LUXÚRIA – O PECADO DO VATICANO


 “Uma associação americana de vítimas de padres pedófilos anunciou nesta terça-feira ter apresentado uma queixa ante o Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o Papa Bento 16 e outros dirigentes da Igreja católica por crimes contra a humanidade.
Os dirigentes da associação SNAP, orientados pelos advogados da ONG americana "Centro para Direitos Constitucionais", entraram com uma ação para que o Papa seja julgado por "responsabilidade direta e superior por crimes contra a humanidade por estupro e outras violências sexuais cometidas em todo o mundo".
A organização acusa o chefe da Igreja católica de "ter tolerado e ocultado sistematicamente os crimes sexuais contra crianças em todo o mundo". À queixa acrescentaram 10.000 páginas de documentação de casos de pedofilia”.  Fonte: AFP

O Apocalipse se utiliza de muitas condenações para o Papado através da profecia. No capítulo 18 de Apocalipse, no último quadro profético, a Igreja Romana é retratada como a grande cidade e chamada de Babilônia. E sua condenação é feita:

“Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável, pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria” v.2.

Luxúria é o último (dos muitos) pecados condenados da Igreja Romana. A luxúria é um pecado sexual - pedofilia, homossexualismo, adultério e fornicação – dos quais muitos são práticas de muitos clérigos.

O Apocalipse deflagra a luxúria de Roma. Mas também anuncia sua condenação – “Por isso, em um só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte, pranto e fome; e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou” v.8.

No capítulo 13, sob a figura da ‘Besta que saiu do mar’ a condenação é motivada por:
“Se alguém leva para cativeiro, para cativeiro vai. Se alguém matar à espada, necessário é que seja morto à espada”. v.9 e 10. 

O Papado aqui era condenado a ser preso e morrer pela espada, instrumentos que usava na idade média para perseguir os cristãos que se recusavam a aceitar seus dogmas.

No capítulo 17, agora sob a figura de uma Prostituta, a condenação é por:
“grande meretriz... com quem se prostituíram os reis da terra; e, com o vinho de sua devassidão, foi que se embebedaram os que habitam na terra. (...) Então, vi a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus” v.2 e 6.

A Bíblia não poupa a Igreja Romana e a retrata como uma ‘meretriz’. Ela está bêbada com o ‘sangue dos santos’; é notório os milhares de crentes mortos pela ‘santa inquisição’.

A sua condenação é: “a farão devastada e despojada, e lhe comerão as carnes, e a consumirão no fogo” v.16.
Se os tribunais terrestres não condenarem o papado pelos seus pecados, Deus já julgou e a condenação vai ocorrer sem misericórdia. 

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UMA DÉCADA PERDIDA – A QUEDA DA SEGUNDA BESTA

“No afã de responder aos ataques do 11 de Setembro, os Estados Unidos colocaram o Oriente Médio e a Ásia Central no topo de suas prioridades políticas. Nos últimos dez anos, essas regiões têm ocupado suas atenções, a que os historiadores se referem como "a década perdida".

Uma coisa é certa: o status quo, aquele que existia antes de 2001, esse não existe mais", diz Larry Birns, diretor do COHA”. BBC

O olhar do estudante  da Bíblia para os eventos que ocorrem na atualidade é diferente dos demais observadores. Com as ‘lentes’ da profecia enxergamos mais a frente, e sob um ângulo que os demais desprezam.

O Apocalipse 18 narra a ‘queda de Babilônia’ (18:2), a força opositora dos desígnios Divinos aqui na Terra. Mas Babilônia não é o único reino descrito na profecia. O capítulo 13 de Apocalipse possui dois protagonistas – ‘a besta que sobe do mar’(v.1) e a ‘besta que sai da terra’ (v.11).

A progressão das visões a partir do capítulo 13 é desenvolver a figura mística da besta que sai do mar, apresentando outros aspectos deste reino, através de imagens diferentes – a prostituta (cap. 17) e a cidade (cap.18). Todas as duas concluem em um colapso da mulher prostituída (17:16) e da cidade que é queimada (18:9).

Se a primeira besta é destruída, o que poderia se esperar de sua coadjuvante, a segunda besta, que os interpretes protestantes indicam ser os EUA?

A década perdida, referenciada no início desta postagem, pode ser o início da ‘queda da segunda besta’ (EUA). A exemplo da primeira besta (Vaticano) que é destruída nas cenas da profecia, os EUA talvez seja ser o primeiro alvo da Divindade.

Esta nação norte-americana é que oferece suporte para as intenções do Vaticano em seduzir o mundo –
Também exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença; e fazia que a terra e os que
nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada” Apocalipse 13:12.

O enfraquecimento da nação dos EUA faz parte do roteiro Divino para o enfraquecimento e queda do
Vaticano também.

A queda de Babilônia (Vaticano) seria precedida pela queda dos Norte-americanos? Talvez.

Só o cumprimento da profecia poderá nos dar a certeza; mas as cenas que presenciamos indicam que
poder ser este o ato final.

QUAL O SIGNIFICADO DO EVENTO DE 11 DE SETEMBRO DE 2001


Talvez a maior mudança que os eventos de 11 de Setembro de 2001 provocaram no cenário mundial foi a centralização da religião.

Foi uma motivação religiosa que provocou a maior catástrofe terrorista deste século.

A religião ocupou o cenário político, militar e social. No século 20 a religião ocupava a mídia somente nas noites de natal. Hoje o Islamismo e o Cristianismo são explorados nas discussões ideológicas em quase todos os meios de comunicação.

A grande questão no século 21 é religiosa.

Justamente como a profecia apocalíptica previu, dois reinos – 1ª e 2ª besta – trabalham de forma conjunta para promover questões morais. EUA e Vaticano tem a pretensão de estabelecer o cristianismo e seus princípios para todas as nações.

‘Uma década depois dos ataques que mataram quase 3 mil pessoas nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001, os muçulmanos que vivem no país ainda enfrentam o desafio de apagar a imagem negativa sobre sua religião."A nossa religião também foi sequestrada naquele dia", disse à BBC Brasil o paquistanês Naseem Mahdi, vice-presidente da organização islâmica Ahmadyya Muslim Community nos Estados Unidos”. BBC

Opositor do cristianismo, o Islamismo deveria sair de cena. Esta religião é protagonista das duas últimas ‘Trombetas’ (profecias dos capítulos 08 e 09 do Apocalipse). O Islã é um figurante do cenário profético que se envolve em ataques ao Papado na idade média, para enfraquecer esse poder e libertar os povos da Europa de seu governo opressor.

Foi o Islã que enfraqueceu a influência do cristianismo romano na Europa medieval e para a posterior prisão do Papa em 1798.

O grande propósito Divino é eclipsar os rivais do cristianismo verdadeiro; o enfraquecimento do Islã e do cristianismo romanizado estão na agenda da profecia.

10 ANOS DEPOIS DE 11 DE SETEMBRO

A figura que o Apocalipse oferece dos EUA na profecia, é de uma nação opressora e divulgadora dos propósitos da 1ª Besta (Vaticano).

Talvez, o grande propósito Divino é enfraquecer essa força opositora; e os eventos dos ataques terroristas de 10 anos atrás tiveram esse propósito.

O que presenciamos desde o ano de 2001 para cá é um enfraquecimento da nação norte-americana. Crises financeiras, instabilidade social, e até inundações, furacões, incêndios.

“Um estudo feito pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, na sigla em inglês) mostra quais são os principais riscos para a economia e a política mundial nos próximos anos. Dentre eles, estão a possibilidade de novas crises financeiras, agitações sociais, ataques cibernéticos e pandemias. Pode parecer mero exercício de futurologia, mas os argumentos da OCDE são convincentes. A organização levou em conta cenários atuais e bem familiares para reproduzir episódios que podem se repetir. A crise econômica de 2008, os protestos na Grécia e nos países árabes e a pandemia da gripe suína são alguns dos exemplos do por que o mundo deve se preparar para futuros choques”. EXAME

“O grupo Al Qaeda no Iraque teria feito um comunicado pela Internet no qual afirma que a destruição causada pelo furacão Katrina foi um castigo divino.De acordo com o comunicado divulgado pela Internet e atribuído ao grupo militante, as mortes causadas pelo furacão foram decorrentes da "ira de Deus"."Deus atacou os Estados Unidos e as orações dos oprimidos foram atendidas", dizia o texto. O comunicado afirmava ainda: "A ira do todo poderoso caiu sobre a nação dos opressores. Seus mortos são milhares e suas perdas são bilionárias"."Até recentemente, os Estados Unidos assassinavam e matavam de fome a quem desejassem. Agora, eles estão suplicando por petróleo e por comida", dizia o texto”. BBC

“A candidata à indicação republicana Michele Bachmann afirmou que o terremoto e o furacão (Irene) que atingiram a costa leste dos Estados Unidos eram a forma encontrada por Deus de chamar a atenção sobre os problemas dos americanos. Bachmann, que discursou durante uma reunião política na Flórida (sudeste), declarou: "Não sei o que Deus precisa fazer para chamar a atenção dos políticos. Tivemos um terremoto, tivemos um furacão. Ele disse: "vão começar a me ouvir?". BBC
Uma década depois vemos os americanos lutando com Deus e o mundo. Quem você acha que vai vencer?

“Na véspera das cerimônias que vão marcar os dez anos dos atentados de 11 de setembro de 2001, que mataram quase três mil pessoas nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama disse neste sábado que, uma década depois, o país está mais forte. Graças aos esforços incansáveis dos nossos militares, agentes de inteligência, da lei e de segurança interna, não deve restar dúvida. Hoje, os Estados Unidos estão mais fortes, e a Al-Qaeda está no caminho da derrota", disse Obama em seu pronunciamento semanal”. BBC

Essa é ótica de Obama, mas certamente não é a da profecia.

“Houve tempos em que os políticos dos Estados Unidos não sabiam ao certo onde iria parar a crise financeira. Mas num ponto estão absolutamente de acordo: os EUA não podem tomar o rumo do Japão. A economia esteve muito flexível, a resposta à crise foi dramática, e o eleitorado muito franco para que uma estagnação ao estilo japonês ocorresse nos EUA. Em termos de crescimento econômico, o desempenho dos EUA nos cinco anos após a crise não parece melhor que o registrado no Japão após o estouro da bolha de ativos no fim dos anos 1980”. BBC

Uma década depois temos os EUA cada vez mais enfraquecido no cenário mundial.

11 DE SETEMBRO SOB A ÓTICA BÍBLICA


Os EUA não foi a única potência atacada por uma obscura tribo nômade.

Nos primeiros séculos de nossa era, o Império Romano foi a grande potência do planeta; o governo romano era opressor e principalmente perseguidor.

Jesus identificou essa potência como “abominação de desolação” (Mateus 24:15)  indicando sua devastadora ação sobre a humanidade.

Porém, esse império por sua ação opressora foi castigado por Deus através das tribos bárbaras e por fim entrou em colapso.

Isto foi delineado pela profecia através das visões das 7 Trombetas, que apontam para a queda do império opressor.

A interpretação histórica-bíblica entende como os eventos descritos nas trombetas como a ação de tribos bárbaras e de povos obscuros que minaram as forças do império.

Os Visigodos, Vandalos, Hunos e Árabes, foram os povos responsáveis pelos constantes ataques ao império e suas capitais, Roma e Constantinopla, causando a queda do império romano no ocidente e oriente.

Deus se utiliza dos mesmos métodos nos últimos dias; os EUA são a potencia da história presente. Esses ataques apenas são um lembrete de que o poder militar e financeiro desta nação não são suficientes para garantir sua estabilidade.

Os EUA é o grande poder opressor da atualidade; a exemplo do ocorreu com o império romano, Deus se utilizará de todos os meios para anular a força opositora.

O Apocalipse (Cap. 13) aponta para esta nação como a 2ª Besta, ou segundo poder descrito pela profecia que atua contra os propósitos Divinos.

Entende-se que os eventos ocorridos a uma década refletem um enfraquecimento imposto pelas forças celestiais a esse império que apóia e divulga os propósitos da 1ª Besta.

SERIA O INÍCIO DA QUEDA DE BABILÔNIA?


“Bento 16 desembarcou na Espanha nesta quinta-feira, para participar das Jornadas Mundiais da Juventude, em meio a discussões sobre os limites entre as leis nacionais e os postulados do Vaticano.

Bento 16 foi recebido por autoridades do Estado e pela família real espanhola. No entanto, a expectativa é que diversas manifestações contrárias à vista do Pontífice aconteçam durante os quatro dias do evento.

Na última quarta-feira, uma passeata liderada por laicos, católicos críticos com o Vaticano, homossexuais e a corrente chamada Indignados (jovens que acamparam no centro de Madri há dois meses) percorreu as ruas do centro de Madri em protesto contra a visita.

Com cartazes que criticavam e ironizavam o papa, eles repetiam a frase "com meus impostos, não. Para o papa zero centavos", em alusão ao fato de que o Estado espanhol financiou 50% dos 50 milhões de euros (R$ 114 milhões) que custaram a viagem.

A manifestação terminou com conflitos entre laicos e jovens católicos que decidiram tentar impedir o protesto. Oito pessoas foram presas e outras 11 ficaram feridas”.
Fonte: BBC

A profecia de Apocalipse 18 prevê que a Igreja Católica terá um fim estrondoso. As descrições da Revelação traçam um quadro futuro de juízos, destruição e morte.

“8  Por isso, em um só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte, pranto e fome; e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou.
9 Ora, chorarão e se lamentarão sobre ela os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em luxúria, quando virem a fumaceira do seu incêndio,
10  e, conservando-se de longe, pelo medo do seu tormento, dizem: Ai! Ai! Tu, grande cidade, Babilônia, tu, poderosa cidade! Pois, em uma só hora, chegou o teu juízo”.

A profecia indica por duas vezes um ‘incêndio’ a causa de sua destruição. E que isto era motivado por sua luxúria (do latim luxuriae, é o desejo passional e egoísta por todo o prazer sensual e erótico) – “O quanto a si mesma se glorificou e viveu em luxúria, dai-lhe em igual medida tormento e pranto, porque diz consigo mesma: Estou sentada como rainha. Viúva, não sou. Pranto, nunca hei de ver!” v.7


As manifestações públicas e populares contra os dogmas (absurdos) da igreja católica, cada vez mais crescem em impopularidade.


Na Espanha já acontecem confrontos entre a população.


O estilo de vida dos clérigos católicos cada vez mais despertam a indignação da população, que percebe uma discrepância absurda daquilo que pregam e o que vivem.


Luxúria, luxo, gastos de dinheiro público (57 milhões) só na viagem para a Espanha e dezenas de incoerências teológicas causam a indignação dos cidadãos.


As manifestações contra o papado sempre ocorreram, mas vem se tornando cada vez mais forte; a europa principalmente cada vez mais protesta contra o papado e seus dogmas irracionais.


A destruição de Babilônia esta muito próxima – assim como a Segunda Vinda de Jesus.
Talvez essas constantes manifestações e cada vez mais numerosas reações violentas ao papado seja um sinal do cumprimento desta profecia de Apocalipse 18.


”Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos; porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou”v.3 e 4.

CONFESSIONÁRIOS - UMA PRETENSÃO BLASFÊMA




“Duzentos confessionários portáteis foram construídos no Parque do Retiro, em Madri, para receber fiéis que estão na capital da Espanha por causa da visita papal.

Bento 16 fica na cidade até domingo e, no sábado, deve ouvir algumas confissões pessoalmente.

Milhares de jovens estão na cidade para as Jornadas Mundiais da Juventude. Os organizadores afirmam que pessoas de 193 países viajaram para a Espanha.

Mais de dois mil padres foram mobilizados pela Igreja Católica para atender os fieis”.
Fonte: BBC

A Bíblia jamais ensina que nossos pecados devem ser confessados a homens, mas sim a Deus – “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” 1 João 1:9  . 

O único Ser que podemos depositar nossas confissões é Jesus – “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro” 1 João 2:1 e 2.

Nenhum homem, mesmo que seja um sacerdote, clérigo ou padre tem o poder de perdoar pecados. O perdão dos pecados é uma prerrogativa Divina – “Quem pode perdoar pecados, senão Deus? (...) para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados” Lucas 5:21 e 24.

Confessionários, confissões auriculares, padres atendendo aos fiéis, nada disso funciona. Essa talvez seja a doutrina católica mais perversa, pois desvia de Jesus a Sua obra principal que é perdoar o pecador.

O irmão de Jesus, Tiago, é categórico em afirmar que “a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” Tiago 5:15. Jamais foi uma rotina dos cristãos do primeiro século ou da igreja apostólica o perdão por parte dos sacerdotes.

Por todos os séculos os crentes que se utilizaram dela, jamais tiveram seus pecados perdoados.

A doutrina de 'confissão auricular' ou de confessionários é mentirosa e blasfema.

QUEM É A MULHER DE APOCALIPSE 12?



O Apocalipse é um livro simbólico e repleto de figuras e imagens que nos remetem ao Antigo Testamento.

Por várias vezes a igreja judaica foi apresentada em símbolos na profecia como uma mulher; a imagem profética mais clássica das profecias vetero-testamentárias é a de Ezequiel 16.

Trata-se de um conto de romance onde Deus se descreve como um homem que se compadece de um bebê que foi abandonado; Ele a trata, a alimenta até que esteja adulta, e daí se apaixona por ela e a toma em casamento. Porém ela em sua maldade o trai e se torna prostituída.

A figura é clássica e retrata a Jerusalém ou a religião judaica – v.2 “Filho do homem, faze conhecer a Jerusalém as suas abominações”.

No Apocalipse a mulher de Apocalipse 12 também é relacionada com uma cidade – “A mulher que viste é a grande cidade que domina sobre os reis da terra” Apocalipse 17:18.

A mulher do capítulo 12 é vista pela última vez na cena do Apocalipse indo para o deserto – “v.14  e foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto”.

Depois de voltar do deserto ela é retratada assim na profecia –“[no] deserto, vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. Achava-se a mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição” 17:2 e 3.


Se Jerusalém era tida como uma mulher infiel no Antigo Testamento, no Apocalipse a mulher prostituída está no Vaticano. As figuras proféticas são claras e relacionáveis.


A mulher de Apocalipse 12 é a mesma do capítulo 17, mas agora se encontra prostituída. Se fez infiel, como a igreja judaica no passado, bem retratada no capítulo 16 de Ezequiel.

QUEM É A MULHER DE APOCALIPSE 12? 2a Parte




Por quê a mulher de Apocalipse 12 é a igreja apostólica? (e não Maria, mãe de Jesus como alguns pretendem)


1.       O Apocalipse é um livro simbólico e aqui se utiliza claramente de símbolos (Dragão, mulher de asas, rio ajudando a mulher etc.)

2.       É visto um ‘sinal’ no céu (v.1) e não uma pessoa no céu; se Maria estivesse no céu, João mencionaria.

3.       É dito que “o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono” (v.5), e nada sobre a suposta ‘mãe’ deste filho.

4.       A mulher é levada ao deserto por 1260 dias; em profecia isso equivale a 1260 anos – isso certamente não se aplica ao tempo de vida de Maria.

5.       O evento descrito como “a serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio” não corresponde a nada na vida de Maria, mas se aplica ao período de perseguição da igreja na Europa.

6.       “A terra, porém, socorreu a mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca”; também não se aplica a vida de Maria, mas ao período em que a igreja encontra exílio seguro na América.

7.       “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência” – a descendência de Maria não foi a única perseguida pelo Dragão; mas os crentes de todas as épocas sofreram perseguições de diferentes formas.

8.       “sua descendência” – se aplica-se a Virgem Maria (como postula a teologia católica), que descendentes seriam esses da Virgem? Houve mais nascimentos virginais de Maria? Incoerente.

9.       “sua descendência, os que guardam os mandamentos” – essa descendência da ‘mulher’ ou igreja obedece aos mandamentos de Deus; ou seja não adoram imagens (2º mandamento) e adoram no sétimo dia (4º mandamento), artigos da Lei que foram literalmente mudados pela teologia católica que admite adoração de imagens e culto aos domingos.

10.   “sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” – a teologia católica ‘testemunha’ mais de Maria do que de Jesus. Maria esta morta, aguardando a ressurreição. Não esta no céu. O único que esta no céu a direita de Deus é Jesus – “E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono” 12:5.

11.   De Jesus é dito que “o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima” 7:17. Ou seja quem intercede e zela pela ‘descendência’ dos crentes é Jesus. Maria não tem função intercessora.

12.   “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”  1 Timóteo 2:5. Nosso mediador é um HOMEM e não uma mulher. Na teologia Paulina, Jesus é o Mediador entre Deus e o homem. Maria a mãe de Jesus é mencionada só uma vez fora dos Evangelhos (Atos 1:14). E isso não se refere a sua ascensão ao céu.

"Jesus é o novo Adão" e "Maria, a nova Eva", afirma o papa - Será?

"Jesus, o novo Adão", e "Maria, a nova Eva" venceram o mal ao qual essas imagens bíblicas do Gênesis sucumbiram. Com essas palavras, Bento XVI definiu o Cristo e sua mãe, por ocasião da festa de Assunção de Nossa Senhora ao Céu, nesta segunda-feira, em Castel Gandolfo.
Dirigindo-se a centenas de peregrinos aglomerados no pátio de sua residência de verão, a 25 km de Roma, o papa, que parecia em boa forma física, apesar dos 84 anos, comentou o Apocalipse e "a luta entre o bem e o mal, simbolizada por uma Mulher, vestida de sol, isto é, de Deus, contra o dragão.
Na passagem do Apocalipse evocada, São João trata justamente da luta do Dragão vermelho contra a Mulher, obrigada a fugir para o deserto por causa da perseguição que sofre.
Joseph Ratzinger, falando sobre o pecado original de Adão e Eva, descrito no livro do Gênese, destacou que se "nossos ancestrais tivessem sido vencidos pelo Maligno, no final dos tempos, Jesus, como novo Adão, e Maria, como a nova Eva, venceriam definitivamente o inimigo".
O papa lembrou que a festa da Assunção - que celebra a subida ao céu da Virgem Maria - é comum aos cristãos do Ocidente e do Oriente.
Tem "suas raízes na fé dos primeiros séculos da Igreja", embora tenha sido o Papa Pio XII que proclamou o dogma, em 1950, destacou.
Fonte: Yahoo/AFP
Sim, Ratzinger está correto. Esse dogma só foi inventado recentemente. Mas está totalmente equivocado quando relaciona a profecia do capítulo 12 de Apocalipse com Maria.
Embora a profecia muito se assemelhe a história de José, Maria e o menino Jesus ao nascer, as cenas apocalípticas não remetem ao ocorrido em Belém e no Egito (deserto para onde Maria teria sido enviada) mas remete a uma profecia que amplia o ‘Grande Conflito’ entre Satanás e a Igreja Judaica-cristã.

É afirmado pela profecia a identidade do “...grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás” (v.9).
Ainda é ignorado pela teologia católica que ‘mulher’ em profecia significa ‘igreja’; Efésios 5:32 – “Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja”. 


Seria bom a teologia católica fantasiosa identificar também quem é a mulher de Apocalipse 17. Se a mulher no capítulo 12 é Maria, quem seria a mulher do décimo sétimo capítulo? Essa é identificada como uma prostituta; quem seria ela?


A teologia protestante identifica ambas como ‘igrejas’ ou símbolos da igreja cristã de todas as épocas.


É bom lembrar. Maria está morta, não subiu aos céus como a maioria dos humanos.


E aguarda a ressurreição do último dia como postulou Jesus – “eu o ressuscitarei no último dia” João 6:39.   

POR ONDE CAMINHA A HUMANIDADE?

Você já parou para pensar como vão ocorrer cenas como as descritas no ‘grande conflito’ onde há perseguição, pena de morte e fuga para as montanhas?

Quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los. Aproximando-se o tempo indicado no decreto, o povo conspirará para desarraigar a odiada seita. Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar por completo a voz de dissentimento e reprovação. 

    O povo de Deus - alguns nas celas das prisões, outros escondidos nos retiros solitários das florestas e montanhas pleiteia ainda a proteção divina, enquanto por toda parte grupos de homens armados, instigados pelas hostes de anjos maus, se estão preparando para a obra de morte”. GC, 635

Como o nosso mundo civilizado pode chegar a cenas ali descritas daquela forma?

Quando vemos a desordem e o vandalismo em países como Inglaterra e França, compreendemos que estamos em um sub-mundo onde o mal está tomando conta da mente dos humanos.

“Cenas vistas nos últimos dias em Londres e em outras cidades mostram pessoas destemidas entrando em lojas e saindo com TVs de tela plana debaixo dos braços.

Muitos dos saqueadores não se preocuparam sequer em cobrir o rosto, ao invadir lojas de eletrônicos, de itens esportivos e de bebidas.

Alguns ainda posaram para fotos, exibindo com orgulho sua "conquista" e publicando a imagem em mídias sociais.

Poder intoxicante

Para o criminologista John Pitts, especialista em jovens e gangues, é bastante provável que os líderes dos distúrbios sejam presos, mas muitos dos que participaram não serão punidos.

"Os mais jovens estão acostumados aos adultos lhes dizerem que eles não podem fazer algo ou terão de sofrer as consequências. E então, eles fazem o que querem e nada acontece".

O criminologista acredita que o grande número de jovens envolvidos se deve também ao fato de as escolas britânicas estarem em férias nesta época do ano.

Segundo Pitts, o número de participantes em distúrbios desse tipo é fundamental, já que eles tornam saqueadores no momento que eles se sentem no controle da situação.

"Isso porque você não pode fazer protestos como esses sozinho. Um distúrbio com apenas uma pessoa não passa de um acesso de raiva. Em algum momento, uma multidão enfrentando a polícia percebe que está no controle."

Tendências psicopatas

Psicólogos argumentam que uma pessoa perde sua identidade moral quando está em um grupo amplo, corroendo a empatia e a culpa – qualidades que coíbem o comportamento criminoso.

"A moral é inversamente proporcional ao número de pessoas observando", afirma James Thompson, especialista em psicologia na Universidade de Londres.

"Quando você tem um grande grupo de pessoas relativamente anônimas, você pode fazer basicamente o que quiser."

Thompson rejeita a ideia de que alguns dos saqueadores estavam apenas seguindo o fluxo quando a violência explodiu. Segundo ele, há sempre uma escolha a ser feita.

Ver pessoas que saíram impunes pode, segundo o psicólogo Lance Workman, servir de motivação para que outros comecem a saquear.

"Os seres humanos são os melhores do planeta na arte de imitar. E temos a tendência de imitar o que é bem sucedido. Se você vê uma pessoa saindo de uma loja com uma TV e um par de tênis, alguns pensarão: por que eu não vou fazer isso também?"

Workman afirma que alguns dos manifestantes podem adotar um código moral em suas mentes: "ricos têm coisas que eu não tenho, então é justo que eu pegue essas coisas".

No entanto, segundo ele, evidências sugerem que líderes de gangues estão propensos a ter tendências psicopatas.

Hooligans

Essa ideia de uma "mentalidade das multidões" pode ser encontrada também nos hooligans, torcedores que causam violência em jogos de futebol.

O ex-hooligan do Manchester United Tony O’Reilly afirma que há similaridade entre os saques desta semana e a violência em estádios, da qual ele fez parte por 30 anos.

"É um fator de empolgação. Você não consegue se livrar daquela emoção. É uma sensação de que algo está acontecendo."

Para a maioria, é essa emoção que conta – as "coisas grátis" são apenas um bônus. Mas não para os líderes que incentivam a multidão a invadir lojas.

O’Reilly diz que participou de um distúrbio com torcedores do Manchester United que terminou com o saque de uma joalheria.

"A multidão em si não tinha como alvo a joalheria, mas alguns dos criminosos usaram o grupo, que se juntaram a eles."

Mulheres e crianças

Acadêmicos dizem, porém, que o fator sócio-econômico também deve ser levado em conta nessa equação.

"Para muitos saqueadores, é apenas uma oportunidade, mas também uma maneira de expressar um sentimento de 'onde mais eu vou conseguir essas coisas?'", afirma o sociólogo Paul Bagguley, da Universidade de Leeds.

Segundo ele, homens jovens costumam entrar em confronto com a polícia, enquanto saqueadores podem incluir até mesmo mulheres e crianças.

"É bastante provável que muitas pessoas que saquearam nunca tenham feito isso antes. Nessas situações, há uma sensação de que as regras normais da sociedade não se aplicam."

Pitts afirma ainda que esses distúrbios são eventos complexos que não podem ser explicados apenas como "selvageria".

Segundo o especialista, eles têm de ser visto diante de um pano de fundo de "crescente descontentamento" em relação ao desemprego entre jovens e às disparidades de renda.

De acordo com Pitts, a maioria dos manifestantes vem de locais pobres e não tem nada a perder.

"Eles não têm uma carreira com a qual se preocupar. Eles vivem nas margens, desapontados e capaz de fazer coisas terríveis."

Fonte: BBC