A RELAÇÃO DE TRUMP COM O PAPA FRANCISCO

A relação entre Donald Trump e o Papa Francisco durante o mandato de Trump foi marcada por momentos de aproximação e respeito mútuo, mas também por várias tensões devido a diferenças em questões sociais e políticas, especialmente em temas de imigração e meio ambiente. Ambos representam segmentos distintos de liderança – Trump como presidente dos Estados Unidos com uma base de apoio conservadora, e o Papa Francisco como líder espiritual da Igreja Católica com uma visão socialmente progressista em temas como pobreza, acolhimento de refugiados e cuidado ambiental.

1. Encontro Pessoal e Diplomacia (2017)

   - Trump e o Papa Francisco se encontraram pessoalmente em maio de 2017 no Vaticano. Esse encontro foi respeitoso e diplomático, e ambos trocaram presentes simbólicos. Trump deu ao Papa livros de Martin Luther King Jr., enquanto o Papa presenteou Trump com uma cópia de sua encíclica Laudato Si', que trata sobre o cuidado com o meio ambiente e as mudanças climáticas.

   - A reunião durou cerca de 30 minutos e abordou questões de interesse comum, como a liberdade religiosa e a proteção dos cristãos no Oriente Médio. Porém, o presente da encíclica foi visto por muitos como um gesto sutil do Papa para expressar sua preocupação com a posição de Trump sobre o meio ambiente.

2. Tensões sobre Imigração

   - Uma das principais áreas de divergência entre Trump e o Papa Francisco foi a questão da imigração. O Papa, defensor dos direitos dos migrantes e refugiados, criticou abertamente políticas restritivas de imigração, incluindo o projeto do muro na fronteira dos EUA com o México, uma proposta central da campanha de Trump.

   - Em 2016, antes mesmo de Trump assumir a presidência, o Papa Francisco comentou sobre a construção de muros para impedir a entrada de migrantes, dizendo que "uma pessoa que pensa apenas em construir muros, onde quer que estejam, e não em construir pontes, não é cristã". Trump respondeu que era "vergonhoso" um líder religioso questionar a fé de outra pessoa, aumentando a tensão entre os dois.

3. Mudanças Climáticas e Meio Ambiente

   - Outro ponto de tensão foi a posição de Trump em relação às mudanças climáticas. Em contraste com o Papa Francisco, que considera a crise ambiental uma questão moral e defende ações urgentes para cuidar da “casa comum”, Trump retirou os EUA do Acordo de Paris em 2017 e minimizou a importância das mudanças climáticas.

   - O Papa reiterou várias vezes a necessidade de todos os países agirem juntos para proteger o meio ambiente, e sua encíclica *Laudato Si'* sublinha essa questão. A atitude de Trump foi, portanto, um ponto de discordância claro com as posições defendidas pelo Vaticano.

4. Convergências: Defesa da Vida e Liberdade Religiosa

   - Apesar das diferenças, houve também áreas de convergência. A defesa da vida foi uma delas. Trump adotou uma postura fortemente antiaborto durante seu mandato, uma posição que ressoava com a posição pró-vida do Vaticano. As políticas de Trump que restringiam o financiamento de organizações que promoviam o aborto foram vistas com bons olhos por muitos católicos conservadores.

   - Outro ponto comum foi o apoio à liberdade religiosa, especialmente em relação à proteção de cristãos perseguidos no Oriente Médio. Trump promoveu políticas para apoiar minorias religiosas em zonas de conflito, alinhando-se com os esforços do Vaticano nessa área.

5. Relação Complexa e Distante

   - Em geral, a relação entre Trump e o Papa Francisco foi distante e caracterizada por respeito formal, mas com discordâncias marcantes em questões sociais e políticas. Trump tentou manter uma diplomacia cuidadosa com o Papa e o Vaticano, enquanto o Papa Francisco continuou a fazer declarações sobre temas globais que contrastavam com as políticas de Trump.

Em resumo, Trump e o Papa Francisco tiveram uma relação complexa: Trump via no Papa uma figura de respeito, mas eles discordavam em várias questões de políticas públicas e sociais. Essa relação reflete, em muitos aspectos, as divisões ideológicas e culturais mais amplas entre setores conservadores e progressistas no cenário global.

Leia também:

A relação da Casa Branca com o Vaticano

Trump e o Vaticano

Trump e a religião

TRUMP E O VATICANO

Durante seu primeiro mandato, Donald Trump teve uma relação de aproximação moderada com o Vaticano, apesar de algumas tensões, especialmente em temas de imigração e meio ambiente. Sua administração buscou, principalmente, pontos de cooperação em questões de liberdade religiosa, direitos dos cristãos em zonas de conflito e oposição ao aborto, temas nos quais o Vaticano e o governo Trump tinham alinhamento.

Aqui estão algumas das ações e eventos de Trump em relação ao Vaticano:

1. Encontro com o Papa Francisco (2017)

   - Trump encontrou-se com o Papa Francisco em maio de 2017, numa audiência no Vaticano durante sua primeira viagem internacional. Esse encontro buscou estabelecer um diálogo e encontrar pontos comuns entre a administração dos EUA e o Vaticano.

   - Apesar de suas diferenças em várias questões, como imigração e mudanças climáticas, Trump e o Papa Francisco discutiram a promoção da paz, liberdade religiosa e a proteção das comunidades cristãs perseguidas no Oriente Médio, áreas de interesse comum.

2. Diálogo sobre Liberdade Religiosa

   - A administração de Trump tinha como uma de suas prioridades globais a promoção da liberdade religiosa, e isso foi amplamente apoiado pelo Vaticano. Trump demonstrou ao Vaticano seu compromisso com a proteção dos cristãos perseguidos no Oriente Médio, especialmente em países onde esses grupos enfrentavam severa opressão e violência.

   - Em diversos eventos internacionais, o governo Trump destacou a liberdade religiosa como um direito humano fundamental, alinhando-se com o Vaticano nesse aspecto.

3. Acordo de Paz e Apoio a Minorias Religiosas

   - Durante o mandato de Trump, os EUA participaram de negociações de paz no Oriente Médio e promoveram os chamados Acordos de Abraão, que normalizaram as relações entre Israel e alguns países árabes. Embora o Vaticano não tenha comentado diretamente, ele vê com bons olhos acordos que busquem paz e estabilidade na região, especialmente aqueles que podem proteger minorias cristãs.

   - Trump também ampliou a ajuda financeira a organizações religiosas que trabalhavam em zonas de conflito para apoiar minorias perseguidas, algo que o Vaticano observou positivamente.

4. Alinhamento em Questões de Aborto

   - Trump adotou uma postura fortemente antiaborto, especialmente através de suas nomeações para a Suprema Corte e de políticas internas e externas que limitavam o financiamento para organizações que promoviam o aborto. Esse alinhamento em uma causa moral significativa foi visto positivamente pelo Vaticano.

   - O governo de Trump também apoiou a Declaração de Genebra, que reafirma o valor da vida desde a concepção e nega o aborto como direito humano fundamental. O Vaticano, que é firmemente contra o aborto, viu isso como um ponto de convergência com os EUA.

5. Relação com Embaixador dos EUA no Vaticano

   - Trump nomeou Callista Gingrich como embaixadora dos EUA no Vaticano em 2017. Gingrich é católica e, junto com seu marido, o ex-presidente da Câmara Newt Gingrich, compartilha valores conservadores. Sua nomeação foi bem recebida por muitos no Vaticano e representou um canal de diálogo entre os dois estados, enfatizando os pontos de convergência entre a administração de Trump e a Igreja.

6. Apoio a Valores Conservadores

   - Em várias ocasiões, Trump destacou a importância dos valores cristãos na sociedade americana, buscando reforçar a moralidade conservadora e o papel das igrejas. Esses valores, como a defesa da vida e da liberdade religiosa, têm relevância para o Vaticano e ajudaram a fortalecer os laços em meio às diferenças.

Tópicos de Divergência

   - Imigração: O Papa Francisco, ao longo de seu pontificado, fez várias críticas a políticas restritivas de imigração. A postura de Trump de restringir a imigração e de separar famílias na fronteira foi uma área de atrito.

   - Meio Ambiente: O Vaticano, especialmente o Papa Francisco, defende a urgência de agir contra as mudanças climáticas, enquanto Trump retirou os EUA do Acordo de Paris e minimizou a questão ambiental. Essa divergência foi significativa, uma vez que o Vaticano considera a crise ambiental uma questão moral.

Em resumo, a aproximação entre Trump e o Vaticano focou-se principalmente em temas de liberdade religiosa e proteção de valores cristãos. Enquanto existiam áreas de convergência, como a defesa da vida e a liberdade religiosa, havia também diferenças marcantes em imigração e meio ambiente.

TRUMP E A RELIGIÃO

Durante seu primeiro mandato (2017-2021), Donald Trump tomou diversas ações que agradaram a grupos religiosos, especialmente os evangélicos e católicos conservadores, que formam uma grande parte de sua base de apoio. Suas ações tinham como foco principal questões de liberdade religiosa, proteção de valores conservadores e apoio a Israel. Abaixo estão algumas das principais ações religiosas de Trump nesse período:

 1. Nomeações para a Suprema Corte

   - Trump indicou três juízes conservadores à Suprema Corte dos Estados Unidos: **Neil Gorsuch**, Brett Kavanaugh e Amy Coney Barrett. Essas nomeações visavam reforçar a presença de juízes favoráveis a causas conservadoras, como restrições ao aborto e defesa da liberdade religiosa.

   - Com essas nomeações, a Suprema Corte passou a ter uma maioria conservadora (6-3), influenciando decisões sobre liberdade religiosa e outros temas importantes para a comunidade religiosa conservadora.

2. Liberdade Religiosa

   - Trump assinou várias ordens executivas para promover a liberdade religiosa. Em 2017, ele assinou a Ordem Executiva de Liberdade Religiosa, que buscava garantir que o governo não interferisse nas práticas religiosas.

   - Ele também criou a Iniciativa de Fé e Oportunidade (Faith and Opportunity Initiative) para facilitar o trabalho de organizações religiosas junto ao governo.

   - Sob seu governo, o Departamento de Justiça emitiu diretrizes reforçando a proteção de práticas e crenças religiosas, e houve uma série de medidas para permitir que indivíduos e organizações religiosas não fossem obrigados a atuar em desacordo com suas crenças, especialmente em questões como aborto e casamento entre pessoas do mesmo sexo.

3. Apoio a Israel

   - Trump tomou ações que tiveram grande impacto para os cristãos sionistas e judeus conservadores, entre elas:

     - Reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel em 2017 e transferência da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém em 2018.

     - Reconhecimento das Colinas de Golã como território israelense, algo visto por muitos evangélicos como um cumprimento profético.

   - Esses atos fortaleceram os laços entre os EUA e Israel e foram aplaudidos por muitos grupos religiosos, especialmente evangélicos, que veem a aliança com Israel como parte de sua fé.

4. Restrição ao Aborto

   - Trump tomou medidas para limitar o aborto em nível federal e estadual. Ele restabeleceu e expandiu a Política da Cidade do México (também chamada de "Global Gag Rule"), que proíbe o uso de fundos federais para organizações que promovem o aborto no exterior.

   - Seu governo apoiou o direito de estados a imporem restrições mais rígidas ao aborto e defendeu organizações religiosas que se opõem ao aborto. Ele também participou de eventos antiaborto, como a Marcha pela Vida em 2020, tornando-se o primeiro presidente dos EUA a fazer isso pessoalmente.

5. Direitos LGBTQ+ e Religião

   - Trump tomou medidas que, segundo ele, defendiam a liberdade religiosa, mas que também impactaram os direitos LGBTQ+. Sob sua administração, instituições religiosas receberam mais liberdade para recusar serviços ou benefícios a pessoas LGBTQ+ com base em crenças religiosas, o que gerou controvérsia e críticas de grupos de direitos civis.

   - Por exemplo, o governo emitiu uma regulamentação permitindo que agências de adoção e abrigos de emergência que recebiam fundos federais recusassem atendimento a casais do mesmo sexo, citando motivos religiosos.

6. Política de Refugiados e Imigração

   - A política de imigração de Trump, incluindo restrições a refugiados, dividiu opiniões na comunidade religiosa. Muitas organizações cristãs e católicas apoiavam a acolhida de refugiados, mas a administração Trump reduziu drasticamente o número de refugiados permitidos nos EUA, o que afetou também grupos religiosos perseguidos em outros países.

7. Atos Simbólicos

   - Trump fez gestos públicos que agradaram grupos religiosos, como a foto com uma Bíblia em frente à igreja de St. John em Washington, D.C., após protestos em 2020. Ele também promoveu eventos de oração na Casa Branca e tinha conselheiros religiosos influentes, especialmente do meio evangélico.

Essas ações de Trump em favor de causas religiosas e de liberdade religiosa solidificaram seu apoio entre eleitores religiosos conservadores. Suas decisões moldaram questões importantes para esses grupos e influenciaram políticas dos EUA no cenário interno e internacional.

ELEIÇÕES NORTE AMERICANAS

Os EUA tem um protagonismo nas profecias do Apocalipse, pois são representados pela ‘Besta da Terra’ (Ap 13:11). Na imagística bíblica uma ‘besta’ ou ‘animal’ significa ‘reino’ (Dn 7:17, 23) ou nação.

A interpretação protestante é na sua maioria indicativa de que os EUA é a terceira besta descrita na seção escatológica do Apocalipse e tem uma importância crucial pois se associa a segunda besta (Ap 13:1), representada pelo Vaticano, para determinar sanções econômicas (13:16,17) e decreto de morte (13:15up).

Como há uma associação dos EUA com o Vaticano, as eleições americanas são importantes pois o presidente deste país, tem de ter vínculos com a religião romana.

Os EUA são historicamente uma nação protestante, o que determina que assuma também no Apocalipse a figura do ‘Falso Profeta’ (Ap 16:13, 19:20, 20:10). E os vínculos do protestantismo norte americano com o Vaticano tem acontecido na maioria das administrações presidenciais daquele país.

Mas qual dos atuais candidatos – Harris ou Trump – tem os vínculos mais próximos que poderiam cumprir a profecia de Apocalipse 13:12 – “Ela exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença e faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta”. Note que é um vínculo religioso, pois envolve “adoração” ou promoção da religião romanista pagã, através dos papas e seus dogmas.

Kamala Harris e o catolicismo

Kamala Harris, vice-presidente dos EUA, possui uma relação complexa com o catolicismo, marcada por sua base de apoio, experiência jurídica, e políticas públicas. Embora ela mesma se identifique como batista, Harris cresceu em uma casa com uma forte influência do hinduísmo por parte de sua mãe e valores cristãos de seu pai jamaicano.

Politicamente, Harris tem um histórico de respeito à liberdade religiosa, incluindo o catolicismo, mas também defende políticas progressistas, algumas das quais têm sido criticadas por líderes católicos. Por exemplo:

1. Questões de Aborto: Harris apoia o direito ao aborto, uma posição que diverge das doutrinas oficiais da Igreja Católica. Como senadora, ela trabalhou para expandir o acesso ao aborto e se posicionou contra projetos de lei que limitariam o procedimento, o que gerou críticas de alguns grupos católicos e conservadores.

2. Reforma do Sistema de Justiça Criminal: Durante seu mandato como procuradora da Califórnia, Harris trabalhou em áreas que incluíam a proteção das vítimas e a reforma do sistema de justiça criminal, algo alinhado com a tradição católica de dignidade e direitos humanos. Muitos católicos viram com bons olhos suas políticas de justiça, que enfatizam a reabilitação e a dignidade humana.

3. Direitos LGBTQ+ e Liberdade Religiosa: Harris apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo e os direitos LGBTQ+, o que é um ponto de atrito com a doutrina católica tradicional. Em casos específicos, como a exigência de que organizações de adoção religiosas trabalhem com famílias LGBTQ+, sua posição é a favor da inclusão, mesmo em situações onde haja conflito com valores católicos.

4. Questões de Imigração: Harris também defende uma política de imigração mais inclusiva, algo que a Igreja Católica, especialmente nos EUA, também apoia fortemente. Ela frequentemente cita o Papa Francisco como uma inspiração para uma abordagem mais compassiva em relação aos imigrantes e refugiados.

Assim, enquanto suas políticas refletem um respeito pela diversidade religiosa, sua postura em temas sociais e de direitos civis coloca-a em desacordo com algumas doutrinas católicas, mas também em harmonia com aspectos sociais da justiça defendidos por muitos líderes da Igreja.

Donald Trump e o catolicismo romano

Donald Trump tem uma relação politicamente pragmática com o catolicismo, buscando apoio católico em pontos que se alinham com a agenda conservadora de seu partido, mas sem seguir integralmente as doutrinas católicas. Abaixo estão algumas maneiras como Trump se posicionou em relação ao catolicismo:

1. Aborto: Trump tomou uma posição fortemente pró-vida, que se alinha com a doutrina católica sobre o aborto. Como presidente, ele indicou juízes conservadores para a Suprema Corte, o que culminou na decisão de derrubar o caso Roe v. Wade, que estabelecia o direito constitucional ao aborto nos EUA. Essa postura lhe rendeu apoio de muitos eleitores católicos conservadores e de líderes pró-vida dentro da Igreja Católica.

2. Liberdade Religiosa: Trump foi um defensor da liberdade religiosa em sua administração, adotando políticas para proteger instituições religiosas de terem que fornecer seguro saúde com cobertura para contraceptivos, algo que a Igreja Católica tradicionalmente rejeita. Ele também reforçou leis para permitir que organizações religiosas recebessem financiamento federal sem comprometer sua autonomia doutrinária.

3. Direitos LGBTQ+: Trump adotou posições mistas quanto aos direitos LGBTQ+. Embora seu governo tenha revogado algumas proteções para pessoas transgênero, como no uso de banheiros e no serviço militar, ele evitou confrontar diretamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo, tema sensível para a Igreja Católica. Essa postura ambivalente trouxe críticas, mas também um certo apoio por líderes católicos que defendem visões conservadoras.

4. Imigração: A política de imigração de Trump gerou uma reação dividida entre os católicos. A Igreja Católica nos EUA tem uma postura pró-imigrante, influenciada pela doutrina que defende a dignidade humana e os direitos dos refugiados e imigrantes. No entanto, as políticas rigorosas de Trump, incluindo a separação de famílias e restrições de entrada, foram criticadas por muitos bispos e líderes católicos, embora tenham encontrado apoio em católicos conservadores que desejam uma política de fronteiras mais rigorosa.

5. Apoio ao Catolicismo Conservador: Durante seu mandato, Trump procurou apoiar e angariar apoio dos católicos conservadores, nomeando juízes que compartilham pontos de vista alinhados com doutrinas tradicionais e defendendo temas pró-vida e pró-família. Ele recebeu apoio significativo de grupos católicos que valorizam sua postura em temas morais e culturais, mesmo quando suas ações ou retórica não refletiam os princípios sociais da Igreja.

Assim, embora Trump não seja católico (ele se identifica como presbiteriano), ele estabeleceu uma relação estratégica com a Igreja Católica nos EUA, procurando alinhar-se com a ala conservadora e enfatizando temas que fortalecem seu apoio político entre católicos conservadores, mesmo que suas políticas imigratórias e seu estilo pessoal sejam criticados por outros setores da Igreja.

Conclusão

Trump por ser presbiteriano e de política direita, com forte tendência religiosa talvez tenha um perfil mais propenso a cumprir essa relação estreitada com a igreja romana. Harris apesar de se declarar batista, e por ser de política de esquerda, tem a tendência de procurar uma gestão de um estado laico, sem interferência religiosa.

O Apocalipse projeta um cenário em que o perfil de uma gestão de direita ou extrema direita, com tendências religiosas, e um estado com ligações religiosas; sendo assim o quadro descrito na profecia.

Leia também: 

A Agenda do Falso Profeta

Sanções Econômicas Sinal do Fim

Trump preenche a profecia?

Trump é o Falso Profeta?

Extrema Direita Religiosa





IREMOS REVER AS PESSOAS QUE MORRERAM

   
A Bíblia diz que poderemos rever as pessoas que perdemos para a morte; e ainda mais, retomaremos a vida com elas. E essa vida que iremos viVer com as pessoas novamente, será uma vida eterna, e em um contexto de perfeição, sem as interferências do pecado – dor, doenças, velhice ou morte.

Certamente é uma boa notícia tudo isso, não é mesmo!

E essa certeza, é Jesus que nos dá em Seu evangelho. Sobre os mortos Ele disse – “Não fiquem maravilhados com isso, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a voz dele e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” João 5:28,29.

Note que Jesus coloca os mortos como estando na sepultura, ou no pó da terra. As pessoas que morreram, estão em um estado de inconsciência, pois não mais existem. O seu corpo se transformou em pó da terra, e como o “fôlego de vida” saiu delas, elas deixaram de existir. A Bíblia diz sobre esse estado de inconsciência e inexistência – “os vivos sabem que vão morrer, mas os mortos não sabem nada e não têm nenhuma recompensa a receber, porque a memória deles jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já não existem mais; eles estão afastados para sempre de tudo o que se faz debaixo do sol” Eclesiastes 9:5,6. Ou seja, “os mortos não sabem coisa nenhuma” porque deixaram de existir.

Jesus chama esse estado de “sono”; é como se estivessem dormindo mas Jesus tem o poder de acordar cada um deles. Quando um amigo de Jesus morreu, o Mestre disse – “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo” João 11:11.  Jesus se referia à ressurreição, que é o processo de trazer a vida novamente as pessoas que morreram. A ressurreição é a recomposição das pessoas a partir do pó da terra.

Jesus disse sobre a ressurreição de Lázaro – “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente. Você crê nisto?” João 11:25,26. Precisamos crer assim, porque Jesus disse que assim seria.

Marta, a irmã de Lázaro sabia que haveria um dia para a ressurreição dos mortos; ela disse – “Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia” v24. Esse último dia é quando Jesus irá voltar e colocar um fim a essa existência de pecado, e inaugurar uma nova realidade – a vida eterna. Nessa nova realidade é dito que Jesus “enxugará dos olhos toda lágrima. E já não existirá mais morte, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” Apocalipse 21:4.

Essa nova realidade, da vida eterna, começará quando Jesus voltar. A Bíblia diz que a volta de Jesus será assim – “o Senhor mesmo, descerá dos céus, e dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo e ressoada a trombeta de Deus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” 1Tessalonicensses 4:16,17.

É assim que a Bíblia descreve – “os mortos em Cristo ressuscitarão” e “nós os vivos seremos

arrebatados juntamente com eles”. Ou seja, na segunda vinda, nos reuniremos com as pessoas que perdemos, e retomaremos as nossas vidas.

A morte não é o fim; é uma pausa.

Essa pausa não foi programada por Deus, mas Deus dará continuidade em nossas vidas. Deus irá restaurar todas as coisas, incluindo restaurar nossas vidas com as pessoas que perdemos. Creia nisso!

Quer saber mais sobre esse assunto? Leia aqui o capítulo 33, na página 226 do livo O Grande Conflito   é só clicar que você será direcionado para a leitura on-line ou você poderá baixar o livro em PDF.