mercenário para castigar esse mesmo povo.

Mas se o povo se arrepender, se voltar para as coisas espirituais, Deus pode levantar um governante que esteja de acordo com Sua vontade.

Cada povo tem o governante que merece.

Se o povo é corrupto, irá eleger um corrupto, e sofrerá com as consequências da corrupção.

Esse é o princípio bíblico de Galátas 6:7 – “Não se enganem: de Deus não se zomba. Pois aquilo que a pessoa semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna” Gálatas 6:7,8.

Podemos dizer que o voto de cada pessoa é uma semente para depois colhermos ou castigo ou benção.

Nabucodonozor ou Ciro não foram escolhidos por um sistema político democrático. Eles conquistaram pela força e pela espada as nações antigas. Mas conquistaram porque Yahweh os permitiu, e os usou como quis.

E hoje? Como entender o sistema que coloca governantes no poder? Como saber qual o melhor candidato? O sistema democrático não coloca nas mãos do povo a eleição do governante? Não. 

Deus continua soberano porque o povo elege aquilo que eles mesmos merecem. Se o povo for corrupto, sofrerão as consequências da corrupção. Se o povo for apóstata, sofrerão as consequências da apostasia.

Não há como fugir da soberania Divina.

Mas há como sermos lúcidos e entendermos os tempos que vivemos, e nos conduzirmos pelo ‘scripit’ da profecia. E a profecia traça um perfil político que deve existir em nossos dias. (Leia O Cenário Político do Fim )

É para isso que a profecia existe – “há um Deus no céu, que revela os mistérios... fez saber... o que vai acontecer nos últimos dias” Daniel 2:28.

“Bem-aventurado aquele que lê, e bem-aventurados aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” Apocalipse 1:3.

O seu voto deve ser consoante com a profecia bíblica, e não de acordo com a propaganda de uma era da pós-verdade. (Leia A Era da Pós Verdade   )

E a profecia descreve o quadro político nos eventos finais. (Leia A Filosofia Política partidária  ).