“A metade dos italianos (51%) avalia que a Igreja Católica deve dar sua opinião sobre normas discutidas ou aprovadas pelo Parlamento, de acordo com pesquisa publicada nesta terça-feira pelo principal diário da Itália."Os italianos concordam, de modo geral, com uma intervenção, se o tema for de interesse da Igreja. Mas há forte contraste a respeito da oportunidade deste comportamento", avalia Renato Manheimer, responsável pela pesquisa, encomendada pelo jornal Corriere della Sera"”.[BBC]
A igreja católica começa a assumir os moldes da idade média; desde a posse de Ratzinger uma nova postura tem sido adotada, mais agressiva em relação às suas doutrinas. Agora diante dos fatos políticos mundiais, a posição desta igreja tem sido norteadora. Os constantes apelos de Ratzinger ao terrorismo, seqüestros, e as posturas morais pelo mundo afora, tem sensibilizado o mundo político que olha o pontífice como um líder moral destacado dentre todas as nações.
O Apocalipse apresenta duas fases da igreja apóstata, sob o símbolo de uma igreja-estado; o primeiro é um animal (besta) “semelhante ao leopardo, e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão” Apoc. 13:1. Isto possivelmente porque a igreja vêm sob crença espiritual dos gregos (leopardo), os fundamentos políticos-religiosos dos medo-persas (urso) e a arrogância dos antigos babilônios (leão).
A segunda fase é representada sob uma “mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres” Apoc. 17:3. Agora a igreja apóstata assume o formato de uma igreja propriamente dita (pois mulher na profecia = igreja – Efésios 5:28-32). A igreja católica tem uma representação nítida nesta profecia pois é descrita como “vestida de púrpura e de escarlata, adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição” Apoc. 17;4.
E ainda são descritas as características que a fizeram distintiva na idade média como “embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus” Apoc. 17:6 – uma referência marcante da perseguição religiosa que realizou contra os cristãos que não aceitavam seus dogmas e doutrinas; milhões de pessoas morreram nas Inquisições; sem mencionar as Cruzadas contra os muçulmanos.
“A Igreja italiana tem se mobilizado de diversas formas nos últimos meses contra o projeto de lei, que ainda nem foi discutido pelo Parlamento. Com uma carta, divulgada na semana passada, a conferência episcopal italiana deixa bem claro que os seguidores da religião católica devem ser contrários a qualquer forma de ameaça à família. O documento fornece também diretrizes bem claras aos políticos católicos, que, de acordo com a carta, não devem de forma alguma votar leis que coloquem em risco a família tradicional”. [BBC]
O fato atual é que a Igreja Católica assume uma postura diante de questões da família (divórcio, aborto, homossexualismo etc) e questões de bioética, e esses trâmites estão sendo decididos pela sociedade no parlamento, e os italianos querem a interferência do Vaticano na política.
Aqui começa uma nova fase da Igreja apóstata no cenário profético; é aqui que ela é inserida novamente nos assuntos e na liderança política e começa ter força como instituição religiosa-estatal. Assim como no passado, as leis religiosas terão força política e logo veremos os dogmas católicos novamente impostos sobre a sociedade, com o apoio do estado e as vigências e punições conseqüentes. O quadro profético final começa a esboçar suas cores.
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