MARIA COMO MEDIADORA E OPERADORA DE SINAIS

Desde cedo Jesus teve de restringir a falsa crença das virtudes de Maria, pelo fato dela ter sido a mulher escolhida para gerar o Messias – “Uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram!

Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!” Lucas 11:27 e 28. Jesus destacou aqui mais a obediência ao mandamento Divino do que a veneração a Maria.

O famoso episódio das Bodas de Cana e a declaração de Jesus a Maria, tem sido atenuado como uma declaração respeitosa, mas na realidade é uma inserção de Jesus diante de sua mãe para que ela não interferisse nos negócios Dele o Messias e o Pai Celestial – “Mas Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora” João 2:4.

Maria ansiava o reconhecimento dos Fariseus e da igreja Judaica, porem Jesus em sua Sabedoria sabia que os caminhos do Pai eram outros.

Jesus mesmo não reconhecia a influencia de sua família de sangue, pois eles se opunham à Sua obra e não acreditavam Nele – “Falava ainda Jesus ao povo, e eis que sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, procurando falar-lhe.E alguém lhe disse: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-te. Porém ele respondeu ao que lhe trouxera o aviso: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos.Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe” Mateus 12:46-50.

Novamente Jesus valoriza a obediência acima de qualquer vínculo a Maria, Tiago e outros que pretendiam saber o melhor para Sua missão ou obra aqui na terra.

Jesus é o centro das Escrituras e todas Profecias gravitam em torno dEle. O que é construido além disso é pura tradição e não tem peso escriturístico.

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