PROTAGONISTAS DAS 7 TROMBETAS - parte 1


A morte do terrorista Bin Laden, chama a atenção para os protagonistas da história medieval e que foram responsáveis também pelo terror na Europa e principalmente em Roma na antiguidade.

Os terroristas do passado foram vários -Alarico, Genserico, Átila, Odoacro, Maomé e Otman - que serviram como'açoite de Deus' para castigar Roma por sua opressiva política de governo.


Alarico I, nascido em 375, na ilha de Peuce, no delta do Danúbio e falecido em 410, junto ao rio Busento, em Cosenza, na Calábria, foi um rei Visigodo.

Foi o primeiro líder germânico a tomar a cidade de Roma, no famoso saque de Roma em 410. O saque foi resultado do fracasso das negociações entre Alarico e o Império na tentativa de obter um posto pra si mesmo no exército romano.

No século IV era comum o Império Romano utilizar-se de bárbaros como tropas auxiliares, oriundas de povos foederati, em suas campanhas militares, sob o comando dos generais romanos. (Curiosamente as tropas afegãs foram recrutadas na década de 70  e 80 para se opor ao russos na guerra fria).


Genserico (c. 389 - 25 de janeiro de 477), rei dos vândalos e alanos entre 428 e 477. Foi peça chave nos conflitos travados no século V pelo Império Romano do Ocidente, e durante os seus quase cinquenta anos de reinado elevou uma tribo germânica relativamente insignificante à categoria de potência mediterrânea. Filho ilegítimo do rei vândalo Godegisilo, supõe-se que nasceu nas imediações do lago Balaton (atual Hungria) por volta de 389.

Os historiadores retrataram-no como alguém pavoroso, tanto por ser ariano como por se tornar dono de Roma e de Cartago, duas das mais célebres cidades do mundo desse tempo, cidades que ele teria supostamente destruído com 80.000 vândalos - 15.000 deles homens de armas.

Em 442 desembarcou na península Itálica e marchou sobre Roma, cuja população rebelou-se contra o novo imperador e o matou três dias antes que, em 22 de abril de 455, os vândalos tomassem sem resistência a cidade.

O saque subsequente não produziu uma destruição notável, se bem que os vândalos fizeram provisão de grande quantidade de ouro, prata e objetos de valor. Genserico levou consigo Licinia Eudoxia como refém a Cartago, viúva de Valentiniano, e as suas duas filhas, Placídia e Eudoxia, que contrairia depois matrimônio com seu filho e sucessor Hunerico.

Na sua política interna, Genserico tolerou o catolicismo, apesar de ter exigido a conversão à doutrina ariana dos seus conselheiros mais próximos e procedeu a numerosos confiscos de bens da Igreja Católica, que se converteria assim numa poderosa força opositora à monarquia vândala.

Debilitou em forma sangrenta a nobreza tradicional vândalo-alana, substituindo-a por uma corte leal à sua própria família e aumentou a pressão fiscal sobre a população à custa das famílias ricas de origem romana e do clero católico. Genserico morreu em 25 de janeiro de 477, sendo sucedido pelo seu filho Hunerico.

Átila, o Huno (406–453), também conhecido como Praga de Deus ou Flagelo de Deus, foi o último e mais poderoso rei dos hunos. Governou o maior império europeu de seu tempo desde 434 até sua morte. Suas possessões se estendiam da Europa Central até o Mar Negro, e desde o Danúbio até o Báltico.

Durante seu reinado foi um dos maiores inimigos dos Impérios romanos Oriental e Ocidental: invadiu duas vezes os Bálcãs, esteve a ponto de tomar a cidade de Roma e chegou a sitiar Constantinopla na segunda ocasião. Marchou através da França até chegar a Orleães, antes que o obrigassem a retroceder na batalha dos Campos Cataláunicos (Châlons-sur-Marne) e, em 452, conseguiu fazer o imperador Valentiniano III fugir de sua capital, Ravenna.

Ainda que seu império tenha morrido com ele e não tenha deixado nenhuma herança notável, tornou-se uma figura lendária da história da Europa. Em grande parte da Europa Ocidental é lembrado como o paradigma da crueldade e da rapina.

Átila em uma de suas invsões a Roma, recebeu uma delegação formada, entre outros, pelo prefeito Trigécio, o cônsul Avieno e o papa Leão I. Quaisquer que fossem as suas razões, Átila deixou a Itália e regressou ao seu palácio além do Danúbio. Dali, planejou atacar novamente Constantinopla e exigir o tributo que Marciano havia deixado de pagar.

Mas a morte surpreendeu-o no início de 453. O relato de Prisco diz que certa noite, depois dos festejos
 de celebração da sua última boda (com uma goda chamada Ildico), sofreu uma grave hemorragia do baço que lhe ocasionou a morte.

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