ISLAMISMO E PAPADO FRENTE A FRENTE

“O papa Bento 16 se encontrou com enviados de nações muçulmanas, em uma tentativa de contornar a crise nas relações entre o Vaticano e o Islã, causada por uma palestra feita pelo sumo pontífice na Alemanha no início deste mês. O encontro desta segunda-feira (25/09/06) ocorreu na residência do papa, em Roma. Embaixadores de 21 países e um representante da Liga Árabe participaram”. (BBC)


O mundo religioso parece caminhar para um grande ecumenismo. Católicos e islâmicos dão as mãos após 500 anos de ataques, guerras, carnificinas e perseguições. Em uma manobra calculada, o líder católico chamou a atenção de islâmicos e segue em uma cruzada diplomática para evangelizar o oriente médio. Os Cruzados norte americanos no campo de batalha seguem fazendo o trabalho sujo no Iraque, depois de subjugar o Afeganistão. A história se repete; o Vaticano tenta conquistar a Terra Santa, e para tanto uma grande Cruzada Moderna é investida.

“Gostaria de sublinhar o meu total e profundo respeito pelos muçulmanos”, disse o papa. Bento 16 pediu um diálogo sincero e respeitoso e afirmou que ambas as religiões deveriam rejeitar todas as formas de violência. Depois de seu discurso, o papa cumprimentou todos os enviados, um a um.O papa expressou “total e profundo respeito” pela fé muçulmana e disse que o diálogo entre as duas religiões é vital para o futuro. Em resposta, o embaixador do Iraque, Albert Telda, disse que "era tempo de deixar o ocorrido para trás e construir pontes".” (BBC)

Ratzinger recebeu seus oponentes religiosos como todos os papas o fizeram com reis e nobres do passado; sentado em um trono destacado, falou como se recebesse súditos de uma província rebelde. Sem pedir desculpas o líder católico foi evasivo, mas diplomático; educado mas, impassível. Disse o que disse, e ponto final.

“Da mesma forma, fiéis aos ensinamentos de suas próprias tradições religiosas, Cristãos e Muçulmanos precisam aprender a trabalhar juntos, como de fato eles já fazem em muitas tarefas comuns, para se proteger contra todas as formas de intolerância e para se opor a todas as manifestações de violência; quanto a nós, autoridades religiosas e líderes políticos, precisamos guiá-los e encorajá-los nesta direção. De fato, ‘se é verdade que, no decurso dos séculos, surgiram entre cristãos e muçulmanos não poucas discórdias e ódios, este sagrado Concílio exorta todos a que, esquecendo o passado, sinceramente se exercitem na compreensão mútua e juntos defendam e promovam a justiça social, os bens morais e a paz e liberdade para todos os homens’ (Declaração Nostra Aetate, 3)”. (BBC) – trecho do discurso de Ratzinger.

“O presidente americano George W. Bush ficou desconcertado quando foi questionado nesta segunda-feira se ele acreditava que a guerra no Iraque e o aumento do terrorismo eram "sinais do Apocalipse".

"Hã.... A resposta é que... Eu não havia pensando nisso desta maneira", foi a primeira reação do presidente, hesitando e provocando risos na platéia.

"Acho que eu sou uma pessoa mais prática", disse o presidente, depois de 34 segundos.

A pergunta foi feita por uma mulher na platéia no The City Club, em Cleveland, onde o presidente fez um discurso para marcar os três anos da invasão americana no Iraque, no início do que foi uma hora de perguntas ao presidente” (BBC).

Seriam as guerras do final do século 20 e início do 21, sinais do Apocalipse?

Há uma crescente certeza de que vivemos nos últimos dias deste planeta, e os eventos militares entre as nações ganham uma nova dimensão para cristãos.

Jesus mesmo afirmou em seu discurso profético do Fim do Mundo –“E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim” Mateus 24:6.

Isso porque as grandes projeções para este elemento na profecia de Jesus, estariam na I e II guerras mundiais, que forma extensiva a todo o planeta; certamente nas décadas de 20 e 40 do século 20 elas cumpriram esta profecia.

A 70 anos atrás “ainda não (era) o fim...”; mas o que dizer de nossos dias?

O Apocalipse tem uma seção reservada somente para eventos militares – a profecia das Trombetas – exclusivamente destacando as guerras da humanidade que interferiram na história (visite: www.apocalipserevelado.zip.net).

No Apocalipse os eventos militares na terra cessam com a 6ª trombeta, com a ação dos Otomanos sobre o Império Oriental no século 15; a derrocada do império é arrastada por alguns séculos até 1798 quando o Papa é preso pelos exércitos de Napoleão. Esses eventos militares ganharam destaque na profecia do Apocalipse por sua importância quanto ao papado, que oprimia os cristãos e monopolizava a religião.

Por sua vez, os EUA tem seu lugar na profecia, mas não caracterizado por sua ação militar, mas por sua influencia político-religiosa. O Apocalipse descreve os EUA como um dos dois animais protagonistas da segunda seção do livro (a partir do capítulo 12, veja em: http://apocalipserevelado.zip.net/arch2005-01-23_2005-01-29.html ).

O destaque da Revelação não é tanto as guerras que o “animal com chifres parecidos com o de cordeiro” (Apoc. 13:11) promove (Vietnã, Golgo Pérsico, Afeganistão, Iraque) mas o que esse país faz a nível político-religioso. Sua influencia com o segundo animal ou reino (Apoc. 13:2) o Vaticano, e como ele tenta levar todo o planeta “enganava os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia” (v.14).

A profecia segue destacando o engano, um sistema de adoração, uma imposição econômica, e um selamento que tem dimensão espiritual.

O Presidente norte-americano se engasgou por se surpreendido com o fato das pessoas associar sua investida militar com o Apocalipse... mas seu real poder em cumprir a profecia, está com o favorecimento que faz das doutrinas católicas dentro do seu país (aborto, santidade do domingo, família, liberdade religiosa e a política anti-gay).

Nossa preocupação deve estar nessa dimensão da política norte-americana. Até onde estamos sendo influenciados a nos assemelhar ao reino do Vaticano – “fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta” v.15.

Aqui está o fator do Fim tanto esperado.

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