TRUMP E O VATICANO

Durante seu primeiro mandato, Donald Trump teve uma relação de aproximação moderada com o Vaticano, apesar de algumas tensões, especialmente em temas de imigração e meio ambiente. Sua administração buscou, principalmente, pontos de cooperação em questões de liberdade religiosa, direitos dos cristãos em zonas de conflito e oposição ao aborto, temas nos quais o Vaticano e o governo Trump tinham alinhamento.

Aqui estão algumas das ações e eventos de Trump em relação ao Vaticano:

1. Encontro com o Papa Francisco (2017)

   - Trump encontrou-se com o Papa Francisco em maio de 2017, numa audiência no Vaticano durante sua primeira viagem internacional. Esse encontro buscou estabelecer um diálogo e encontrar pontos comuns entre a administração dos EUA e o Vaticano.

   - Apesar de suas diferenças em várias questões, como imigração e mudanças climáticas, Trump e o Papa Francisco discutiram a promoção da paz, liberdade religiosa e a proteção das comunidades cristãs perseguidas no Oriente Médio, áreas de interesse comum.

2. Diálogo sobre Liberdade Religiosa

   - A administração de Trump tinha como uma de suas prioridades globais a promoção da liberdade religiosa, e isso foi amplamente apoiado pelo Vaticano. Trump demonstrou ao Vaticano seu compromisso com a proteção dos cristãos perseguidos no Oriente Médio, especialmente em países onde esses grupos enfrentavam severa opressão e violência.

   - Em diversos eventos internacionais, o governo Trump destacou a liberdade religiosa como um direito humano fundamental, alinhando-se com o Vaticano nesse aspecto.

3. Acordo de Paz e Apoio a Minorias Religiosas

   - Durante o mandato de Trump, os EUA participaram de negociações de paz no Oriente Médio e promoveram os chamados Acordos de Abraão, que normalizaram as relações entre Israel e alguns países árabes. Embora o Vaticano não tenha comentado diretamente, ele vê com bons olhos acordos que busquem paz e estabilidade na região, especialmente aqueles que podem proteger minorias cristãs.

   - Trump também ampliou a ajuda financeira a organizações religiosas que trabalhavam em zonas de conflito para apoiar minorias perseguidas, algo que o Vaticano observou positivamente.

4. Alinhamento em Questões de Aborto

   - Trump adotou uma postura fortemente antiaborto, especialmente através de suas nomeações para a Suprema Corte e de políticas internas e externas que limitavam o financiamento para organizações que promoviam o aborto. Esse alinhamento em uma causa moral significativa foi visto positivamente pelo Vaticano.

   - O governo de Trump também apoiou a Declaração de Genebra, que reafirma o valor da vida desde a concepção e nega o aborto como direito humano fundamental. O Vaticano, que é firmemente contra o aborto, viu isso como um ponto de convergência com os EUA.

5. Relação com Embaixador dos EUA no Vaticano

   - Trump nomeou Callista Gingrich como embaixadora dos EUA no Vaticano em 2017. Gingrich é católica e, junto com seu marido, o ex-presidente da Câmara Newt Gingrich, compartilha valores conservadores. Sua nomeação foi bem recebida por muitos no Vaticano e representou um canal de diálogo entre os dois estados, enfatizando os pontos de convergência entre a administração de Trump e a Igreja.

6. Apoio a Valores Conservadores

   - Em várias ocasiões, Trump destacou a importância dos valores cristãos na sociedade americana, buscando reforçar a moralidade conservadora e o papel das igrejas. Esses valores, como a defesa da vida e da liberdade religiosa, têm relevância para o Vaticano e ajudaram a fortalecer os laços em meio às diferenças.

Tópicos de Divergência

   - Imigração: O Papa Francisco, ao longo de seu pontificado, fez várias críticas a políticas restritivas de imigração. A postura de Trump de restringir a imigração e de separar famílias na fronteira foi uma área de atrito.

   - Meio Ambiente: O Vaticano, especialmente o Papa Francisco, defende a urgência de agir contra as mudanças climáticas, enquanto Trump retirou os EUA do Acordo de Paris e minimizou a questão ambiental. Essa divergência foi significativa, uma vez que o Vaticano considera a crise ambiental uma questão moral.

Em resumo, a aproximação entre Trump e o Vaticano focou-se principalmente em temas de liberdade religiosa e proteção de valores cristãos. Enquanto existiam áreas de convergência, como a defesa da vida e a liberdade religiosa, havia também diferenças marcantes em imigração e meio ambiente.

Conclusão

Não sabemos se a união de EUA e o Vaticano, prevista em Ap 13 vs12-15, se dará através dos Republicanos, partido de Trump, ou através dos Democratas, partido de Biden.

Os Republicanos, com uma política de direita, conservadorismo e religião protestante, parecem mais adequados ao quadro futuro de decretos dominicais e de morte, aos que não adorarem ao sistema religioso romano.

Por outro lado, os Democratas são liberais, apoiam pautas LGBTQ+, aborto etc que divergem da doutrina do Vaticano. E impor decretos sobre domingo e de morte, não fecham com o perfil Democrata dos Norte-Americanos.

Só o tempo poderá nos dizer como esse quadro profético se concluirá na política Americana.

Uma coisa é certa - a agenda de Deus, a profecia, irá se cumprir exatamente como está no Apocalipse.

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