INTOLERÂNCIA POLÍTICA

 

O Apocalipse revela que haverá uma intolerância política  dentro quadro dos eventos finais.

Será essa intolerância, essa cultura do cancelamento, o ódio e aversão pela opinião (escolhas religiosas) da outra pessoa, serão marcas dos eventos do fim.

Essa intolerância irá determinar até mesmo a morte de muitos cristãos – “fizesse morrer todos os que não adorassem a imagem da besta... ” Apocalipse 13:15.

Só que o Apocalipse afirma que essa intolerância violenta se dará na área da fé e da religião. A expressão textual ‘adoração’, indica que o grande conflito progredirá da área política para a área religiosa.

Como pode ser isso?

O palco da intolerância já está armado. O quadro de ódio social vêm desde 2001 com os eventos terroristas e que deflagrou o ódio contra os muçulmanos.

A pandemia também deflagrou o ódio contra asiáticos. “Uma pesquisa do HateLab da Universidade de Cardiff já havia encontrado uma ligação entre o ódio on-line anti-negro e anti-muçulmano e o ódio que ocorre nas ruas. A Ciência do Ódio documenta como o ódio anti-asiático nas ruas nas primeiras semanas da pandemia aumentou significativamente, de acordo com o ódio online. Em apenas seis semanas da pandemia, mais de 1.700 incidentes de ódio direcionados a asiáticos-americanos em quarenta e cinco estados foram registrados pela San Francisco State University. A maioria das vítimas foi assediada verbalmente na rua, com outras sofrendo agressões físicas e sendo agredidas online.” A ciência do ódio; Faber & Faber; 25/03/21.

E a política trouxe antigas rivalidades e o ódio novamente ao cenário social. Essa intransigência em não respeitar e não admitir a opinião do outro, se dimensionou com as disputas políticas na América principalmente, e os valores fundamentais da família, amizade e humanidade, foram abalados profundamente.

Por posições políticas famílias foram divididas, amizades desfeitas e o ódio se instalou na sociedade. Jesus previu isso dentro do contexto do evangelho – “Um irmão entregará à morte outro irmão, e o pai entregará o filho. Haverá filhos que se levantarão contra os seus pais e os matarão. Todos odiarão vocês por causa do meu nome; aquele, porém, que ficar firme até o fim, esse será salvo. Quando, porém, perseguirem vocês numa cidade, fujam para outra. Porque em verdade lhes digo que não terão percorrido as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem” Mateus 10:21-23.

Essas palavras de Jesus foram ditas aos primeiros discípulos e aos apóstolos que iriam enfrentar forte perseguição e martírio no primeiro século.

Mas expressões como – “perseverar até o fim” v22; “até que venha o Filho do Homem” v23up – indicam que as orientações do Mestre também eram para a geração do Tempo do Fim, pouco antes da Parousia (aparecimento de Cristo).

Os que são intolerantes hoje no cenário político, estão se preparando para a intolerância que a Besta e o Falso Profeta instalarão no planeta (Ap 16:13).

E os que são tolerantes, procuram a paz, a verdade e a justiça, estão se preparando para o arrebatamento que Cristo fará na Sua Segunda Vinda (Mt 24:31).

Essa paz, verdade e justiça tem de serem vistas em todas as áreas da vida cristã. Nas sua ação social, escolhas políticas, atitudes espirituais etc.

Ou você está se preparando para ser arrebatado em santidade, ou está se preparando para ser enganado e envolvido no grande conflito que a Besta e o Falso Profeta armarão nos eventos finais.

Ódio, intolerância, difamação, maledicência, agitação social, polarização e discussões – estão preparando as pessoas do mundo para o cenário final onde haverá sanções econômicas, segregação (marca da besta) e um decreto de morte.

Esse cenário já é visto em parte nas motivações políticas de alguns países. As pessoas são segregadas de acordo com sua preferência partidária, são impostas restrições, uns sobre os outros, e já vemos pessoas sendo mortas por discordarem politicamente.

A situação vai se dimensionar tanto, e as coisas se tornarão tão graves, que irão se tornar globais – “A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz com que lhes seja dada certa marca na mão direita ou na testa” Apocalipse 13:16. 

Esse cenário de intolerância já ocorreu no século 20 (1939-1945), quando judeus foram marcados com uma estrela, inicialmente em suas roupas, e depois marcados com números tatuados em seus braços, sendo levados aos campos de concentração e mortos – essa mesma intolerância irá se levantar novamente.  

Só serão arrastados por essa intolerância, os que se deixam levar pela cultura do cancelamento e do ódio que as disputas políticas instalaram.

Militância política hoje é sinônimo desse ódio e da cultura do cancelamento. O livro Conselhos para a Igreja afirma – “Cristãos não devem gastar seu tempo a falar de política e agir em favor dela; pois assim fazendo, dão oportunidade ao inimigo de penetrar e causar desinteligências e discórdias. [...]  Os filhos de Deus têm de se separar da política [...] Não tomem parte em lutas políticas. Separem-se do mundo, refreie a você quanto a introduzir na igreja ou escola idéias que hão de levar a contendas e perturbações. As dissensões são o veneno moral introduzido no organismo pelos seres humanos egoístas". CI 324.6

Hoje mesmo você pode estar se preparando para a Segunda Vinda, ou se preparando para ser um dos intolerantes que estarão envolvidos na perseguição e decreto de morte dos seus irmãos.

Qual será seu destino?

Leia também As Origens da Filosofia Política Partidária da Esquerda

1844 - O EPICENTRO DOS EVENTOS FINAIS

 

Há uma profecia que envolve tempo na Bíblia e ela se torna o epicentro de muitos eventos dos ‘últimos dias’ e dos ‘eventos finais’.

A profecia de Daniel 8:14 é uma revelação que envolve tempo e nos leva ao ano escatológico de 1844 (explicação no final do post).

De 1844, no século 19, eclodem todos os importantes eventos espiritualistas, científicos, políticos, e dezenas de outros que formam o cenário atual que vivemos.

É como se essa data fosse o epicentro de uma série de eventos no céu e na terra; da parte de Deus e da parte de Satanás, para o grande evento da Segunda Vinda.

Satanás desencadeia uma serie de eventos para atrapalhar o ‘tempo do fim’ na conclusão do juízo na vida dos humanos. Esses eventos são para frustrar os propósitos de salvação dos crentes, missão da igreja e preparação para a crise final.

Por exemplo, pouco antes de 1844 surgem as bestas descritas no Apocalipse, ou nações protagonistas do cenário político do tempo do fim:


Pouco antes de 1844 também surgem filosofias partidárias que iriam combater contra a igreja, a família e o casamento:


Os conceitos de capitalismo e comunismo surgem dentro desse período:

Nesse tempo também surge a teoria da evolução, na pessoa e obra de Charles Darwin:

O século 19 foi um caldeirão para o surgimento de vários falsos profetas como Jesus havia predito (Mt 24:24):

Entendendo a profecia - "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs. Depois, o santuário será purificado” Daniel 8:14. E esse dígito temporal é o ponto de partida para os seguintes grandes eventos:

1)      A vinda do Messias

2)      A entrada do Messias no Santuário Celestial

3)      O início do juízo

As “2300 tardes e manhãs” é um período de tempo de 2300 anos. Na Bíblia “tarde e manhã” significa ‘dia’ (Gn1:5) e em profecia, ‘dias’ são ‘anos’ – “cada dia representando um ano” Nm14:34; aqui essa frase se aplica a uma profecia Divina, ao castigo de 40 anos do povo em permanecer ao deserto; eles haviam observado a Terra Prometida durante 40 dias, rejeitaram a terra, e Deus os castigou com 40 anos. Outro texto que possui essa expressão – “cada dia por um ano” Ez4:7 – é a profecia anunciada por Deus ao povo que iria sofrer um cerco de 40 anos em Jerusalém.

Os 2300 anos tem o seu início em 457 aC. O anjo explica isso a Daniel, no capítulo seguinte a essa profecia (9:25) – “Saiba e entenda isto: desde que foi dada a ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” Daniel 9:25. O anjo elucida a Daniel, dizendo que os 2300 anos começariam com as “setenta semanas... até a vinda do Ungido” Daniel 9:24,25.

‘Setenta semanas’, seguindo o principio “dia-ano”, se referem a 490 anos iniciais desse período do 2300 anos.

Mas o ano 457 aC também é o início dos 2300 anos, nos levando até o século 19, no ano de 1844. Nesse ano “o santuário se(ria) purificado” Dn 8:14. Ou o Santuário Celestial que Jesus entrou (Hb 8:1,2) ali se iniciaria o juízo, onde “foi instalada a sessão do tribunal e foram abertos os livros" Daniel 7:10. As profecias de Daniel descrevem esses eventos.

 Assim o ano de 1844 se torna um epicentro de eventos finais que nos ajudam a entender muitos dos fenômenos que ocorrem em nossos dias.

Seja a falsa ciência, os movimentos culturais ou filosofias políticas, esses eventos surgem para desviar a atenção e desencaminhar as pessoas na terra.

Por isso o Apocalipse diz – “Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vocês, cheio de fúria, sabendo que pouco tempo lhe resta" Ap12:12.

E o tempo pós 1844 é um tempo regressivo para a Segunda Vinda e o Juízo Final.

E já se passaram 178 anos do início do Tempo do Fim, e muitos eventos preditos já aconteceram; muitos sinais se cumpriram (Mt 24:5-14).

Pouco tempo nos resta.

O GENOCIDA NABUCODONOZOR

 

O primeiro imperador do mundo, Nabucodonozor, conquistou as nações da antiguidade como um leão selvagem e com uma voracidade de uma águia. Era assim que os babilônios retratavam a sua nação, como leões alados, para representar sua força e agilidade.

Nessas conquistas sobre o mundo antigo, Nabucodonozor foi impiedoso e matou aos milhares, inclusive o povo de Deus, os judeus no 6º século antes de Cristo. Os judeus que não morreram, foram feitos de escravos e levados a Babilônia, 500 km distante da Palestina, para trabalhos forçados. Jovens de boa aparência foram castrados e feitos eunucos dentro do palácio do rei.

Genocida, é a melhor palavra que define o Nabucodonozor, imperador de todo o planeta na antiguidade. Mas Yahweh o chamava de forma diferente; o profeta Jeremias relatou como Deus se referenciou a esse imperador de todas as nações, dizendo – “eu entreguei todas estas terras nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo. Até os animais selvagens eu entreguei a ele, para que o sirvam” Jeremias 27:6.

Você notou que Yahweh chama Nabucodonozor de “meu servo”? Isso porque Yahweh é o Deus Eterno que “remove reis e estabelece reis” Daniel 2:21.

Sim; Yahweh havia colocado Nabucodonozor como primeiro de todos os imperadores. E esse rei cumpria os propósitos de Deus, que era punir as nações por seus pecados, incluindo os judeus. Deus castigou os judeus por sua apostasia, e o rei caldeu foi apenas a espada de Deus para executar Seu juízo.

O genocídio que nós enxergamos, era um juízo, como será o juízo final, onde bilhões de pessoas sofrerão a morte eterna, porque não creram.

Yahweh também colocou outro imperador, no segundo império mundial, que seguiu a Babilônia. O profeta Isaías fala de Ciro, 150 anos desse persa ter nascido. E Deus se refere a ele dizendo na profecia – “Eu digo a respeito de Ciro: ‘Ele é meu pastor e cumprirá tudo o que me agrada” Isaías 44:28. E ainda afirma sobre esse rei – “Ciro, a quem tomo pela mão direita, para submeter as nações diante dele, para desarmar os reis, e para abrir diante dele os portões, que não se fecharão” Isaías 45:1.

O profeta Daniel foi categórico em dizer que Yahweh “remove reis e estabelece reis” Daniel 2:21. E não é diferente hoje.

Deus coloca os atuais governantes para cumprir seus propósitos. Alguns governantes Deus coloca para punir a nação; outros Deus coloca, para livrar as nações.

De acordo com a maldade e apostasia do povo, Deus levanta algum genocida, ou algum mercenário para castigar esse mesmo povo.

Mas se o povo se arrepender, se voltar para as coisas espirituais, Deus pode levantar um governante que esteja de acordo com Sua vontade.

Cada povo tem o governante que merece.

Se o povo é corrupto, irá eleger um corrupto, e sofrerá com as consequências da corrupção.

Esse é o princípio bíblico de Galátas 6:7 – “Não se enganem: de Deus não se zomba. Pois aquilo que a pessoa semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna” Gálatas 6:7,8.

Podemos dizer que o voto de cada pessoa é uma semente para depois colhermos ou castigo ou benção.

Nabucodonozor ou Ciro não foram escolhidos por um sistema político democrático. Eles conquistaram pela força e pela espada as nações antigas. Mas conquistaram porque Yahweh os permitiu, e os usou como quis.

E hoje? Como entender o sistema que coloca governantes no poder? Como saber qual o melhor candidato? O sistema democrático não coloca nas mãos do povo a eleição do governante? Não. 

Deus continua soberano porque o povo elege aquilo que eles mesmos merecem. Se o povo for corrupto, sofrerão as consequências da corrupção. Se o povo for apóstata, sofrerão as consequências da apostasia.

Não há como fugir da soberania Divina.

Mas há como sermos lúcidos e entendermos os tempos que vivemos, e nos conduzirmos pelo ‘scripit’ da profecia. E a profecia traça um perfil político que deve existir em nossos dias. (Leia O Cenário Político do Fim )

É para isso que a profecia existe – “há um Deus no céu, que revela os mistérios... fez saber... o que vai acontecer nos últimos dias” Daniel 2:28.

“Bem-aventurado aquele que lê, e bem-aventurados aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” Apocalipse 1:3.

O seu voto deve ser consoante com a profecia bíblica, e não de acordo com a propaganda de uma era da pós-verdade. (Leia A Era da Pós Verdade   )

E a profecia descreve o quadro político nos eventos finais. (Leia A Filosofia Política partidária  ).

 

O CENÁRIO POLÍTICO-RELIGIOSO DO FIM

                                     
O Apocalipse oferece um cenário político religioso do fim:

“E lhe foi concedido poder para dar vida à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse morrer todos os que não adorassem a imagem da besta.

A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz com que lhes seja dada certa marca na mão direita ou na testa,

para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome” Apocalipse 13:15-17

Esse capítulo é uma profecia sobre as duas bestas (animais) representando dois reinos que irão protagonizar o cenário do fim do mundo.

A besta do mar (13:1) representa o Papado, como um reino religioso; e a besta da terra (13:11) representa os EUA. Essa profecia descreve uma relação entre esses dois poderes e aponta para um momento na história final em que EUA e Vaticano se unirão para formar a “imagem da besta” ou a antiga forma de governo do papado medieval, que governou a Europa por 1260 anos através de um estado religioso.

O estado laico (política separada da religião) foi um ideal dos peregrinos norte-americanos que fugiam da Europa por perseguição religiosa. Eles fundaram uma nação, a América ou EUA, com esse fundamento em sua constituição – da liberdade religiosa e do estado laico.

Mas a profecia de Apocalipse 13 nos ajuda a entender que haverá um estado religioso no tempo do fim:

v15 – “imagem da besta” – a segunda besta (EUA) irá fazer retornar o reinado medieval do papado, através da restauração de um estado religioso. Esse é o viés da política de extrema direita que surgiu na era Trump e influencia países como o Brasil.

v15up – “fizesse morrer todos os que não adorassem a imagem da besta” – assim como na idade média o papado perseguiu e matou cristãos dissidentes, a profecia descreve que o estado religioso irá novamente estar no cenário mundial, através de um decreto de morte.

v17 – “para que ninguém possa comprar ou vender” – essa sanção econômica está descrita dentro de um contexto religioso. O Apocalipse apresenta uma razão para essa sanção – a adoração. O estado religioso que vigorará, imporá essa sanção econômica porque “pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos” (v16) se recusam receber uma marca espiritual, e se recusam oferecer adoração ao papado.

O contexto de uma história futura é regido por um estado religioso. A laicidade das nações não existirá mais e o direito de liberdade religiosa será negado.

A tendência política é de uma direita política, evoluindo para uma extrema direita que reaviva a cultura religiosa e por fim uma ultra-direita que elabora sanções econômicas e decretos de morte como houveram na idade média.

O Apocalipse encerra suas profecias declarando – "Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou o seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer. Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro” 22:6,7.


Leia também: Filosofia da Política de Direita

                        Filosofia da Política de Esquerda

ORIGEM DA FILOSOFIA POLÍTICA PARTIDÁRIA DA DIREITA

coroação de Carlos Magno pelo papa Leão III (800 dC)

Os termos ‘direita e esquerda’ surgiram no contexto histórico da Revolução Francesa, que foi um dos acontecimentos mais impactantes da história. Parte desse evento ganha destaque no Apocalipse (11:7-14) onde a França é retratada no símbolo da ‘besta do abismo’ (v7). E a profecia destaca como essa nação perseguiu a Palavra de Deus (duas testemunhas – AT e NT) causando a quase extinção delas nesse país.

Foi a partir da Revolução Francesa que novos modelos políticos, sociais e culturais surgiram na Europa, “enterrando” o Antigo Regime absolutista e espalhando-se para outros continentes.

A estrutura do Antigo Regime era composta por três Estados: a nobreza (primeiro), o clero (segundo) e a burguesia (terceiro), que se dividia entre alta e baixa burguesia e incluía também os trabalhadores urbanos e os camponeses. (Fonte: UOL)

A Revolução Francesa estourou, em 1789, por causa da busca de legitimidade e representatividade política por parte do Terceiro Estado. Os membros do Terceiro Estado reuniram-se em Assembleia Constituinte para redefinir os rumos da França, levando em conta o protagonismo da burguesia. No salão em que a Assembleia reuniu-se, dois grupos principais debatiam.

Os aristocratas (girondinos) eram conservadores, pois defendiam os privilégios da igreja, o sistema de classes que existia no antigo regime e os benefícios da aristocracia. Na opinião deles, grandes mudanças já haviam acontecido no país e não eram mais necessárias – essa era a posição política de direita da época.

Os burgueses (jacobinos), que na época pagavam a conta dos privilégios da aristocracia e da igreja, sentavam do lado esquerdo e defendiam o republicanismo, secularismo e o livre mercado. Para eles, grandes mudanças ainda estavam por vir e eles queriam fazê-las acontecer. (Fonte: Colab.re)

A UNIÃO DA RELIGIÃO E A POLÍTICA

O movimento de direita na frança era composto pelo segmento do clero, ou da religião instituída (catolicismo) e que havia instituído a monarquia.

O catolicismo na Europa desde o sexto século herdou o poder político do antigo império romano ocidental. Com a queda do império ocidental (508dC) os líderes religiosos das antigas cidades do império, subiram ao poder como a única autoridade moral e de liderança.

As decisões políticas passaram a ser demandadas pelos sacerdotes e principalmente pelo papa. Aqui ocorre a união entre a Igreja e o Estado, e o crescimento da autoridade política do bispo de Roma.

Essa união (igreja e estado) já havia se iniciado com a conversão do imperador romano Constantino, e foi o ponto crucial que permitiu que o Cristianismo se tornasse a religião oficial do Império Romano. O livro do filósofo cristão Agostinho, ‘A Cidade de Deus’, proveu o ideal filosófico que inspirou o papado a construir um poder temporal para conquistar o mundo. E por fim a conversão do rei Clóvis I (508 dC) abriu as portas para a unificação político-eclesiástica que era necessária para apoiar as pretensões católico-romanas durante a Idade Média. A guerra de Clóvis e a vitória final sobre os visigodos arianos, em 508, representa um passo extremamente importante em prover um exército efetivo para a Igreja Católica Romana punir os assim chamados “hereges”.

 Portanto, o que ocorreu em 508 pode ser considerado um dos passos mais significativos no processo de consolidação das pretensões temporais da Igreja Católica Romana, que atingiu sua culminância nas fortes perseguições da Idade Média. Mas foi somente em 538 que a cidade de Roma acabou sendo libertada do domínio de um “herético” reino ariano, e a Igreja Romana foi capaz de desenvolver mais efetivamente sua supremacia eclesiástica. (Fonte: Centro White)

As perseguições e morte dos ‘hereges’, são as marcas desse poder político-religioso.

A monarquia assim reinou na Europa por quase 13 séculos apoiada pelos papas e sacramentada pela religião cristã-romana.

É importante entender que a religião cristã-romana, não é a mesma religião de Cristo. A igreja romana é paganizada, e governava por interesses políticos e temporais apenas.

A DIREITA RELIGIOSA

Sendo assim, no século 18, quando a Revolução francesa acontece, esse evento é uma reação a essa religião politizada (pagã) dos antigos romanos.

E hoje a direita, a extrema direita e a ultra direita, tem esse viés religioso.

No próprio Brasil, em nossos dias, o protestantismo, os evangélicos e pentecostais, se utilizam do braço político para garantir seus direitos, devido a essa herança que o papado deixou.

A indevida relação de igreja e estado, vêm dessa herança católica, ou do papado medieval. Foi a liberdade religiosa dos cristãos protestantes que vieram a América no século 15, que conquistaram os valores democráticos e republicanos.

Mas essa mesma liberdade religiosa é ameaçada pela direita democrática hoje, que tenta impor a religião através da política.

Religião não se impõem. E todos tem o direito de exercer a religião que bem desejarem; mesmo não exercer religião alguma, ou até descrer em Deus. Esse é o fundamento da liberdade religiosa.

E os atuais cristãos, protestantes, evangélicos e pentecostais, não admitem que religiões africanas, animistas, orientais e místicas, venham a se estabelecer. Mas esse é um direito inalienável.

O CENÁRIO DO FIM

Apocalipse 13 oferece uma previsão profética do cenário do fim, onde o poder político (besta da terra) e o poder religioso (besta do mar) se unem para imposições e sanções.

As três imposições descritas ali (13:15-17) só são possíveis por ação política e de fundo religioso:

1.       Decreto de morte

2.       Marca

3.       Não comprar, não vender

O cenário final da história desse mundo é de uma política-religiosa de extrema-direita. Onde os governantes por motivação religiosa impõem decretos e sanções.

CONCLUSÃO

Embora a política de direita cometa o erro de unir a politica e a religião, ela ainda preserva os valores da moral, família e decência. Por outro lado, a política de esquerda quer eliminar a religião e os valores familiares, impondo uma cultura de imoralidade e indecência.

Isso nos evidencia apenas que não será a política que irá salvar nosso mundo. Os humanos já possuem um Salvador, e Ele já tem um plano para restaurar o planeta.


Leia também: Cenário Político-Religioso do Fim

Para entender melhor, leia: Filosofia da Política de Esquerda

FILOSOFIA POLÍTICA PARTIDÁRIA DA ESQUERDA

As Filosofias Partidárias surgiram no Tempo do Fim, (pós 1798) em um contexto profético. Essa filosofia dos partidos teve sua origem da eterna luta entre ricos e pobres. E resultou na política de esquerda e direita, a partir dos pensadores na era do modernismo, Revolução Francesa, Revolução Industrial e Capitalismo Moderno.

Hoje ser de ‘direita’ significa estar em uma filosofia capitalista; ser de ‘esquerda’ é a filosofia política do socialismo e comunismo.

A filosofias de esquerda aparecem no contexto dos eventos do fim e de 1844, para entendermos sua motivação espiritual. Surgiu nas obras de pensadores como: Saint-Simon, Fourier, Owen, Louis Blanc, Proudhon. A palavra "socialismo" teria sido imaginada por Pierre Leroux em 1832. 

Em 1839, a chamada "Liga dos Justos", sociedade alemã que adotava a divisa "todos os homens são irmãos", junto à entidade secreta "Estações", de Blanqui e Barbès, que também promoeveu a fracassada insurreição operária em Paris.

A Filosofia da Esquerda
A esquerda se caracteriza pela defesa de uma maior igualdade social. Normalmente, envolve uma preocupação com os cidadãos que são considerados em desvantagem em relação aos outros e uma suposição de que há desigualdades injustificadas que devem ser reduzidas ou abolidas.

Os termos "direita" e "esquerda" foram criados durante a Revolução Francesa (1789–1799), e referiam-se ao lugar onde políticos se sentavam no parlamento francês, os que estavam sentados à direita da cadeira do presidente parlamentar foram amplamente favoráveis ao Ancien Régime.

O uso do termo "esquerda" tornou-se mais proeminente após a restauração da monarquia francesa em 1815 e foi aplicado aos "Independentes". Mais tarde, o termo foi aplicado a uma série de movimentos sociais, especialmente o republicanismo, o socialismo, o comunismo e o anarquismo. Atualmente, o termo "esquerda" tem sido usado para descrever uma vasta gama de movimentos, incluindo o movimentos pelos direitos civis, movimentos antiguerra e movimentos ambientalistas. Fonte: Wikkipedia

Quem são os idealizadores
A Filosofia socialista e comunista de uma sociedade justa e harmônica foi idealizada por Karl Max. O sociólogo, historiador e economista alemão Karl Heinrich Marx (1818-1883)  foi o principal pensador do marxismo, movimento filosófico e político nomeado em sua homenagem. Junto com Friedrich Engels (1820-1895), Marx detalhou sua teoria política e previu o colapso do sistema capitalista (baseado na propriedade privada).

Nos livros que fundamentaram o socialismo e depois o comunismo, Karl Marx, ataca o que ele imaginava ser o problema no capitalismo - a família:
A propriedade privada somente poderá ser suprimida quando a divisão do trabalho puder ser suprimida. A divisão do trabalho, porém, na sua origem, não é nada mais do que a divisão do trabalho no ato sexual, que mais tarde se torna a divisão do trabalho que se desenvolve por si mesma. A divisão do trabalho, por conseguinte, repousa na divisão natural do trabalho na família e na divisão da sociedade em diversas famílias que se opõem entre si, e que envolve, ao mesmo tempo, a divisão desigual tanto do trabalho como de seus produtos, isto é, da propriedade privada, que já possui seu germe na sua forma original, que é a família, em que a mulher e os filhos são escravos do marido”. [Karl Marx e Friedrich Engels: A Ideologia Alemã]. (IZALCI, 2014, p. 4).

No livro assinado por Engels “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado”. Nesta obra Engels, seguindo Marx, sustentava que nos primórdios da história não teria existido a instituição que hoje denominamos de família. (IZALCI, 2014).

Desse desprezo filosófico pela família, vieram vertentes do viés de esquerda, que necessariamente não são posturas políticas mas, com tendências anarquistas:
-feminismo
-movimentos de liberação sexual
-movimentos de liberação das drogas
-sindicatos trabalhistas
-guerrilhas

Os Protagonistas
Friedch Angels Nasceu, 28 de novembro de 1820, Londres, e morreu em 5 de agosto de 1895. Foi um empresário industrial e teórico revolucionário alemão que junto com Karl Marx fundou o chamado socialismo científico ou marxismo. Ele foi coautor de diversas obras com Marx, sendo que a mais conhecida é o Manifesto Comunista. Também ajudou a publicar, após a morte de Marx, os dois últimos volumes de O Capital, principal obra de seu amigo e colaborador.

Grande companheiro de Karl Marx, escreveu livros de profunda análise social. Entre dezembro de 1847 a janeiro de 1848, junto com Marx, escreve o Manifesto do Partido Comunista.

O que conhecemos hoje como a política de esquerda, nada mais é de um desenvolvimento atualizado dos princípios de karl Marx e Friedch Angels.

Karl Marx escreveu - "A religião é o suspiro da criatura oprimida, a alma de um mundo sem coração, tal como é o espírito das condições sociais, de que o espírito está excluído. Ela é o opium do povo." [MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. “Crítica da Filosofia do Direito de Hegel”. In: MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. Sobre a Religião. Lisboa: Edições 70, 1975; p.47]

Conclusão
As Filosofias partidárias tem suas origens no grande Conflito entre o bem e o mal.
Tanto a esquerda como a direita tem suas filosofias para enganar e seduzir os cristãos.
Esteja atento para aquela filosofia política que tem a finalidade de tirar a Liberdade Religiosa ou seduzir para os hábitos de vida deste mundo.


                          O Tempo do Fim e os Enganos Satânicos

                           O Cenário Político-religioso do Fim

VARÍOLA DOS MACACOS É A QUINTA PRAGA DO APOCALIPSE?

 

Após mais de 1.600 casos, a infecção viral que se espalhou por mais de 30 países, como o Brasil, a Varíola hMPXV (Varíola dos Macacos) assusta o mundo e preocupa a Organização Mundial da Saúde.

A doença matou 72 pessoas em países onde ela é considerada endêmica (presente numa região de forma permanente, com números constantes por vários anos), como áreas de floresta tropical na África Central e na África Ocidental.

Na República Democrática do Congo, onde há densas florestas, mais de 1,2 mil casos foram relatados somente este ano e 57 mortes registradas (até 1º de maio de 2022), segundo a OMS. (Fonte: BBC)

A patologia dessa doença está assustando as pessoas porque ela se manifesta através de lesões na pele. A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, que pertence ao gênero orthopoxvirus. É considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave. (Fonte: BVS Ministério da Saúde)

A manifestação clínica dessa doença é muito parecida com o que o Apocalipse descreve como sendo uma das Sete Pragas do Apocalipse – “as pessoas mordiam a língua por causa da dor que sentiam e blasfemavam contra o Deus do céu por causa das angústias e das úlceras que sofriam. Porém, não se arrependeram de suas obras”; Apocalipse 16:10,11.

Esse cenário ocorre na quinta praga do Apocalipse, mas o que estamos presenciando hoje pode ser o início ou um sinal do que está por acontecer.

As pragas do Apocalipse são sobrenaturais e se constituem juízos de Deus sobre os ímpios na terra. Mas são pragas que não são estranhas à realidade dos humanos. No final dessa postagem há um link para uma explicação das origens das pragas.

A quinta praga descreve “ulceras” e isso causava ‘angustia’ e ‘sofrimento’ nos ímpios. E essas úlceras podem estar relacionadas a uma doença como a Varíola hMPXV (Varíola dos Macacos).

Deus está sinalizando para os habitantes do planeta o que em breve vai acontecer noz juízos que Ele pretende executar na terra.

O livro O Grande Conflito explica – “Estas pragas não são universais, ao contrário os habitantes da Terra seriam inteiramente exterminados. Contudo serão os  mais terríveis flagelos que já foram conhecidos por mortais. Todos os juízos sobre os homens, antes do final do tempo da graça, foram misturados com misericórdia. O sangue propiciatório de Cristo tem livrado o pecador de os receber na medida completa de sua culpa; mas no juízo final a ira é derramada sem mistura de misericórdia”; GC 628.2.

Seja sábio em saber em que tempo vivemos, e entender os sinais que Deus envia. Esse é um tempo de preparo para a Segunda Vinda de Jesus, e para os juízos que cairão sobre a terra nos eventos finais que antecedem o fim do mundo. Prepare-se!

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SANÇÕES ECONÔMICAS – UM SINAL DO FIM

 

Apesar das guerras não serem um sinal do fim (Mateus 24:6) as sanções econômicas aparecem no Apocalipse como um evento do período do fim.

Os países ocidentais tem usado as sanções econômicas como uma forma de parar a guerra. Até o momento o que temos visto é uma maior resistência da Ucrânia em conter os russos. As sanções tem atrasado a conquista russa.

Não sabemos se as sanções econômicas irão triunfar em deter a conquista russa sobre os ucranianos. Talvez as sanções detenham a guerra, ao estrangular a economia russa; mas talvez não funcionem devido ao poder econômico e militar russo ser muito maior que o da Ucrânia.

Mas o ponto crucial é que o Apocalipse prevê que as sanções econômicas continuarão a serem usadas como uma estratégia. Se a Revelação descreve essa prática, talvez indique que haja um sucesso em se utilizar dela no momento atual.

A sanção econômica descrita na profecia apocalíptica está em uma seção intermediária da linha de tempo profética. Isso porque a partir do capítulo 12 o tempo da linha profética avança até o capítulo 18.

A sanção econômica descrita ali se encontra no capítulo 13 dentro contexto da ‘besta que sai da terra’ [interpretada como sendo os EUA]. Depois do capítulo 13 há outros cenários e protagonistas:

Capítulo 17 – Babilônia e a Besta Escarlate / ICAR e União Européia

Capítulo 18 – Babilônia como cidade / Vaticano como capital do mundo

Apesar da sanção estar no capítulo 13, com a ‘Besta da Terra’, essa seção descreve dois momentos da história dos EUA. Os vs 11-13 parecem descrever a história inicial desse país; e os vs 14-17 parecem descrever um cenário mais avançado na história americana, onde há uma proximidade com a ‘primeira besta’ ou ‘Besta do Mar’.

A sanção está nessa segunda parte onde a relação Casa Branca e Vaticano é descrita com proximidade na profecia – "para que ninguém possa comprar ou vender” Ap13:17. A sanção parte da Besta da Terra, em apoio à ‘primeira besta’ (Vaticano) e está relacionada com um motivo religioso de adoração.

A sanção econômica atual tem motivação político-militar na guerra, mas parece que será uma prática estendida a outros cenários e momentos da história futura.

Como os cenários históricos atuais ainda não estão concluídos, não sabemos como isso ocorrerá, mas podemos ter certeza que a previsão bíblica está relacionada a fatos que estamos vivenciando no momento.

O Apocalipse previu essa prática de sanção econômica.

E o Apocalipse é uma ‘revelação de Jesus Cristo, que Deus nos deu para mostrar as coisas que em breve devem acontecer’ Ap 1:1.

CENÁRIO POLÍTICO E PROFÉTICO ATUAL

Existem várias teorias de Relações Internacionais (RI) que interpretam os eventos da história humana. São as diferentes abordagens teóricas para interpretar, por exemplo os acontecimentos políticos das nações. As principais teorias que interpretam são o Realismo, Idealismo e Liberalismo.

Mas há outra linha de interpretação, a profética a partir da ótica Divina onisciente. Essa abordagem é conhecida como bíblico-histórica, pois coloca a profecia ao lado dos eventos da história para explicar o que está acontecendo.

Nem todos os eventos políticos e o movimento das nações são revelados ou explicados pela profecia, mas em linhas gerais há a cosmovisão do Grande Conflito que explica todos os eventos. 

As teorias de interpretação política são criadas a partir da ótica e até da disposição humana (positivista, idealista, realista) mas a interpretação bíblico-histórica, parte da mente divina. Não depende da disposição humana. Mesmo com a onisciente previsão Divina, a interpretação humana envolve a leitura dos fatos ao redor do indivíduo; e a pluralidade cultural é que cria essas interpretações. 

As Nações descritas da profecia 

A primeira profecia que descreve o movimento das nações está no livro do profeta Daniel. No capítulo 2 desse livro há uma descrição geral do movimento político das nações. 

Nessa profecia a previsão Divina descreve o surgimento dos impérios:

1. Babilônia 

2. Medo-Pérsia 

3. Grécia 

4. Roma

5. Nações da Europa 

Há uma profecia de Apocalipse 12 que é mais abrangente; essa profecia descreve outras duas nações anteriores. Elas são descritas como ‘cabeças do Dragão’ porque são motivadas pelo poder espiritual deste mundo (Satanás):

1. Egito 

2. Assíria

3. Babilônia 

4. Medo-Pérsia 

5. Grécia 

6. Roma

7. Vaticano

Essa é a ótica Divina a partir das motivações religiosas, pois na concepção de Yahweh, a religião é a motivação central de todas as demais.

Há ainda a descrição dos poderes influentes nesses últimos segmentos políticos descritos em cada profecia. Outras profecias (Apocalipse 11,13,17 e 18) descrevem ‘animais selvagens’ como símbolos das nações:

1. Besta do Abismo - França / 11:7

2. Besta do Mar - Vaticano / 13:1

3. Besta da Terra - EUA / 13:11

4. Besta Escarlate - Europa / 17:3

5. Cidade Babilônia - Vaticano 18:10

Essa é a última descrição dos poderes da terra que influenciarão o cenário político do planeta no tempo do fim.

O cenário das nações atuais

Onde ficam na profecia as nações atuais como China, Rússia, Cuba, Coréia do Norte? Essas são nações que influenciam o cenário mundial de forma secundária e ganham um destaque menor na profecia. 

Por exemplo os muçulmanos são descritos no Apocalipse na seção profética das trombetas e ganharam símbolos na quinta e sexta visão. A influência dos muçulmanos foi importante para o juízo de Deus sobre as nações principais aqui descritas. 

Os países comunistas talvez estejam descritos em uma profecia que os descreve saindo da boca do Dragão (Apocalipse 16:13) que podem ser relacionados com o ateísmo. Sendo assim os países como China, Rússia, Cuba, Coréia do Norte, apesar de não ganharem um papel na imagística apocalíptica, podem estar relacionados a símbolos secundários.

Deus assim usa as nações para estabelecer Seus propósitos aqui na terra. E como os países do antigo bloco comunista estão em movimento no momento atual, talvez Deus tenha um propósito com isto. Um dos prováveis cenários é o que descreve o colapso definitivo, pois a Coréia do Norte permanece fechada ao evangelho. Isso impede o último sinal para a Segunda Vinda de Jesus, que é a pregação do evangelho em todo mundo, para que venha o ‘fim’ (Mateus 24:14).

A tendência que a profecia descreve é ascensão do bloco ocidental (EUA e dos países da Europa) e o possível enfraquecimento do bloco comunista oriental. Até porque o evangelho tende a entrar nesses países, especialmente a Coréia do Norte.

Daniel afirma - “nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que Jamais será destruído e que não passará a outro povo. Esse reino despedaçará e consumirá todos os outros reinos, ma ele mesmo subsistirá para sempre” Daniel 2:44. As nações e potências mundiais irão colapsar diante do Reino de Deus que será estabelecido na Segunda Vinda.

Sendo assim, se ligue ao Reino de Deus representado hoje por Sua igreja aqui na terra.

Essa é a forma bíblica de se interpretar os atuais cenários políticos das nações.