“O Papa Bento XVI pediu aos católicos que voltem a freqüentar a missa: "Gostaria de pedir aos fiéis que santifiquem com alegria o 'dia do Senhor', o domingo, dia sagrado para os cristãos", disse o Papa a milhares de peregrinos reunidos no pátio de sua residência de verão, em Castelgandolfo, perto de Roma.
Os católicos deveriam assistir à missa todos os domingos e nas festas religiosas, mas a participação dos fiéis na celebração da eucaristia não pára de diminuir, apesar das recomendações dos bispos.” (2000 Agence France-Presse)
A reivindicação do Líder Católico do Domingo como dia do Senhor Jesus, é uma farsa.
Em todo Novo Testamento não há uma só referência ao domingo ou primeiro dia da semana como um dia santificado pelos primeiros cristãos.
O cristianismo era essencialmente uma religião que seguia os moldes judaicos e não se separou radicalmente dos princípios dessa dispensação.
Em Atos 2:46 “Diariamente perseveravam unânimes no templo” – revela a continuidade doutrinária que os primeiros cristãos seguiam, não abdicando da instituição judaica que o próprio Jesus seguira.
Elementos como o Sábado, as escrituras, a doxologia, as leis sociais, de saúde e moral nunca foram abdicadas da prática cristã primitiva.
O próprio Paulo, o apostolo revolucionário seguia os moldes judaicos-cristãos para sua relação com a igreja em Jerusalém – “Então, Paulo, tomando aqueles homens, no dia seguinte, tendo-se purificado com eles, entrou no templo, acertando o cumprimento dos dias da purificação, até que se fizesse a oferta em favor de cada um deles”. Atos 21:26
O próprio Paulo ao ser confrontado sobre sua suposta rebeldia aos fundamentos judaicos argumentou: “e que não me acharam no templo discutindo com alguém, nem tampouco amotinando o povo, fosse nas sinagogas ou na cidade (...) Porém confesso-te que, segundo o Caminho, a que chamam seita, assim eu sirvo ao Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei e nos escritos dos profetas”. Atos 24 12-14
Paulo acreditava ser o Judaismo e os ensinos da Lei e dos Profetas estarem de acordo com a nova dispensação Cristã. Afinal Jesus era o cumprimento das profecias para Israel e os Judeus.
Paulo mesmo, especificamente, adorava o Senhor Jesus no sábado – “No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido”. Atos 16:13
Todos os princípios Vetero-testamentários, sejam hebraicos, israelitas ou judaicos eram a base do cristianismo primitivo. Atos 13:44 “No sábado seguinte, afluiu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus” – o próprio Velho Testamento foi a Palavra de Deus durante os quatro primeiros séculos antes da formação do cano do Novo testamento.
O domingo só se tornou por tradição o dia do senhor (falso) a partir do Terceiro Século com a nomeação de Constantino, o Imperador , como o líder da Igreja Católica, agora Romana por adesão do mesmo Imperador.
Este dia foi publicado como santificado por vias da tradição, por associação pagã ao dia do sol, que Constantino adorava. A adequação do domingo como dia de adoração pela ressurreição de Jesus, não é sequer mencionada no Novo Testamento, ou associada a ensinos dos apóstolos.
Tratando-se de uma tradição nos reportamos às palavras de Jesus: “Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens”. Marcos 7:8
Nenhum comentário:
Postar um comentário