A REJEIÇÃO DE UMA IGREJA NA PROFECIA BÍBLICA

Observe as figuras apresentadas no quadro profético do livro de Daniel e suas correspondências:
Daniel 7:21 “eu olhava, e eis que essa ponta fazia guerra contra os santos e os vencia!”.>>> o chifre pequeno que Daniel viu no animal representa um rei. Qual é a única classe de reis religiosos que possuem um cidade e um país ? (o papa, que governa o estado do vaticano).

  Daniel 8:10 “e se engrandeceu até ao exército dos céus; e a alguns do exército e das estrelas deitou por terra e os pisou”.>>> uma referencia ao sistema católico de missas que interrompeu a intercessão de Jesus e dos anjos em favor do homens.

Daniel 8:11 “e se engrandeceu até ao príncipe do exército; e por ele foi tirado o contínuo sacrifício, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra”.>>> através da missa a intercessão de Jesus é anulada.

O que a ICAR declara ser a missa? “a missa é o perpétuo sacrifício do novo concerto, no qual cristo, nosso senhor se oferece, pelas mãos do sacerdote, sem sangue, sob as aparências de pão e vinho [tal como determina o dogma da transubstanciação], ao seu pai celestial, como aquele que se ofereceu com sangue sobre a cruz. (Deharbe, a full catechism of the catholic religion, págs. 162, 163, 165).

Que efeito tem a missa sobre a intercessão de Jesus? “por ela (missa) obtemos a misericórdia divina: (1) graças de contrição e arrependimento para perdão dos pecados; (2) remissão das penas temporais por causa dos pecados.” (Deharbe, a full catechism of the catholic religion, págs. 162, 163, 165).

Observe, então, que segundo o ensino católico, Deus aplica aos pecadores “os méritos sagrados do sacrifício da cruz” não através do ministério de Jesus no santuário celestial, mas através dos recursos que a igreja católica coloca “à disposição” deles. Em outras palavras, ela retém o monopólio da salvação. Isto é ou não é a imposição de um “santuário” falso em lugar do verdadeiro?

A missa anula o sacrifício de cristo >>> “o sacrossanto sacrifício da missa não é apenas sacrifício de louvor e ação de graças, ou simples comemoração do sacrifício consumado na cruz, mas é também verdadeiro sacrifício de propiciação, pelo qual deus se torna brando e favorável para conosco.” (Valdomiro pires martins, catecismo romano, pág. 267. Ênfase suprida).

Daniel 8:12  “e o exército lhe foi entregue, com o sacrifício contínuo, por causa das transgressões; e lançou a verdade por terra; fez isso e prosperou.” >>> a verdade lançada por terra, é a grande verdade que Jesus é o único intercessor; só Ele tem autoridade para perdoar pecador e oferecer a salvação.

Homens redefinindo o sacrifício >>> o papa leão 13 já dizia em 1898: “os sacrifícios do velho concerto eram sombras do futuro sacrifício da cruz muito antes já do nascimento de cristo. Após a sua ascensão ao céu, um sacrifício idêntico continuou na missa... Nosso divino redentor quis que o sacrifício consumado uma vez na cruz se prolongasse para sempre. E isto é feito através da missa.” (Encyclical caritatis studium, 25 de julho de 1898).

Quando é afirmado que o sacrifício da missa é incruento, isto é, sem derramamento de sangue, tem a ver apenas com a sua literalidade. Em intenção, todavia, o sangue de Jesus é novamente derramado: “é o sangue da vítima abatida no calvário, ‘fora das portas’ o que oferecemos em nossos altares, hoje, dentro do santuário cristão... Através deste sacrifício de adoração, como ensina o concílio de Trento, deus, do aplacado, concede graça e dons de arrependimento e perdoa pecados e crimes mesmo os mais enormes.” (Macdonald, The sacrifice of the mass, págs. 30, 31. Ênfase suprida).

Católicos crêem que a salvação é a igreja e não Jesus >>> “cada um está obrigado, sob pena de condenação eterna, a tornar-se um membro da igreja católica, a crer em suas doutrinas, usar seus meios de graça e submeter-se à sua autoridade....” (Deharbe, 140, 145).

Diante de todas estas colocações, pergunta-se: “o que diz a bíblia?” Bem, a epístola aos hebreus anuncia o sacrifício de Jesus como sendo um. Mais que isso, ela afirma que seu sacrifício foi oferecido uma vez por todas (7:27), isto é, o único sacrifício da cruz dispensa qualquer outro, ainda que seja a repetição dele, como alega o catolicismo ocorrer em cada missa. “uma vez por todas” significa “um só e nada mais”.

E, além disso, deus não concedeu a ninguém neste mundo o monopólio da salvação, já que isto é uma prerrogativa exclusivamente sua. Só ele salva, e o faz através dos meios que ele mesmo instituiu e estão bem claros em sua palavra. Isto encerra a questão, e consolida o santuário romanista como anticristão.

Quão devastadora foi a obra do “chifre pequeno” contra o santuário, segundo a profecia de daniel 8! E pergunta-se: por que tudo aconteceu assim? Este capítulo responde: “por causa das transgressões” (v. 12).

Transgressões de quem? É verdade que o sistema papal conseguiu surgir e desenvolver-se porque pouco a pouco a igreja cristã abriu mão da verdade, cedendo terreno ao engano e à apostasia. Mantivessem os cristãos a pureza apostólica do i século, não se desviando da verdade, mesmo um milímetro sequer, jamais teria havido condições de surgir o poder apóstata. Não no seio do cristianismo.
A rejeição >>> mas principalmente a partir do 4º  século, a igreja, que já não era tão pura, teve suas portas escancaradas para o paganismo, e o resultado final foi o estabelecimento do papado. O papado, na realidade, não substituiu o paganismo, mas é a obra prima dele na igreja. Em Roma pagã o imperador era o sumo pontífice, o chefe máximo, o senhor de todos. Nisto se tornou o bispo de Roma para a cristandade.

Daniel 8:10 - "...cresceu até atingir o exército dos céus" >>> alusão às perseguições movidas pelos imperadores romanos à igreja cristã nos três primeiros séculos da nossa era, e perseguições movidas pelo romanismo a todos os que não se sujeitassem a seus ditames

Daniel 8:10 - "...a alguns do exército e das estrelas lançou por terra e os pisou" >>> alusão ao martírio imposto pela igreja a líderes de grupos dissidentes e reformadores, Huss, Jerônimo, Savanarola, etc.

Daniel 8:10 - "...engrandeceu-se até o príncipe do exército" >>> alusão à morte de Jesus por ordem do tribunal romano (Pilatos) em 31 ad.

Conforme Daniel 12:1, o príncipe é Jesus, e à atitude da igreja contra os fiéis na idade média, perseguindo-os e matando-os;  às prerrogativas papais, colocando-se no mesmo nível de jesus, e em certos aspectos, até acima dele.

Daniel 8:11 - "...dele tirou o sacrifício costumado e o lugar do seu santuário foi deitado abaixo" >>> alusão ao sacrifício da missa e ao perdão oferecido pelos padres, anulando a intercessão de Jesus no céu – “e, se alguém pecar, temos um advogado para com o Pai, Jesus cristo, o justo.e ele é a propiciação pelos nossos pecados” 1 João 2:1 

Daniel 8: 12 - "...deitou por terra a verdade" >>> lamentavelmente a igreja, pura em seus começos, não perseverou em ser "coluna e baluarte da verdade" (1 Tim 3:15). Aos poucos cedeu a pressões externas, em matéria de fé e doutrina. Nos anos que antecederam a instituição do papado no 6º século, vãs filosofias e práticas pagãs adentraram o cristianismo.

Daniel 8:13  “...a visão do contínuo sacrifício e da transgressão assoladora, para que seja entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados...” >>> os textos se referem  a profanação do santuário celestial pela igreja catolica: (1) buscando-se, através de homens (padres), a necessária expiação para pecados cometidos, e (2) substituição da morte de Jesus pelo sacrifício da missa.

A NUMEROLOGIA DO SETE

As Sagradas Escrituras estão cheias de referências ao número sete. São 372 referências diretas ao algarismo; desde o castigo a Caim – “qualquer que matar a Caim sete vezes será castigado” em Gênesis 4:15, até os “sete anjos que tinham as sete taças” de Apocalipse 21:9.

Mas a tradição é a partir do texto sagrado, na instituição do sétimo dia em Gênesis 2:2 e 3. Ali o sétimo dia da semana é colocado como memorial – “E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera”.

As referências ao algarismo sete na forma ordinal (sétimo) são mais 108 citações do texto sagrado. Desde “descansou no sétimo dia” Gênesis 2:2, até “o sétimo anjo” em Apocalipse.

Além disso há as menções “setenta vezes sete” que dimensionam as aplicações do número sagrado. São 96 menções do número setenta.

Enfim, são 576 menções ao numero sete e as suas diretas derivações. Além disso há os significados teológicos, proféticos e diversas aplicações a partir de cada contexto. E são esses significados e aplicações que dimensionam e tornam sagrado o que o número indica.

A maior expressão desta sacrossanta aplicação é o sétimo dia (o sábado), que foi declaradamente deixado por Deus como memorial da relação de Deus e a humanidade – “Certamente guardareis os Meus sábados; pois É SINAL ENTRE MIM E VÓS nas vossas gerações; para que saibais que Eu sou o Senhor, que vos santifica” Êxodo 31:13. A mesma verdade é repetida em Ezequiel 20:12; 20:20.

Mas o numeral da Divindade é rico em suas aplicações; no Apocalipse o numero sete traz impressionantes revelações. São sete bênçãos; sete espíritos; sete castiçais; sete estrelas; sete anjos; sete igrejas; sete selos; sete trovões; sete trombetas; sete taças; sete pragas. O número 7 indica no Apocalipse: totalidade, abrangência, universalidade.

As menções se tornam significativas e de profundo valor teológico. O número sete carrega a benção do sétimo dia em Gênesis 2, a benção da obediência e santidade do sábado em Isaias 58:13, e as 7 bençãos do Apocalipse. Assim é um número ligado a beatitude Divina e cheio de aplicações a humanidade quando seguida de obediência (guarda do sábado) e de fé nas promessas do Apocalipse.

A combinação de algarismos no próximo dia 07.07.07 não terá muito valor para qualquer situação; a benção verdadeira, as ricas provisões do Criador aos humanos são reservadas aos que exercem a fé e a obediência.

A promessa de Isaias é significativa – “Se desviares o teu pé do sábado, de fazer a tua vontade no meu santo dia, e se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR digno de honra, e se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falar as tuas próprias palavras, então, te deleitarás no SENHOR, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai; porque a boca do SENHOR o disse” cap. 58:13.

DOIS ÍCONES DO APOCALIPSE

Ratzinger e Bush tiveram um encontro apocalíptico no Vaticano. Em uma projeção escatológica os dois ícones da profecia do último livro das Sagradas Escrituras. Os dois representam as duas forças opositoras ao governo Divino descritas no capitulo 13 de Apocalipse.

O Papado e o governo dos EUA representados na profecia como dois animais – “a besta que sai do mar” e “a besta que sai da terra”. A profecia assim descreve esses governos, como aqueles que agiriam contra os propósitos Divinos aqui na terra. A segunda besta (ou animal) tem importância no cenário profético porque a primeira besta (ou animal) foi “ferida de morte” – uma referência a prisão do papa em 1798, por Bertier, general francês do exército de Napoleão.

No entanto a segunda besta (EUA) “foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta falasse” Apoc. 13:15. É os EUA que opera em favor e mimetizando os movimentos da primeira besta. A exemplo do papado de 538 a 1798 DC, os EUA oprime, impõem e faz guerra às nações que não se submetem aos seus “ideais democráticos” (dois chifres).

“Fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte” v.16 – e esse tem sido o papel dos EUA através das suas incursões militares e guerras impor o cristianismo ocidental e do interesse do vaticano.

No encontro “Bento 16 estaria especialmente preocupado com a situação dos cristãos iraquianos, muitos dos quais teriam deixado o país por causa da violência.

"Ele se mostrou preocupado com o fato de que a sociedade que está se formando (no Iraque) venha a ser pouco tolerante com o cristianismo", disse Bush. Bush disse esperar que a nova Constituição iraquiana proporcione um ambiente para que todos os iraquianos - muçulmanos e cristãos - vivam bem juntos”. [BBC]

São os interesses da primeira besta vivenciados militarmente pela segunda besta. O papado ganha “fôlego” e sua imagem de perseguição, imposição e intolerância religiosa é reproduzida como a profecia previu.

“O papa Bento 16 disse ao presidente americano George W. Bush que gostaria de ver uma "solução negociada" para os conflitos no Oriente Médio e que a situação no Iraque é preocupante”. [BBC]

A revelação aponta que “por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer (EUA) na presença da besta (Papado), enganava os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta (Papado) que recebera a ferida da espada e vivia” v.14.

O que o mundo presencia é uma guerra religiosa para sufocar o Islamismo, a exemplo do que karol Wojtyla fez com o comunismo.

O que veremos a seguir (e já ocorre) é uma reascensão do Papado (primeira besta) que ressuscitada pelo “fôlego” oferecido pelos EUA, faz com que “Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta, e adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? quem poderá batalhar contra ela?” v.4

A extrema popularidade do papado em nossos dias, e seus valores morais em defesa da sociedade e da família, em favor do cristianismo, é uma representação vívida da “ferida mortal curada” v.3, e da sua figura no capítulo 17, da “grande prostituta”, ou da grande igreja infiel, que faz o mundo cair em “grande admiração” 17:6.

Mais um capitulo da profecia se cumpre. E o livro esta em seus capítulos finais... que tal virarmos a página e vermos o que acontece no capitulo 18 e 19? Leia hoje o Apocalipse.

POR QUE VOCÊ ESTÁ ADMIRADO?

As apresentações de Ratzinger aqui no Brasil foram encantadoras, e como a própria profecia afirma – admiráveis – (Apoc, 17:7). A repreensão do anjo na visão apocalíptica é para nós que ficamos confusos com o empenho social de Ratzniger em corrigir os males deste mundo – “ Por que te admiras?”; deveríamos estar protestando como fez Lutero, e no entanto ficamos extasiados diante da Tv, maravilhados, admirados com os discursos sobre aborto, família, entorpecentes etc. Irmãos, tudo isto faz parte do “vinho da ira da sua prostituição” que Babilônia oferece aos “reis da terra”.

Babilônia se encontra em sua fase de “prostituta”, assim representada na profecia; aquela que seduz, encanta e causa admiração. Não mais um animal terrível e espantoso – um reino com poder militar e político; mas uma igreja (mulher) infiel que arrasta bilhões e assedia os “reis da terra” para participar do “vinho” ou as doutrinas e ensinos. O mundo esta maravilhado com a performance moral de Ratzinger, ou da igreja católica. Ele realmente pretende mudar a ordem social do planeta, e fará isso até certo ponto.

As pretensões de Ratzinger, no entanto, passam por cima de todas as instituições evangélicas e atropelam os princípios da reforma protestante. “Como já havia feito na última sexta-feira, (11/05) quando citou o "proselitismo agressivo das seitas", Bento 16 voltou a defender o papel da Igreja de "difundir no mundo a caridade de Cristo" como a melhor forma de atrair fiéis”. [BBC]

As seitas que Ratzinger se refere é a minha e a sua igreja. Meu irmão, isso é guerra; o velho grande conflito entre o “Bem e o Mal”, o certo e o errado, o Evangelho e as “subtilezas do erro”.

As “seitas” foram colocadas no mesmo nível de assuntos problemáticos: “Em seus discursos no país, o papa condenou o aborto e a eutanásia, criticou o divórcio, as seitas neopentecostais, defendeu a castidade antes do casamento, pediu aos bispos que deixem questões ideológicas de lado e defendeu uma campanha de evangelização”. [BBC]

Só uma resposta das Escrituras ao falatório católico – Atos 24:14 “ Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam de seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas.”

A apostatada igreja judaica acusou o Verdadeiro Cristianismo apostólico também de seita, e no entanto eram eles os desencaminhados. A história se repete.

ATÉ QUANDO O PAPA SERÁ POP?

“Bento 16 completa dois anos de papado nesta quinta-feira, dia 19 (04.07). Decisões como a de recuperar o latim como língua sagrada do catolicismo e a missa tridentina de Pio 5º (em que os padres ficam virados para o altar e de costas para os fiéis) são um pouco constrangedoras. Assim como estão sendo anunciadas, sem maiores especificações, João Paulo 2º não faria”. Por conta da sua defesa da família tradicional e do celibato para os padres, de ter chamado o segundo casamento de praga e por condenar a eutanásia, o aborto, o uso da camisinha e a união entre homossexuais, o jornal italiano Il Manifesto disse que "Bento 16 estava apagando meio século de história". [BBC]

O que vimos nesses cinco dias de exibição de imagens na Tv e fotos dos jornais é o lado artístico do papado. A filosofia da ICAR continua a mesma que a da idade média. Agora mais do que nunca, pois Ratzinger é um conservador irremediável. “O papa foi criticado por caminhar contra a modernidade e o avanço da sociedade”. [BBC]

E a vinda ao Brasil são motivos óbvios; a ICAR está perdendo fiéis. “Sabemos que a cada dia 8 mil fiéis católicos na América Latina largam a Igreja para andar com os movimentos neopentecostais”, diz o escritor e especialista em Vaticano Marco Politi. “É um grave momento de preocupação para o papa, já alarmado com o fato de que a Igreja na Europa é muito secularizada.” [BBC]

Há criticas muito duras na Europa para Ratzinger. “Às vezes, tenho a impressão de que o papa é um chefe quase sem tropa”, disse o escritor católico Vittorio Mesori em uma entrevista ao jornal La Stampa, numa referência aos católicos que, em privado, não obedecem às normas morais da igreja. “Até vão à missa, mas não seguem as diretivas sobre ética sexual”. [BBC]

O jornalista esta corretíssimo. A idolatria católica ao “papa” é fogo de palha; a religião dos católicos se prende a missa do domingo de manhã, e isto para os que são praticantes, pois os 155 milhões de brasileiros que se dizem católicos, a maioria não sabe rezar o Pai Nosso. É uma nação de alienados espirituais que rejeitam por completo as principais doutrinas da ICAR. “Em 1991, 83,3% dos brasileiros se declararam católicos ao IBGE.

Nove anos depois, a porcentagem caiu para 73,8%. Outros números, como o do IBGE, em 2000 (73,8% de católicos), ou da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em 2005 (67%), mostram uma situação ainda pior para a Igreja. Já os evangélicos teriam crescido de 9%, em 1991, para 15,45%, em 2000, de acordo com o IBGE. Segundo a pesquisa da Unifesp e da UFJF, os evangélicos podem representar hoje até 24% da população brasileira.”.[BBC]

Ratzinger veio ao Brasil para traçar planos para essa queda numérica dos católicos – “O papa indicou que o crescimento das seitas neopentecostais é uma preocupação na Igreja Católica, e que "a assembléia geral dos bispos quer encontrar respostas convincentes para isso" - em uma referência à 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe”; no entanto a vida descomprometida e mundanizada dos católicos é a razão para a perda de fiéis. São cristãos nominais apenas. Ao serem apresentados a uma religião viva como o protestantismo prega, é óbvio que abandonam o catolicismo.

A POLÍTICA ECLESIASTICA DO VATICANO

“O papa Bento 16 manifestou nesta quinta-feira (10/05/07) , durante encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo, o desejo de ver firmado um acordo entre o Vaticano e o Brasil durante o seu pontificado e o atual mandato de Lula, até 2010. A revelação foi feita pela embaixadora do Brasil no Vaticano, Vera Machado, que contou que o acordo regulamentaria a ação da Igreja no Brasil, abordando o ensino de religião nas escolas, a isenção fiscal para as paróquias e outros temas.” [BBC]


Na idade média o papado tinha poder exclusivo sobre as nações e influenciava tanto a política como a vida publica das pessoas. Por 1260 anos (que a profecia anteviu) o papado dominou a europa e atrasou sua história impondo doutrinas absurdas a milhões de pessoas e nações que se viram no período mais escuro da humanidade.

Hoje o discurso de Ratzinger é pelo Estado Laico, ou sem interferências da igreja, onde ambos seguem distintos e sem interferentes. “A Igreja como tal não faz política, respeitamos a laicidade”, disse. “Mas a Igreja indica as condições nas quais os problemas sociais podem ser amadurecidos”. [BBC] No entanto as indicações do vaticano não funcionam nem para seus próprios fiéis, que não seguem suas doutrinas quanto as principais diretrizes morais da igreja (aborto, sexualidade, divorcio etc.) Como haveria esta igreja ter a pretensão de indicar o que é melhor para as nações?

“Eles (o Vaticano) sentem falta desse status de um acordo internacional que tem com outros países", disse a embaixadora. Apesar de ser o país com o maior número de católicos no mundo, o Brasil ainda não tem um acordo específico com o Estado do Vaticano, que foi um dos primeiros a reconhecer a independência do país. Uma proposta de acordo foi enviada pela Santa Sé ao Itamaraty em dezembro do ano passado, mas o governo brasileiro vem resistindo aos pedidos da Igreja e prefere remeter os temas para a legislação brasileira já em vigor”. [BBC]

O presidente Lula foi firme em rejeitar as interferências do Vaticano; as diretrizes de Lula nada tem haver com liberdade religiosa, mas antes com opinião já formadas sobre o aborto e a liberdade sexual dos brasileiros. Mas isto bem atende aos cristãos protestantes que tem a liberdade garantida em pregar o Evangelho Eterno.

RATZINGER QUER ECUMENISMO

O papa Bento 16 disse (11/05/07), durante um encontro com os bispos brasileiros em São Paulo, que "é preciso fortalecer o trabalho de evangelização para reverter a diminuição de fiéis da Igreja Católica.” [BBC]


A postura dos bispos e padres irão mudar com certeza. Por várias vezes os evangélicos e protestantes foram colocados em uma mesmo “saco” e rotulados de “seitas”. Ignorados o tempo todo por Ratzinger a igreja protestante representada por milhões de cristãos pode esperar um tratamento diferenciado a partir de agora.

O trabalho de evangelismo dos protestantes, foi chamado de “proselitismo agressivo”: "As pessoas mais vulneráveis ao proselitismo agressivo das seitas, que é motivo de justa preocupação, e incapazes de resistir às investidas do agnosticismo, do relativismo e do laicismo são geralmente os batizados não suficientemente evangelizados, facilmente influenciáveis porque possuem uma fé fragilizada e, por vezes, confusa, vacilante e ingênua, embora conservem uma religiosidade inata", disse o pontífice.” [BBC]

A Conferência Geral do Episcopado (Latino-Americano e do Caribe) ouviu essas palavras no discurso de abertura realizado por Ratzinger. Certamente os bispos estarão preocupados em traçar planos para reverter as investidas evangélicas e protestantes.

“Ele (Ratzinger) também pediu que os bispos busquem, em suas dioceses, o "ecumenismo", dando ênfase aos valores cristãos comuns com outras denominações cristãs, embora a multiplicação de “novas formas de proselitismo” de denominações cristãs torne esse trabalho “uma tarefa complexa”.

O Ecumenismo é a união das igrejas cristãs em torno de um mesmo ideal. Muito já se falou sobre ecumenismo, mas o cenário mundial parece finalmente favorecer a união dos cristãos em torno do ideal de uma sociedade menos violenta e mais justa. O que farão os protestantes e evangélicos? Irão se unir a ICAR sacrificando seus ideais protestantes, em nome da paz na religião e no mundo? Vale a pena se unir aos católicos e deixar os princípios bíblicos de lado? O que você individualmente vai decidir?

O FALSO EVANGELISMO DE RATZINGER – Parte 1

Com uma mensagem essencialmente cristã, Joseph Ratzinger tem sermoneado em várias ocasiões sobre temas que preocupam a sociedade mundial e advogado uma causa de restaurador moral em um mundo secularizado, violento e corrupto.


"Desenvolvem-se ameaças contra a estrutura natural da familia, fundada no casamento entre homem e mulher. E tentativas de relativizá-la, dando-lhe o mesmo estatuto de formas de união radicalmente diferentes. Tudo isso constitui uma ofensa à familia e contribui a desestabilizá-la, violando sua especificidade e papel social único”, afirmou Bento 16, falando a 175 embaixadores de países que mantêm relações diplomáticas com o Vaticano, Bento 16 afirmou que a democracia deve “promover o desenvolvimento, respeitando todas os componentes da sociedade”. [BBC]

O esforço do Vaticano está em resgatar (o que eles imaginam ser) as raízes do cristianismo; mas como sempre o papado começa do extremo oposto ao que Jesus começou. Ratzinger apela para os instrumentos políticos enquanto que o evangelho de Jesus era essencialmente ao coração do homem. Os insturmentos que Ratzinger diz ser a solução para o mundo estão na política, porém o evangelho de Jesus traz outra solução ao homem, bem diferente que o Vaticano prega.

“A melhora de alguns índices econômicos, o compromisso na luta contra o tráfico de drogas e a corrupção, os processos distintos de integração, os esforços para melhorar o acesso a educação, combater o desemprego e reduzir as desigualdades na distribuição de renda são índices que devem ser destacados com satisfação", disse ele. Para o papa "se estes processos se consolidarem, poderão contribuir de maneira determinante para vencer a pobreza que aflige vários setores da população e aumentar a estabilidade institucional".

“Em seu discurso aos diplomatas (09/04), Bento 16 também confirmou oficialmente a proxima viagem ao Brasil. "A visita apostólica que farei no próximo mês de maio ao Brasil me dará a oportunidade de olhar para este grande país, que me aguarda com alegria, e para a América Latina e o Caribe", disse ele em um discurso feito para diplomatas no Vaticano”. [BBC]

Mas as preocupações de Ratzinger são outras. O Verdadeiro Evangelho é progreso no Brasil e 15% dos católicos estão sendo arrebanhados todos os anos para as igrejas protestantes ou evangélicas, e o “papa” está preocupado, revela o bispo brasileiro J. Hulmes. Dos 155 milhões de católicos no Brasil (estimativa do Vaticano) aproximadamente 23 milhões estariam migrando para as igrejas protestantes a cada ano. É por esse motivo que Ratzinger vem ao seu maior reduto católico do mundo; preservar os 155 milhões de brasileiros no erro e na idolatria católica.

O FALSO EVANGELISMO DE RATZINGER – Parte 2

Ratzinger vai fazer o lançamento do seu livro aqui no Brasil. “O livro, segundo analistas, deve abrir uma nova frente de debates envolvendo história, religião e fé em torno da figura de Jesus.


"O livro do papa quer demonstrar que Jesus histórico não está em contraposição ao Jesus da fé", disse em entrevista à BBC Brasil o professor de história do cristianismo da Universidade de Roma Gian Maria Vian. Ele diz que pesquisas de nomes respeitados como o teólogo Rudolf Bultmann, um dos mais influentes do século XX, ajudaram a aumentar a distância que separa o "Cristo da fé" do "Jesus da história". Essa distância tem sido tema de várias polêmicas no mundo cristão e na mídia graças principalmente ao sucesso de publicações recentes como os livros Código da Vinci e Inquérito sobre Jesus, que questionaram ou reinterpretaram vários apectos da vida de Cristo - pelo menos a vida como tem sido apresentada pela igreja”. [BBC]

Como já declaramos em um artigo anterior, o mundo está “com grande admiração” (Apoc. 17:6 up) vendo o movimento católico sobre questões fundamentais para a moralização da sociedade mundial – aborto, casamento, família, Aids, juventude etc. E agora a figura de Jesus é defendida por Ratzinger em seu livro. Jesus está sobre feroz ataque na mídia; dezenas de livros, filmes e até comerciais depreciam e vulgarizam a figura Messiânica de Cristo. E Ratzinger sai em defesa do Jesus dos evangelhos, refutando o Jesus histórico da teologia liberal ou da alta crítica.

Vale lembrar que Ratzinger não é o primeiro a fazer isto. Ele está atrasado mais de um século. Os teólogos protestantes já escreveram dezenas de livros em favor do Jesus dos evangelhos em resposta a figura do Jesus histórico de Bultmann. Vou citar apenas um: Otto Borchert – “O Jesus Histórico”; Sociedade Religiosa Edições Nova Vida, São Paulo, 1990 – um livro de quase 20 anos atrás e que trata da questão histórica de Jesus. É apenas um de dezenas de livros protestantes, que cito, por estar em minha biblioteca particular.

Rudolf Bultmann foi um teólogo foi influenciado pela falsa ciência e criou critérios científicos para analisar a veracidade da história de Jesus. Criticou os evangelhos e negou a veracidade dos elementos sobrenaturais na vida de Cristo. “O vaticanista Sandro Magister diz que eles retratam Jesus Cristo "reduzido a simples homem do seu tempo, contradizendo a verdade central do cristianismo". Para Magister, os dois livros (Código da Vinci e Inquérito sobre Jesus) são os mais representativos (atuais) de um "ataque ao Jesus da fé", que estaria em curso.” [BBC]

Mas o Catolicismo é tão culpado quanto os teólogos liberais ou Dan Brown (de “Código da Vinci). O catolicismo muito antes de Bultmann e Brown, anulou a figura de Jesus. Embora onstente a Jesus no centro de sua religião, a figura é de um Jesus morto, enaltecendo a intercessores falsos – Maria, e os demais santos – estes sim que estão mortos e não estão no céu para interceder por ninguém.

O catolicismo de Ratzinger anulou o ministério de Jesus em interceder pelo homem. Faz isto a milênios, desde que os “papas” assumiram a prerrogativa de perdoar pecados.

O FALSO EVANGELHO DE RATZINGER – Parte 3

Como a Igreja Católica anulou o ministério de Jesus entre os homens:


1) O ERRO DA MISSA – “Por ela (missa) obtemos a misericórdia divina: (1) graças de contrição e arrependimento para perdão dos pecados; (2) remissão das penas temporais por causa dos pecados.” (Deharbe, A Full Catechism of the Catholic Religion, págs. 162, 163, 165).

A VERDADE: “Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” Hebreus 4:14 e 16. A misericórdia, o perdão e remissão são de livre acesso ao crente; não precisamos de um mediador humano (padre) nem de uma cerimônia (missa). A nossa confissão a Jesus é o acesso – “retenhamos firmemente a nossa confissão. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça”.

2) O ERRO DA INTERCESSÃO DE MARIA – Maria seria a intercessora entre Deus e os homens. Teriamos de nos dirigir a ela para alcançar nossos pedidos.

VERDADE: “Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem” 1 Timóteo 2:5. Não existe intercessores entre nós e Deus a não ser Jesus. Maria não é intercessora; os santos apóstolos não intercedem. Só há um intercessor – Jesus.

3) O ERRO DA IMORTALIDADE – Maria, Pedro, Paulo e as centenas de “santos” estariam vivos para conceder benefícios aos homens.

VERDADE: "Os mortos não louvam o Senhor, nem os que descem à região do silêncio." Salmos 115:17 – Maria está morta e aguarda a ressurreição na Segunda Vinda. "Pois na morte não há recordação do Senhor” Salmos 6:5. Não há um só registro de Maria ou apóstolos sendo ressuscitados ou sendo levados ao céu.

4) O ERRO DA TRADIÇÃO – Os teólogos católicos afirmam que a ICAR tem seu fundamento teológico em três pilares: A Bíblia, a Tradição e os Dogmas da Igreja.

VERDADE: A Igreja Judaica tinha a mesma diretriz e Jesus declarou: “E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus” Mateus 15:6. A maioria das doutrinas católicas invalidam os mandamentos ou anulam a Bíblia e suas doutrinas. Quando a Tradição se choca com o mandamento, a Tradição deve ser anulada, e não o contrário.

5) O ERRO DAS IMAGENS – “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus” Êxodo 20:4 – As dezenas de imagens de santos que cobrem as paredes das igrejas católicas são uma anulação do segundo mandamento. Novamente a Tradição invalida o mandamento.

“Não as adorarás (imagens), nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso” Êxodo 20:5 – Os fiéis são colocados diante das imagens e se ajoelham diante delas; procissões são feitas em culto às imagens. Novamente a Tradição invalida o mandamento.

Outros textos sobre imagens:

Oséias 4:12 “O meu povo consulta o seu pedaço de madeira, e a sua vara lhe dá resposta; porque um espírito de prostituição os enganou, eles, prostituindo-se, abandonaram o seu Deus.”

Habacuque 2:19 “Ai daquele que diz à madeira: Acorda! E à pedra muda: Desperta! Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas, no seu interior, não há fôlego nenhum.”

Jeremias 10:14 “Todo homem se embruteceu e não tem ciência; envergonha-se todo fundidor da sua imagem de escultura; porque sua imagem fundida MENTIRA É, e não há espírito nela”.

A BELA E A FERA

A “Bela e a Fera” é um clássico da literatura e depois dos filmes que é protagonizada por uma mulher lindíssima e um homem animalesco, todo deformado e horrível.

Os protagonistas (e não o roteiro) servem para entendermos a fase que a Igreja Católica passa nesta era profética, antes representada como fera na profecia (Daniel 7:7; Apocalipse 13:1) e depois como uma sedutora mulher (Apocalipse 17:3 e 4). Essa é uma fase da era profética que precisamos entender para sermos enganados ou deixarmos que o “vinho da prostituição” (Apocalipse 17:2) nos entorpeça.

A fase em que a Igreja Católica é apresentada como fera representa o período em que assumiu a sua apostasia; não podemos negar que até o quintoo século de nossa era a igreja católica seguiu os moldes da igreja apostólica, mas a partir do momento que admitiu o paganismo e depois o governo político dos “papas”, começou sua apostasia e por fim sua extirpação do corpo de Cristo.

A exemplo da igreja hebraica, israelita e judaica, a igreja apostólica, patrística e católica passou por fases de apostasia e rejeição.

Fases da Igreja:

Hebraica – 1955 AC – 1450 AC
Israelita – 1450 AC – 935 AC
Judaica – 935 AC – 34 DC
Apostólica – 34 DC – 260 DC
Patrística – 260 DC – 400 DC
Romana – 400 DC – 538 DC
Católica – 538 DC – 1500 DC
Reformada- 1500 DC -- Atualidade.

Obs. a datação não tem fins históricos mas didáticos

A rejeição da igreja católica ocorre no quinto século quando o império adota a igreja como religião oficial e o paganismo altera suas doutrinas fundamentais. A rejeição a exemplo dos judeus não foi abrupta, mas passou por processos de decomposição doutrinária e por fim eclesiástica. Houve uma época em que Jesus que inaugurava e principiava a nova igreja apostólica, conviveu com a asfixiada igreja judaica e tentou reforma-la, os apóstolos tentaram reforma-la; e por fim veio a destruição total no ano 70.

Com a igreja católica a rejeição não ocorre de forma abrupta, mas gradual e embora essa mesma igreja permaneça até hoje, a profecia revela sua transformação em Daniel em um reino político religioso – “proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues nas suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo” – Daniel 7:25.

Até uma período de tempo é oferecido a atuação sobre os santos. E aqui percebemos que Deus faz distinção entre aqueles que são os seus santos e os que estão como opositores. O período de tempo trata-se de 1260 anos de perseguição na era medieval realizada pela igreja católica sobre a igreja “dos santos" ou a igreja martirizada e perseguida pela igreja católica medieval.

Ma o foco atual está sobre a nova Igreja Católica que aparece não mais representada como uma fera, monstro ou animal (besta) que representa um reino político. A nova representação traz uma mulher (símbolo de igreja – Efésios 5:32) sobre uma “besta” ou reino político.

È importante aqui percebermos que a profecia destaca que a igreja que antes era representada como algo ameaçador, aparece nos cenário profético como uma igreja (mulher) falsa (prostituída) – Apocalipse 17: 4 a 6 – “E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição. E, na sua testa, estava escrito o nome: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA. E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração”.

Particularidades da descrição revelam a semelhança coma Igreja Católica atual:

+ “vestida de púrpura e de escarlata” – cores tradicionais dos papas

+ “adornada com ouro, e pedras preciosas, e perolas” – riqueza

+ “cálice de ouro cheio de abominações” – doutrinas baseadas na tradição e no erro

+ “embriagada do sangue dos santo” – referência aos crimes de perseguição

+ “maravilhei-me com grande admiração”.

Essa última característica – “maravilhei-me com grande admiração” – é uma dos pontos que a atual igreja católica ostenta e engana todo o mundo e discutiremos na seção seguinte.

A ADMIRÁVEL IGREJA CATÓLICA

Depois de 1798 quando o General Bertier, por ordem de Napoleão, imperador da França destituiu o “Papado” a Igreja Católica não aparece mais no cenário profético como uma ameaça, mas como uma sedutora mulher a prostituir-se com as nações e oferecer seu cálice de doutrinas.


A partir daí só em 1929 é reconhecido com o Estado do Vaticano, que é devolvido ao “Papado” e começa a nova fase, mas não mais como líder político como antes (representado como “animal terrível” na profecia) mas como uma igreja como as demais (mulher) porem nos mesmos fundamentos doutrinários da idade média (mulher prostituída) e culpada dos crimes não confessados e não assumidos perante as leis civis dos homens (mulher embriagada).

Hoje os bispos de igrejas protestantes respondem processos por erros com a receita federal e são presos; décadas depois do holocausto, os nazistas são julgados e condenados por seus crimes. O que seria da Igreja Católica se fosse julgada por seus milhões de assassinatos e tortura na idade média?

A figura atual da “bela” igreja (mulher) que se passa nos meios de comunicação é uma projeção da profecia de Apocalipse 17. Uma igreja que defende a família, o casamento, é contra o aborto, a união de homossexuais, contra a liberdade sexual dos jovens, indica a abstinência para a prevenção das DSTs, defende a autenticidade do evangelho e da figura de Jesus nos relatos históricos – que igreja é esta?! E as palavras do anjo do Apocalipse se fazem ouvir: “Por que te admiras?” (Apocalipse 17:7).

A igreja católica está montada em um império e segue a seduzir as nações com doutrina fundamentalmente cristãs e com importância social urgentes, porém, com as mesmas doutrinas eclesiásticas errôneas e deturpadas anulando a essência do evangelho. Esses são seus erros:

+ Anulação da Mediação de Jesus Cristo, substituída pela Mediação de Maria (1 Timóteo 2:5 Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem.”

+ Anulação da Lei Moral, substituindo e alterando três mandamentos: excluindo o segundo mandamento sobre imagens, mudando o sábado para o domingo e dividindo o décimo mandamento. (Daniel 7:25 “mudará os tempos e a lei”; Êxodo 20)

+ Anulando o perdão dos pecados pela Graça, instituindo a venda do perdão (indulgências), pagamento de penitencias em troca de perdão e venda de salvação dos mortos. (Atos 10:43 “Todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome”.

Os erros se seguem em uma lista longa.

Mas a grande comoção e defesa da igreja católica nas questões sociais urgentes que o planeta enfrenta é a beleza e causa de admiração de todos os habitantes do planeta. A igreja católica se fez popular e politicamente correta. No entanto é preciso crer na palavra profética, para não sermos embriagados e entorpecidos com seu “vinho” ou extasiados de grande admiração por sua “beleza”.

A IGREJA CATÓLICA E SUA AÇÃO NO ESTADO ITALIANO

“A metade dos italianos (51%) avalia que a Igreja Católica deve dar sua opinião sobre normas discutidas ou aprovadas pelo Parlamento, de acordo com pesquisa publicada nesta terça-feira pelo principal diário da Itália."Os italianos concordam, de modo geral, com uma intervenção, se o tema for de interesse da Igreja. Mas há forte contraste a respeito da oportunidade deste comportamento", avalia Renato Manheimer, responsável pela pesquisa, encomendada pelo jornal Corriere della Sera"”.[BBC]


A igreja católica começa a assumir os moldes da idade média; desde a posse de Ratzinger uma nova postura tem sido adotada, mais agressiva em relação às suas doutrinas. Agora diante dos fatos políticos mundiais, a posição desta igreja tem sido norteadora. Os constantes apelos de Ratzinger ao terrorismo, seqüestros, e as posturas morais pelo mundo afora, tem sensibilizado o mundo político que olha o pontífice como um líder moral destacado dentre todas as nações.

O Apocalipse apresenta duas fases da igreja apóstata, sob o símbolo de uma igreja-estado; o primeiro é um animal (besta) “semelhante ao leopardo, e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão” Apoc. 13:1. Isto possivelmente porque a igreja vêm sob crença espiritual dos gregos (leopardo), os fundamentos políticos-religiosos dos medo-persas (urso) e a arrogância dos antigos babilônios (leão).

A segunda fase é representada sob uma “mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres” Apoc. 17:3. Agora a igreja apóstata assume o formato de uma igreja propriamente dita (pois mulher na profecia = igreja – Efésios 5:28-32). A igreja católica tem uma representação nítida nesta profecia pois é descrita como “vestida de púrpura e de escarlata, adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição” Apoc. 17;4.

E ainda são descritas as características que a fizeram distintiva na idade média como “embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus” Apoc. 17:6 – uma referência marcante da perseguição religiosa que realizou contra os cristãos que não aceitavam seus dogmas e doutrinas; milhões de pessoas morreram nas Inquisições; sem mencionar as Cruzadas contra os muçulmanos.

“A Igreja italiana tem se mobilizado de diversas formas nos últimos meses contra o projeto de lei, que ainda nem foi discutido pelo Parlamento. Com uma carta, divulgada na semana passada, a conferência episcopal italiana deixa bem claro que os seguidores da religião católica devem ser contrários a qualquer forma de ameaça à família. O documento fornece também diretrizes bem claras aos políticos católicos, que, de acordo com a carta, não devem de forma alguma votar leis que coloquem em risco a família tradicional”. [BBC]

O fato atual é que a Igreja Católica assume uma postura diante de questões da família (divórcio, aborto, homossexualismo etc) e questões de bioética, e esses trâmites estão sendo decididos pela sociedade no parlamento, e os italianos querem a interferência do Vaticano na política.

Aqui começa uma nova fase da Igreja apóstata no cenário profético; é aqui que ela é inserida novamente nos assuntos e na liderança política e começa ter força como instituição religiosa-estatal. Assim como no passado, as leis religiosas terão força política e logo veremos os dogmas católicos novamente impostos sobre a sociedade, com o apoio do estado e as vigências e punições conseqüentes. O quadro profético final começa a esboçar suas cores.

A VELHA FIGURA DO LÍDER POLÍTICO-RELIGIOSO

Os “papas” da Igreja Católica até o final do século 18 tiveram uma influencia política muito forte. Reis e rainhas estiveram submissos a sua liderança mundial durante 12 séculos e meio (idade média). E desde que o Vaticano reassumiu as terras e o governo daquele estado (Vaticano) em 1929, a figura dos “papas” voltaram ao cenário político-mundial.


Em um discurso Ratzinger disse: “Com profunda apreensão eu penso, neste dia festivo (natal), no Oriente Médio, marcado por tantos conflitos e tantas crises graves, e expresso minha esperança de que um caminho se abrirá para uma paz justa e duradoura", disse o papa, na Praça de São Pedro, no Vaticano."Ponho nas mãos do divino Filho de Belém, as indicações de uma retomada do diálogo entre israelenses e palestinos, que testemunhamos nos últimos dias, a esperança de novos desdobramentos encorajadores", acrescentou Bento 16. O papa também deplorou os conflitos em Darfur, no oeste do Sudão, e em outras partes da África.”. [BBC]

A interferência, e não só mera preocupação pastoral de Ratzinger, é evidente nos fatos passados do Vaticano na figura de K. Voityla (João Paulo II) nas ações contra o comunismo. Não eram só meras orações por um mundo melhor, foram interferências políticas para acabar com o comunismo e derrubar os muros de Berlim que separavam o mundo ocidental e oriental.

Mas Voityla tinha planos mais ambiciosos. “O pontífice disse que a nova ordem mundial deveria ser capaz de fornecer soluções para os problemas atuais com base na dignidade do ser humano, solidariedade entre países ricos e pobres e compartilhação de recursos. João Paulo 2º estava rezando uma missa na basílica de São Pedro, no Vaticano, para marcar o dia mundial da paz, celebrada pela Igreja Católica Romana no dia primeiro de janeiro”.[BBC – 01/01/04]

Ratzinger tem muros a derrubar também. Um muro divide o mundo palestino e israelense e seus desafios com as nações do oriente médio o colocam, como foi com Voityla, como um embaixador da paz para trazer a ordem política e espiritual naquela região. Os planos de Ratzinger são como de um estrategista militar; das acusações contra a religião de Maomé “para analistas, as declarações do papa na Alemanha, longe de terem representado um 'erro' ou uma gafe diplomática do principal dirigente da religião católica no mundo, fariam parte de uma estratégia do Vaticano.

O analista de assuntos vaticanos, Sandro Magister, diz acreditar que o papa sabia que aquela frase poderia provocar reações e correu este risco voluntariamente. Magister afirmou à BBC Brasil que este seria o 'estilo' de Bento 16, que quer impor uma nova direção política no Vaticano” [BBC – 25/09/06]

A postura do Vaticano desde os seus primórdios é esta – a liderança político-religiosa do mundo. Isto está no cerne do Vaticano; foi assim que dominou o mundo durante quase 13 séculos e é assim que pretende ser ainda impondo suas crenças e dogmas. “Entre as encíclicas mais políticas, figura "Vehementer nos", elaborada por Pio X em 1906, na qual a Igreja condena a lei francesa que adotava a separação entre a Igreja e o Estado e introduz o princípio do Estado laico, uma idéia mais tarde adotada em boa parte do mundo”. [UOL – 25/01/06]

“Na exortação apostólica pós-sinodal sobre Eucaristia Sacramentum Caritatis – O Sacramento do Amor, o papa fez recomendações para algumas das questões mais discutidas na Igreja, tendo como base recomendações do último Sínodo dos Bispos, realizado em outubro de 2005. No documento divulgado nesta terça-feira (10/04), Bento 16 deu ênfase a sua contrariedade com políticos e legisladores assumidamente católicos que defendem leis em desacordo com a posição da Igreja”. [BBC]

O CLUBE CRISTÃO DA UNIÃO EUROPÉIA

“Os fundamentalistas islâmicos dizem que a União Européia é um clube cristão que rejeita a Turquia por ela ser muçulmana”, explica Sami Kohen, colunista especializado em política internacional do diário turco Millyiet. Grupos radicais islâmicos ou ultranacionalistas da Turquia – minoritários no país – denunciam os planos do governo de Ankara de fazer profundas reformas para poder integrar o que consideram um clube cristão.” (BBC - Março de 2005)


A ultima figura que o Apocalipse apresenta do cristianismo apostatado (Apoc. 17) é a de uma Mulher prostituta sobre um animal (Leopardo escarlate) de Sete Cabeças e Dez Chires. Esse animal representa o mesmo Império Romano que deu origem a Europa. As cabeças estão identificadas no verso 9 e representam “os sete montes sobre a qual a mulher esta assentada”. A interpretação historicista identifica que esses montes são as sete colinas da cidade de Roma, a sede do “Clube Cristão” que a reportagem indica ou a Religião Católica.

Os Dez chifres são associados com a antiga Europa formada por: Lombardos, Francos, Burgundos, Ostrogodos, Visigodos, Vândalos, Hérulos, Suevos, Hunos e Saxônios – e que representam as Dez nações que originaram o velho continente.

“As negociações sobre a entrada da Turquia na União Européia podem servir nos próximos anos como um teste sobre a coexistência entre cristãos e muçulmanos no velho continente.Cerca de 12,5 milhões de muçulmanos vivem atualmente na Europa Ocidental. A entrada da Turquia no bloco significaria um acréscimo de uma população de 70 milhões, dos quais 99% são muçulmanos”. (BBC)

A União Européia conta hoje com mais de 25 países. Isso não descaracteriza a profecia, do Animal Escarlate de Sete Cabeças e Dez Chifres, pelo contrário indica o milenar estratagema do Mal em unir as forças políticas e militares para impor uma ordem mundial; sendo a entrada da Turquia um grande significado profético – “E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do Oriente.” Apocalipse 16:12

A Sexta praga é visto como relacionada a Turquia (Rio Eufrates) que “seca-se” ou permite a influencia “cristã”. “Segundo os especialistas, se por um lado trará questionamentos sobre a importância da identidade cristã da União Européia, o caso turco poderia servir como um exemplo para o mundo de que as civilizações ocidental e islâmica são capazes de conviver em paz.Embora tenha uma população predominantemente muçulmana, a Turquia é um país secular. Sua Constituição, legado de uma revolução liderada por Mustafá Kemal Ataturk nos anos 1920, prevê rigorosamente a separação de assuntos de Estado e religião”. (BBC)

O grande desfecho histórico é cristãos e muçulmanos finalmente convivendo juntos, mesmo que comercialmente. E é este o sinal da Sexta Praga. Os dois mundos – cristão e muçulmanos – por fim se tocarão através do capitalismo, ou ligações comerciais. E sobre isto tudo, “montada” esta a Grande Prostituta – a igreja apostatada que rege os comércios – “ Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela. E os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias”. Apocalipse 18:3

O DESTINO DA JERUSALÉM TERRENA

“A polícia israelense entrou em confronto com fiéis palestinos em Jerusalém, próximo à mesquita de Al-Aqsa, uma das mais importantes do mundo islâmico, na manhã desta sexta-feira (09/02/07)


O local tem sido palco de tensão há dias, desde o início de um projeto de construção israelense que, segundo os manifestantes muçulmanos, colocaria em risco a estrutura da mesquita, que fica em um complexo sagrado para judeus e muçulmanos”.

Jerusalém tem sido o palco de centenas de disputas e invasões. A cidade já foi destruída 70 vezes e reconstruída em 3000 anos de história. Desde a sua tomada pelos filhos de Israel (Jos. 15:63) quando não conseguiram expulsar totalmente os Jebuseus que moravam ali. Por quê esta cidade é tão disputada? Desde os primórdios a cidade é o centro espiritual instituído por Deus na terra; o Rei de Salém, como era chamada na antiguidade, já havia recebido os dízimos de Abraão como sacerdote do Deus Altíssimo (Gen. 14:18).

Depois disto Davi e Salomão a transformaram no centro cúltico onde o Templo era o local de expiação dos pecados. Todo o mundo antigo deveria reconhecer em Jerusalém o local onde deveriam encontrar a presença Divina (Shekinah) a promessa de que Deus estaria no meio deles (Exo. 25:8). No Templo Jerusalém ficava a Arca do Testemunho, ou o símbolo do Concerto entre Deus e seu povo de que seriam a nação peculiar (Exo. 19:5). Dentro da Arca estava a Lei dos Dez Mandamentos, a expressão máxima de toda a Lei e Profetas que Jesus referenciava (Mat. 22:40).

Mas Jerusalém recebeu a condenação de Jesus (Mat. 23:37) e predisse a sua destruição pactual e rejeição final (Mat. 24:15 e 16). Desde a invasão dos romanos em 70 DC, Jerusalém não seria mais o centro cúltico nem a expressão da presença Divina (João 4:21-23). Jesus rejeitou a nação judaica assim como fora rejeitado como Messias e estendeu a raça humana inteira a sua presença; agora “onde estiverem dois ou três” (Mat. 18:20) em Nome de Jesus reunidos para adora-lo, ali estaria a presença Divina extendida, uma revolução cúltica.

Assim Yahweh descentralizara os cultos e estendera a todas capelas, igrejas e mesquitas que clamam o nome de Jesus. Não há mais um centro cúltico sobre o planeta até Jesus retornar e inaugura a Nova Jerusalém (Apoc. 21:2). Mas mesmo nesta nova cidade não haverá templo (Apoc. 21:22) e o próprio Deus estará vivendo entre os humanos “pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus”.

Neste futuro próximo a Nova Jerusalém se tornará o centro cúltico do Universo. As disputas por esta Jerusalém que conhecemos não tem valor algum. O Vaticano almeja tem o controle da cidade que é disputada ainda por judeus e palestinos. Mas haverá um evento que chamará a atenção do mundo político e militar, onde um contrafação se consumará em Jerusalém.

O próprio Satanás em breve imitará a Segunda Vinda e se manifestará em Jerusalém. Transfigurado de forma gloriosa mudara a ordem espiritual das coisas e tentará instalar um tempo de paz e ordem mundial, mas será detido pelo desencadear dos eventos finais que o próprio Deus iniciará – as Sete Pragas. O mundo religioso estará enganado pela falsificação que Satanás personifica e o governo espiritual que institui-se com o papado “o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e os homens mordiam a língua de dor.”

As cenas finais são como o profeta Joel visiualizou – “Ah! Aquele dia! Porque o dia do SENHOR está perto e virá como uma assolação do Todo-poderoso” Joel 1:15.

O COLAPSO DO SOL NAS PROFECIAS

O Sol vai desaparecer. As profecias bíblicas apontam para isso e os cientistas seguem na mesma direção em suas pesquisas. Apocalipse 22:5 afirma:“E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre”. Essa descrição do novo planeta restaurado após o milênio indica a ausência da estrela solar.

“Uma nova análise mostra que o Sol está mais ativo agora do que em qualquer outra época nos últimos mil anos. Cientistas baseados no Instituto de Astronomia de Zurique usaram pedaços de gelo da Groenlândia para fazer um perfil da atividade da estrela no passado. Eles dizem que no último século o número de manchas solares aumentou ao mesmo tempo em que o clima da Terra se tornou aos poucos mais quente”.(BBC)

Embora atualmente o Sol esteja na metade de sua vida e os cientistas afirmem que continuará.a brilhar quase da mesma forma por mais 5 bilhões de anos, hoje, após 4,6 bilhões de anos de brilho constante, mais ou menos metade do hidrogênio do núcleo,converteu-se em hélio.

Mas quando todo o hidrogênio tiver acabado o Sol estará, na velhice, passando por rápidas mudanças. A medida que o núcleo começar a desmoronar, o Sol se expandirá rapidamente para cem vezes seu tamanho atual, na etapa chamada de gigante vermelha, absorvendo Mercúrio e Vênus e destruindo a vida na Terra. Então o hélio do núcleo se fundirá de forma explosiva, convertendo o Sol em uma brasa queimada ou anã branca, do tamanho da Terra. Durante anos, a anã branca irá esfriando e se tornará uma opaca anã vermelha e depois uma gelada e sem brilho anã negra.

Esta é a previsão na ordem natural dos eventos da estrela, mas o Deus Criador é quem governa o tempo e catalisa esses eventos para adequar aos seus interesses na história da terra. Como as atuais observações do Sol indicam um aumento de manchas solares e uma mudança nos padrões climáticos da Terra, o fator escatológico certamente determinará uma aceleração até a fase de “gigante vermelha” que pode acontecer durante o milênio culminando com a purificação do planeta descrita como “lago de fogo e enxofre” (Apoc. 20:10). Essa descrição cheia de simbolismo pode indicar “os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão” que Pedro descreve na profecia ( II Pedro 3:12).

“Manchas solares vêm sendo monitoradas desde 1610, logo depois da invenção do telescópio. Elas são os mais antigos sinais observados por estudiosos da atividade do Sol. A variação do número de manchas solares revelou os 11 ciclos de atividade do Sol, assim como outras mudanças de prazo mais longo.

Em especial, observou-se que entre por volta de 1645 e 1715 poucas manchas solares foram vistas na superfície do Sol (...) coincidiu com uma fase de prolongado clima frio a que se costuma referir como “Pequena Idade do Gelo”. Mas o detalhe mais marcante, segundo ele, é que, analisando os últimos 1.150 anos, vê-se que o Sol jamais esteve tão ativo quanto nos últimos 60 anos”. (BBC)

A intensa atividade do Sol, a “Idade de Gelo” e até mesmo o colapso da estrela, perfazem um quadro que não é estranho na profecia. Os elementos conflitantes como o ‘tempo’ e ‘modo’ como isso ocorrerão são obras da sobrenatural intervenção Divina nos eventos aqui da terra.

“Nas últimas centenas de anos, tem havido um firme aumento no número de manchas solares, uma tendência que tem se acelerado no século passado, justamente na época em que a Terra tem se mostrado mais quente”.(BBC)

Veja como pode ser a seqüência dos eventos naturais e proféticos:


Os eventos certamente não são fiéis aos detalhes porque Deus tem o controle dos eventos e da escatologia; certamente o que os cientistas hoje enxergam um dia irá se consumar como o evento final que Deus planejou para o planeta.

Veja como pode ser a seqüência dos eventos naturais e proféticos (Apocalipse) tomando como base as fases do Sol:

1. SOL NO ÁPICE DO SEU PERÍODO ATIVO
+ Efeito estufa
+ 1ª Praga - Câncer de pele nos homens - "feridas malignas e dolorosas" (Ap 16:1)
+ 2ª Praga - Aquecimento dos oceanos - "morreu toda criatura que vivia no mar" (Ap 16:2)
+ 3ª Praga - Aquecimento dos rios e fontes

2. O SOL COMEÇA A CONSUMIR SEU NÚCLEO
+ 4ª Pragas - Aumento da temperatura do Planeta - "foi dado poder ao sol para queimar"
+ Incêndios, Fome no Planeta

3. O COLAPSO DO SOL
+ Segunda Vinda de Jesus em Glória Mt 24:30
+ "o sol escurecerá" - Mt 24:29
+ Ressurreição dos Justos
+ Arrebatamento dos Justos vivos e ressuscitados (Ts 4: 15 e 16)
+ Destruição Parcial do planeta (II Pe 3:12)

4. INÍCIO DA FASE "GIGANTE VERMELHA"
+ Início do Milênio
+ Planeta em Efeito Estufa
+ "Idade do Gelo" pelo isolamento atmosférico

5. "GIGANTE VERMELHA"
+ durante o Milênio a vida do Planeta é morta
+ planetas vizinhos são consumidos
+ Satanás se encontra “preso” circunstancialmente

6. INÍCIO DA FASE “SUPER NOVA”
+ Fim do Milênio
+ Ímpios são ressuscitados
+ O sol explode em uma “Super Nova”
+ Ímpios e Satanás são mortos com “fogo que desce do céu” (Ap. 20:9)

7. FASE ANÃ BRANCA
+ o sol diminui seu tamanho
+ “não precisam da luz do sol” (Ap 21:23)
+ o planeta é recriado (Ap 22)

TURQUIA – O DESTINO DO PAPADO

O Apocalipse menciona as Sete Pragas (cap. 16), e a partir da quinta o Vaticano (trono da besta/animal) como o centro do relato.

“Derramou o quinto a sua taça sobre o trono da besta, cujo reino se tornou em trevas, e os homens remordiam a língua por causa da dor que sentiam ... Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do oriente”. Apoc. 16:10-12.

O rio Eufrates na profecia ganha destaque; a Turquia sempre foi aceita na escatologia bíblica como representada por esse rio. Assim como a bíblia se refere a algumas nações por seus principais rios (Egito – Nilo, Jer. 46:8) o Eufrates pode representar a Turquia. É para lá que o líder católico foi (29.11.06) em sua viagem diplomática-religiosa, tentando estreitar os laços entre catolicismo e islamismo.

“O primeiro fator de importância que se descortina nesta sexta praga, é o grande rio Eufrates. Este rio, que é o mais importante rio da Ásia Ocidental, tem sua origem nas montanhas da Armênia de onde se estende até ao Golfo Pérsico, num percurso aproximado de 2200 quilômetros, e numa largura média de 100 metros. (...) o rio Eufrates, localizado como símbolo, é figura duma poderosa potência localizada e dominante em sua região. Pois toda vez que este rio é tomado pela inspiração como emblema duma potência política, sempre alude a um grande e poderoso poder de sua região.

"Além disso, o rio Eufrates, desde remotos tempos, tem sido tomado como ponto de partida dos juízos de Deus, a cargo do poder de sua região sobre e em determinada região da terra. E é exatamente a isto, aludindo ao fim ou à sexta praga, que Jeremias faz referência nas seguintes palavras: "Porque este dia é o dia do Senhor Jeová dos Exércitos, dia de vingança para se vingar dos Seus adversários: e a espada devorará, e fartar-se-á, e embriagar-se-á com o sangue deles; porque o Senhor Jeová dos Exércitos tem um sacrifício na, terra do norte, junto ao rio Eufrates”. Mello, 1954.

No capítulo nove do Apocalipse, a Turquia também é usada com a simbologia do Eufrates no papel da profecia das Sete Trombetas, onde é anunciada a supremacia dos turcos (1449-1840) – “dizendo ao sexto anjo, o mesmo que tem a trombeta: Solta os quatro anjos que se encontram atados junto ao grande rio Eufrates” Apoc. 9:14.

O contexto em que o Papado e a Turquia (Eufrates) são mencionados no capítulo 16 do Apocalipse é bem claro – as sete pragas. Esses eventos são evidentemente pouco antes da Segunda Vinda de Jesus a terra. O cenário será bem adverso e tumultuado por catástrofes prenunciadas nas pragas.

No entanto o movimento do papado, o cenário de fundo (Turquia) e a própria profecia nos evocam uma proximidade ou esboçam já o quadro final que se desenrolará no futuro.

Por que a Turquia?

Foi lá que o domínio muçulmano se desenvolveu nos 390 anos proféticos (1449-1840), sendo o centro cultural e religioso do mundo moderno (Século 19). É para lá que Ratzinger vai, talvez numa tentativa de “secar” a influencia muçulmana ou “minar” as diferenças entre islamismo e catolicismo.

Não poderemos esperar um desfecho final de profecias, mas uma movimentação em direção ao desfecho.

Os dois protagonistas, papado e os muçulmanos do islã, são peças fundamentais do cenário das Sete Trombetas e Pragas; resta-nos observar como todas as coisas se conduzirão, para haver o esboço da quinta, sexta e sétima pragas:

5ª praga – “o trono da besta, cujo reino se tornou em trevas, e os homens remordiam a língua por causa da dor que sentiam e blasfemaram o Deus do céu por causa das angústias e das úlceras que sofriam” v.10 e11.

6ª praga – “o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do oriente. Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs;porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso” v.12-14.

7ª praga – “o sétimo anjo a sua taça pelo ar, e saiu grande voz do santuário, do lado do trono, dizendo: Feito está! E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra; tal foi o terremoto, forte e grande. E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira. Todas as ilhas fugiram, e os montes não foram achados; também desabou do céu sobre os homens grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento; e, por causa do flagelo da chuva de pedras, os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu flagelo era sobremodo grande” v.17-21.

ISLAMISMO E PAPADO FRENTE A FRENTE

“O papa Bento 16 se encontrou com enviados de nações muçulmanas, em uma tentativa de contornar a crise nas relações entre o Vaticano e o Islã, causada por uma palestra feita pelo sumo pontífice na Alemanha no início deste mês. O encontro desta segunda-feira (25/09/06) ocorreu na residência do papa, em Roma. Embaixadores de 21 países e um representante da Liga Árabe participaram”. (BBC)


O mundo religioso parece caminhar para um grande ecumenismo. Católicos e islâmicos dão as mãos após 500 anos de ataques, guerras, carnificinas e perseguições. Em uma manobra calculada, o líder católico chamou a atenção de islâmicos e segue em uma cruzada diplomática para evangelizar o oriente médio. Os Cruzados norte americanos no campo de batalha seguem fazendo o trabalho sujo no Iraque, depois de subjugar o Afeganistão. A história se repete; o Vaticano tenta conquistar a Terra Santa, e para tanto uma grande Cruzada Moderna é investida.

“Gostaria de sublinhar o meu total e profundo respeito pelos muçulmanos”, disse o papa. Bento 16 pediu um diálogo sincero e respeitoso e afirmou que ambas as religiões deveriam rejeitar todas as formas de violência. Depois de seu discurso, o papa cumprimentou todos os enviados, um a um.O papa expressou “total e profundo respeito” pela fé muçulmana e disse que o diálogo entre as duas religiões é vital para o futuro. Em resposta, o embaixador do Iraque, Albert Telda, disse que "era tempo de deixar o ocorrido para trás e construir pontes".” (BBC)

Ratzinger recebeu seus oponentes religiosos como todos os papas o fizeram com reis e nobres do passado; sentado em um trono destacado, falou como se recebesse súditos de uma província rebelde. Sem pedir desculpas o líder católico foi evasivo, mas diplomático; educado mas, impassível. Disse o que disse, e ponto final.

“Da mesma forma, fiéis aos ensinamentos de suas próprias tradições religiosas, Cristãos e Muçulmanos precisam aprender a trabalhar juntos, como de fato eles já fazem em muitas tarefas comuns, para se proteger contra todas as formas de intolerância e para se opor a todas as manifestações de violência; quanto a nós, autoridades religiosas e líderes políticos, precisamos guiá-los e encorajá-los nesta direção. De fato, ‘se é verdade que, no decurso dos séculos, surgiram entre cristãos e muçulmanos não poucas discórdias e ódios, este sagrado Concílio exorta todos a que, esquecendo o passado, sinceramente se exercitem na compreensão mútua e juntos defendam e promovam a justiça social, os bens morais e a paz e liberdade para todos os homens’ (Declaração Nostra Aetate, 3)”. (BBC) – trecho do discurso de Ratzinger.

“O presidente americano George W. Bush ficou desconcertado quando foi questionado nesta segunda-feira se ele acreditava que a guerra no Iraque e o aumento do terrorismo eram "sinais do Apocalipse".

"Hã.... A resposta é que... Eu não havia pensando nisso desta maneira", foi a primeira reação do presidente, hesitando e provocando risos na platéia.

"Acho que eu sou uma pessoa mais prática", disse o presidente, depois de 34 segundos.

A pergunta foi feita por uma mulher na platéia no The City Club, em Cleveland, onde o presidente fez um discurso para marcar os três anos da invasão americana no Iraque, no início do que foi uma hora de perguntas ao presidente” (BBC).

Seriam as guerras do final do século 20 e início do 21, sinais do Apocalipse?

Há uma crescente certeza de que vivemos nos últimos dias deste planeta, e os eventos militares entre as nações ganham uma nova dimensão para cristãos.

Jesus mesmo afirmou em seu discurso profético do Fim do Mundo –“E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim” Mateus 24:6.

Isso porque as grandes projeções para este elemento na profecia de Jesus, estariam na I e II guerras mundiais, que forma extensiva a todo o planeta; certamente nas décadas de 20 e 40 do século 20 elas cumpriram esta profecia.

A 70 anos atrás “ainda não (era) o fim...”; mas o que dizer de nossos dias?

O Apocalipse tem uma seção reservada somente para eventos militares – a profecia das Trombetas – exclusivamente destacando as guerras da humanidade que interferiram na história (visite: www.apocalipserevelado.zip.net).

No Apocalipse os eventos militares na terra cessam com a 6ª trombeta, com a ação dos Otomanos sobre o Império Oriental no século 15; a derrocada do império é arrastada por alguns séculos até 1798 quando o Papa é preso pelos exércitos de Napoleão. Esses eventos militares ganharam destaque na profecia do Apocalipse por sua importância quanto ao papado, que oprimia os cristãos e monopolizava a religião.

Por sua vez, os EUA tem seu lugar na profecia, mas não caracterizado por sua ação militar, mas por sua influencia político-religiosa. O Apocalipse descreve os EUA como um dos dois animais protagonistas da segunda seção do livro (a partir do capítulo 12, veja em: http://apocalipserevelado.zip.net/arch2005-01-23_2005-01-29.html ).

O destaque da Revelação não é tanto as guerras que o “animal com chifres parecidos com o de cordeiro” (Apoc. 13:11) promove (Vietnã, Golgo Pérsico, Afeganistão, Iraque) mas o que esse país faz a nível político-religioso. Sua influencia com o segundo animal ou reino (Apoc. 13:2) o Vaticano, e como ele tenta levar todo o planeta “enganava os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia” (v.14).

A profecia segue destacando o engano, um sistema de adoração, uma imposição econômica, e um selamento que tem dimensão espiritual.

O Presidente norte-americano se engasgou por se surpreendido com o fato das pessoas associar sua investida militar com o Apocalipse... mas seu real poder em cumprir a profecia, está com o favorecimento que faz das doutrinas católicas dentro do seu país (aborto, santidade do domingo, família, liberdade religiosa e a política anti-gay).

Nossa preocupação deve estar nessa dimensão da política norte-americana. Até onde estamos sendo influenciados a nos assemelhar ao reino do Vaticano – “fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta” v.15.

Aqui está o fator do Fim tanto esperado.

A EXATIDÃO DA PROFECIA

“Durante sua primeira audiência geral e pública na Praça de São Pedro (27/02/05), no Vaticano, ele (Joseph Ratzinger) disse aos peregrinos que escolheu o mesmo nome do papa Bento 15 por causa do seu papel de pacificador durante a Primeira Guerra Mundial. Além disso, de acordo com ele, São Bento é o padroeiro da Europa, e o nome seria uma homenagem à união do continente” (BBC).


A última figura profética do cenário escatológico para a religião, apresenta a igreja infiel sentada sobre um animal de sete cabeças e dez coroas; justamente a figura que representa a Europa.

“Transportou-me o anjo, em espírito, a um deserto e vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. Achava-se a mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição” Apocalipse 17:3 e 4.

Essa é a última descrição que a Revelação oferece para um sistema que se apresenta inicialmente da seguinte forma:

Cap. 12 – O Dragão (Satanás)
Cap.13 – O animal semelhante ao Leopardo (Papado); o animal com chifres de Cordeiro (EUA).
Cap. 17 – A mulher infiel sobre o Leopardo.

Essas representações configuram uma projeção profética para o sistema religioso no planeta; a partir do capítulo 12 são representados as interferências religiosas na igreja; a Mulher (igreja) vestida de sol é perseguida pelo Dragão, pelo leopardo e o animal com chifres de cordeiro, e em seguida a Mulher (igreja) infiel é apresentada como cavalgando sobre o Leopardo. Todas inferências escatológicas apontam para uma perseguição e uma corrupção da igreja antes pura e depois infiel.

Ratzinger “disse que São Bento simbolizou "um chamado às inalienáveis raízes cristãs" da civilização européia.

Paz e harmonia. Na audiência, Bento 16 também disse que quer trabalhar pela paz e harmonia entre os povos de todo o mundo” (BBC).

O Leopardo com sete cabeças é justamente a linhagem política que culminou na formação Européia atual (Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Persia, Grécia, Roma e Europa) e os dez chifres são os antigos poderes formadores deste continente (Francos- França; Alemanes-Alemanha; Anglo saxões-Inglaterra; Lombardos-Itália; Visigodos-Espanha; Suevos-Portugal; Borgundos-Suiça; Ostrogodos, Hérulos e Vândalos).

Desta forma Ratzinger se proclama como representante daquela igreja que cavalga sobre os poderes da Europa. A última cena político-religiosa é o papado sobre os poderes políticos da Europa; continente este que Ratzinger quer unir (União Européia) e se beneficiar com sua influencia bélica e política.

A influencia do Papado amparado pela Europa, culminará no desfecho descrito no Apocalipse através do capítulo 18 que descreve a destruição de Babilônia – “Caiu, Caiu babilônia que deu a beber do seu vinho (cap.14:8) pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição” (18:3).
O Papado cumpre inconscientemente o roteiro profético, do qual os protagonistas são a igreja infiel que este representa, e a Europa, sobre a qual esta cavalga ou se beneficia politicamente.

CONFRONTO DE RELIGIÕES

O mundo Ocidental (leia-se cristianismo) e o mundo Oriental (leia-se islamismo) cada vez mais estão próximos de um confronto direto.


“Novos protestos contra a publicação, por jornais europeus, de charges mostrando o profeta Maomé (ou Mohammed) voltaram a acontecer (03/02/07), com grupos islâmicos iraquianos, egípcios e palestinos conclamando os manifestantes durante as orações tradicionais das sextas-feiras. Na Indonésia, os manifestantes entraram na recepção do edifício que abriga a embaixada dinamarquesa e alvejaram o escudo dinamarquês na entrada com ovos.Nas cidades de Lahore e Multan, no Paquistão, manifestações reúnem centenas de estudantes”(BBC).

Em nome de Deus, as nações perpetuam as guerras, perseguições, cruzadas, enquanto o próprio Deus declara abominar o homem violento – “O Senhor prova o justo e o ímpio; a sua alma odeia ao que ama a violência” Salmos 11:5.

Essas situações pseudo-religiosas em que o oriente e o ocidente estão envolvidos, culminarão em resultantes catastróficas para a humanidade:

- a religião está perdendo o seu vínculo espiritual com a alma humana, e o descrédito para com a Divindade cresce entre os homens;

- os elementos espirituais estão se banalizando, a fé está se extinguindo, e o amor entre os homens congelando;

- o confronto entre crenças esta colocando uma tensão sobre as nações, estimulando a guerra, o terrorismo e a violência generalizada.

Jesus mesmo declarou – “quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” Lucas 18:8.

Este quadro desalentador fortalece o desejo humano de um fim em todas as coisas. Um basta na política humana e seus métodos violentos e corruptos.

Deus tem planejado uma intervenção na história humana – “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” Mateus 24:30.

A Segunda Vinda de Jesus em Glória é a Esperança dos Cristãos Evangélicos para por fim ao caos instalado pela política humana em governar o planeta. Jesus em sua Segunda Vinda, não virá restaurar a ordem das coisas no Planeta mas por fim a história humana de pecado e rebelião.

Alguns segmentos teológicos imaginam que Jesus irá permitir 1000 anos de paz na terra após a sua vinda, ou que Ele parecerá para acabar com a onda de violência e corrupção, instalando um milênio de paz, mas isso não é o que a Profecia revela.

Propósitos da Segunda Vinda:

- Jesus virá em Glória com milhares de Anjos – “Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença” Mateus 25:31.
- Jesus julgará as nações e as condenará por sua violência e corrupção – “porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos” Atos 17:31.
- Jesus levará os Justos Vivos e Ressuscitará os mortos – “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” João 5:28 e 29.
- Jesus não deixará ninguém na Terra, pois estará desolada e deserta – “Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição” Apocalipse 20:5.
- Jesus levará os Justos para o Céu – “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, VOLTAREI e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também” João 14:2 e 3.

A GRANDE FARSA SATÂNICA

O quadro desalentador das guerras, terrorismo, os confrontos políticos e a corrupção, despertam os desejos para o fim de todas as coisas. O mundo almeja um basta na política humana e seus métodos violentos e corruptos.


Deus tem planejado uma intervenção na história humana – “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” Mateus 24:30.

A Segunda Vinda de Jesus em Glória é a Esperança dos Cristãos Evangélicos para por fim ao caos instalado pela política humana em governar o planeta.

No entanto Satanás sabe desta máxima intervenção, e da urgência desta, e irá tentar falsificar esse evento para enganar a humanidade. A presente situação do planeta urge uma intervenção; as nações iradas umas com as outras maximizam a crise. A grande intervenção Divina se mostra urgente, e Satanás poderá enganar a todos contrafazendo a Segunda Vinda, imitando o retorno do Salvador – “para enganar, se possível, os próprios eleitos” Mateus 24:24.

A advertência de Jesus era quanto ao surgimento de uma falso Cristo, em uma falsa aparição na terra – “Se, pois, alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo aí! não acrediteis; porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que de antemão vo-lo tenho dito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do filho do homem” Mateus 24:23-27.

O mundo evangélico espera essa intervenção na pessoa de um anti-cristo, um político ou governante que pretende reestruturar o planeta, mas esse evento ocorrerá na própria personificação de Satanás imitando a Jesus. Trata-se do grande Engano – “Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis” (V.26).

Indicações escriturísticas nos permitem saber como ocorrerá a Segunda Vinda e evitar de ser enganado na contrafação Satânica. A Segunda Vinda de Jesus será:

VISÍVEL POR TODO O PLANETA e todos os habitantes deste, independente da circunferência da terra – “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém” Apocalipse 1:7.

UMA VINDA GLORIOSA, ACOMPANHADA PELOS ANJOS que reunirão os justos e os arrebatarão para o céu – “E ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” Mateus 24:31.

OCORRERÁ A RESSURREIÇÃO DOS JUSTOS MORTOS que também serão arrebatados até os céus (nuvens) onde Jesus estará esperando – “... nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor” I Tessalonicensses 4: 15-17.

JESUS NÃO DESCERÁ NA TERRA, mas os Justos serão arrebatados. Jesus em sua Segunda Vinda não irá manter diálogo com os Governantes da terra ou criar uma segunda situação política e espiritual na terra. “Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis (...) Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem” Mateus 24:23 e 27.

O PLANETA SERÁ DESTRUÍDO NA OCASIÃO DE SUA VINDA, não haverá uma nova ordem de coisas reestruturada por Jesus, nem a implantação de uma Nova Era de paz que ele venha inaugurar entre as religiões – “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas (...) a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão.Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” 2 Pedro 3:10, 12 e 13.