“Uma associação americana de vítimas de padres pedófilos anunciou nesta terça-feira ter apresentado uma queixa ante o Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o Papa Bento 16 e outros dirigentes da Igreja católica por crimes contra a humanidade.
Os dirigentes da associação SNAP, orientados pelos advogados da ONG americana "Centro para Direitos Constitucionais", entraram com uma ação para que o Papa seja julgado por "responsabilidade direta e superior por crimes contra a humanidade por estupro e outras violências sexuais cometidas em todo o mundo".
A organização acusa o chefe da Igreja católica de "ter tolerado e ocultado sistematicamente os crimes sexuais contra crianças em todo o mundo". À queixa acrescentaram 10.000 páginas de documentação de casos de pedofilia”. Fonte: AFP
O Apocalipse se utiliza de muitas condenações para o Papado através da profecia. No capítulo 18 de Apocalipse, no último quadro profético, a Igreja Romana é retratada como a grande cidade e chamada de Babilônia. E sua condenação é feita:
“Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável, pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria” v.2.
Luxúria é o último (dos muitos) pecados condenados da Igreja Romana. A luxúria é um pecado sexual - pedofilia, homossexualismo, adultério e fornicação – dos quais muitos são práticas de muitos clérigos.
O Apocalipse deflagra a luxúria de Roma. Mas também anuncia sua condenação – “Por isso, em um só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte, pranto e fome; e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou” v.8.
No capítulo 13, sob a figura da ‘Besta que saiu do mar’ a condenação é motivada por:
“Se alguém leva para cativeiro, para cativeiro vai. Se alguém matar à espada, necessário é que seja morto à espada”. v.9 e 10.
O Papado aqui era condenado a ser preso e morrer pela espada, instrumentos que usava na idade média para perseguir os cristãos que se recusavam a aceitar seus dogmas.
No capítulo 17, agora sob a figura de uma Prostituta, a condenação é por:
“grande meretriz... com quem se prostituíram os reis da terra; e, com o vinho de sua devassidão, foi que se embebedaram os que habitam na terra. (...) Então, vi a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus” v.2 e 6.
A Bíblia não poupa a Igreja Romana e a retrata como uma ‘meretriz’. Ela está bêbada com o ‘sangue dos santos’; é notório os milhares de crentes mortos pela ‘santa inquisição’.
A sua condenação é: “a farão devastada e despojada, e lhe comerão as carnes, e a consumirão no fogo” v.16.
Se os tribunais terrestres não condenarem o papado pelos seus pecados, Deus já julgou e a condenação vai ocorrer sem misericórdia.
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