O DESTINO DA JERUSALÉM TERRENA

“A polícia israelense entrou em confronto com fiéis palestinos em Jerusalém, próximo à mesquita de Al-Aqsa, uma das mais importantes do mundo islâmico, na manhã desta sexta-feira (09/02/07)


O local tem sido palco de tensão há dias, desde o início de um projeto de construção israelense que, segundo os manifestantes muçulmanos, colocaria em risco a estrutura da mesquita, que fica em um complexo sagrado para judeus e muçulmanos”.

Jerusalém tem sido o palco de centenas de disputas e invasões. A cidade já foi destruída 70 vezes e reconstruída em 3000 anos de história. Desde a sua tomada pelos filhos de Israel (Jos. 15:63) quando não conseguiram expulsar totalmente os Jebuseus que moravam ali. Por quê esta cidade é tão disputada? Desde os primórdios a cidade é o centro espiritual instituído por Deus na terra; o Rei de Salém, como era chamada na antiguidade, já havia recebido os dízimos de Abraão como sacerdote do Deus Altíssimo (Gen. 14:18).

Depois disto Davi e Salomão a transformaram no centro cúltico onde o Templo era o local de expiação dos pecados. Todo o mundo antigo deveria reconhecer em Jerusalém o local onde deveriam encontrar a presença Divina (Shekinah) a promessa de que Deus estaria no meio deles (Exo. 25:8). No Templo Jerusalém ficava a Arca do Testemunho, ou o símbolo do Concerto entre Deus e seu povo de que seriam a nação peculiar (Exo. 19:5). Dentro da Arca estava a Lei dos Dez Mandamentos, a expressão máxima de toda a Lei e Profetas que Jesus referenciava (Mat. 22:40).

Mas Jerusalém recebeu a condenação de Jesus (Mat. 23:37) e predisse a sua destruição pactual e rejeição final (Mat. 24:15 e 16). Desde a invasão dos romanos em 70 DC, Jerusalém não seria mais o centro cúltico nem a expressão da presença Divina (João 4:21-23). Jesus rejeitou a nação judaica assim como fora rejeitado como Messias e estendeu a raça humana inteira a sua presença; agora “onde estiverem dois ou três” (Mat. 18:20) em Nome de Jesus reunidos para adora-lo, ali estaria a presença Divina extendida, uma revolução cúltica.

Assim Yahweh descentralizara os cultos e estendera a todas capelas, igrejas e mesquitas que clamam o nome de Jesus. Não há mais um centro cúltico sobre o planeta até Jesus retornar e inaugura a Nova Jerusalém (Apoc. 21:2). Mas mesmo nesta nova cidade não haverá templo (Apoc. 21:22) e o próprio Deus estará vivendo entre os humanos “pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus”.

Neste futuro próximo a Nova Jerusalém se tornará o centro cúltico do Universo. As disputas por esta Jerusalém que conhecemos não tem valor algum. O Vaticano almeja tem o controle da cidade que é disputada ainda por judeus e palestinos. Mas haverá um evento que chamará a atenção do mundo político e militar, onde um contrafação se consumará em Jerusalém.

O próprio Satanás em breve imitará a Segunda Vinda e se manifestará em Jerusalém. Transfigurado de forma gloriosa mudara a ordem espiritual das coisas e tentará instalar um tempo de paz e ordem mundial, mas será detido pelo desencadear dos eventos finais que o próprio Deus iniciará – as Sete Pragas. O mundo religioso estará enganado pela falsificação que Satanás personifica e o governo espiritual que institui-se com o papado “o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e os homens mordiam a língua de dor.”

As cenas finais são como o profeta Joel visiualizou – “Ah! Aquele dia! Porque o dia do SENHOR está perto e virá como uma assolação do Todo-poderoso” Joel 1:15.

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